A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Whitney Houston
©DRWhitney Houston

As melhores músicas dos anos 80

Está na hora de pegar no walkman e recordar as melhores músicas dos anos 80, numa lista que vai de Whitney Houston a Bruce Springsteen, passando pela rainha Madonna.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
Publicidade

As melhores músicas dos 80 vão continuar a ouvir-se durante muitos e muitos anos. É natural. Afinal, a década deu-nos grandes hinos pop, canções de karaoke intemporais e algumas das melhores músicas para fazer exercício. Sem exagero. E, de Whitney Houston ("I Wanna Dance with Somebody") aos Tears For Fears ("Everybody Wants to Rule the World"), passando por Michael Jackson ("Beat It"), Madonna ("Into The Groove"), Prince ("When Doves Cry"), Bruce Springsteen ("Dancing in the Dark") e outros nomes inevitáveis, há música para todos os gostos nesta lista.

Recomendado: 10 músicas para dançar sozinho

As melhores músicas dos anos 80

“I Wanna Dance with Somebody”, Whitney Houston

Em 1987, Whitney Houston era dona de uma voz cristalina e tinha o mundo de possibilidades a seus pés. E esta música é reveladora da sua capacidade de irradiar calor e positividade através do som singular da sua voz. Apesar de a canção ter adquirido um tom agridoce depois da sua morte, ainda é possível ouvi-la, com 23 anos, a sorrir no refrão, convidando-nos para a pista de dança. Quem é que consegue resistir?

“Take On Me”, A-ha

O primeiro e maior sucesso do trio de electropop norueguês A-ha, “Take On Me”, ganhou uma popularidade internacional em 1985 à custa do seu inovador vídeo, premiado com seis MTV Video Awards. O infeccioso riff de sintetizador da canção, que Pitbull e Christina Aguilera viriam a samplar em “Feel This Moment”, de 2013, seria suficiente para garantir o seu lugar em qualquer lista de clássicos dos anos 80. Mas “Take On Me” também se distingue pela interpretação vocal de Morten Harket, gloriosa e aparentemente displicente.

Publicidade

“Don't Stop Believin'”, Journey

Goste-se ou não, “Don’t Stop Believin’” é uma espécie de rolo compressor emocional: quatro minutos de esperanças goradas e um retrato de almas perdidas e anónimas, em busca de sorte e amor nas ruas de uma fictícia South Detroit, com a voz assustadoramente elástica de Steve Perry em primeiro plano. Esta música representa o ápice da pop-rock de arena.

“Modern Love”, David Bowie

Bowie foi a todas os anos 80: fez duetos com Mick Jagger e os Queen, entrou em filmes tão diferentes como O Labirinto, de Jim Henson, ou A Última Tentação de Cristo, de Martin Scorsese, teve uma crise de meia idade que descambou numa barba preocupante e em Tin Machine. E, pelo meio, assinou algumas das melhores faixas da décadas, incluindo "Modern Love", de 1983, um naco de soul boogie niilista com Nile Rodgers na guitarra.

Publicidade

“Beat It”, Michael Jackson

Deslumbrados pela postura elegante e funky de Michael Jackson, é fácil esquecer o quanto "Beat It" rocka. E não é só pelo famoso solo de Eddie Van Halen. É aquele riff de guitarra perfeito – concebido por Jackson e interpretado pelo ás de sessão Steve Lukather –, aquela batida e o desespero cru na voz de Michael Jackson. O resultado é uma música genuinamente pesada, tanto psicológica quanto sonoramente.

“When Doves Cry”, Prince

Como um adolescente arrogante, Prince rejeitou quatro acordos com grandes editoras, exigindo autonomia artística, até que a Warner Bros. finalmente lhe deu o que queria. E, ainda assim, uma das suas melhores canções foi escrita a contragosto. O cantor já tinha dado por encerrada a banda sonora de Purple Rain quando o realizador Albert Magnoli lhe pediu uma balada para acompanhar uma cena do filme. Prince fez duas músicas durante essa noite. Uma delas era “When Doves Cry”.

Publicidade

“Into The Groove”, Madonna

Esta canção não podia ser mais dos anos 80. Está tudo lá, desde aquela linha de sintetizador à sua inclusão no filme Desesperadamente Procurando Susana, de Susan Seidelman. Curiosamente, a sua maior crítica é a própria Madonna, que anos após o seu lançamento, em 1985, disse que se sentia como uma totó a cantá-la.

“Blue Monday”, New Order

Com quase sete minutos e meio, “Blue Monday” é uma das maiores músicas que alguma vez chegaram ao top de vendas britânico. Com linhas de sintetizador vibrantes e as batidas metronómicas de uma caixa de ritmos, foi um claro ponto de inflexão na viagem dos New Order do pós-punk para terrenos mais dançáveis. Considerando que viria a tornar-se o single de 12 polegadas mais vendido de sempre, não será descabido dizer que foram por um bom caminho.

Publicidade

“Dancing in the Dark”, Bruce Springsteen

Bruce Springsteen roubou o título de um standard de antanho para escrever o seu próprio clássico, o melhor single do monumental álbum Born In The USA, de 1984. Cheia de ambição, frustração e energia sexual, “Dancing In The Dark” é a canção de Springsteen mais virada para a pista. E o espantoso solo de saxofone do falecido Clarence Clemons é a cereja no topo do bolo.

“Everybody Wants To Rule The World”, Tears For Fears

É fácil memorizar os anos 80 e encará-los como uma década de música foleira, balofa mas com pouca substância. O que é certo é que a década nos deu alguns dos momentos mais emotivos e emocionantes da história da música pop. É o caso deste hit de 1985 dos Tears For Fears, uma canção pop séria que funciona como uma meditação existencial.

Mais música para os seus ouvidos

  • Música
  • Portuguesa

A vida como a conhecíamos está suspensa. Nesta altura estamos todos a sonhar com o mesmo: sair de casa, abraçar amigos e família, jantar fora, ir a concertos, rebolar na relva. Enquanto aguardamos por dias melhores, é importante lembrar as coisas bonitas. Das varandas e janelas à volta do mundo chegam relatos e vídeos de pessoas a cantar, a tocar ou simplesmente a ouvir. Para lembrar que o Porto é a melhor cidade do mundo, decore estas músicas e cante também, como se ninguém estivesse a ouvir.

Recomendado: Leia aqui a edição desta semana da Time In Portugal

 

  • Música

Uma viagem com início em 1977 por canções ordenadas cronologicamente e que cheiram a natureza e a espaços exteriores, a verde, sol e água, a dias de possibilidades em aberto e a noites insinuantes. Algumas mais optimistas, outras intimistas, várias festivas. A Primavera soa melhor assim. 

Publicidade
  • Compras
  • Música e entretenimento

Foi o formato mais usado e lucrativo para ouvir música durante décadas, quase morreu durante a década de 1990 às mãos do CD, mas ganhou uma segunda vida como objecto de culto em pleno século XXI. Agora, entre resistentes, recém-convertidos e curiosos, já se compõe uma multidão jeitosa a dar uso ao gira-discos. Numa época em que a música circula livremente no meio digital, os vinis são cada vez mais uma certeza no mercado musical. Do pop/rock à electrónica, do metal ao jazz, nestas lojas encontra todo o tipo de discos, novos ou usados.

Recomendado: Os melhores concertos no Porto este mês

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade