Depois da Casa dos Ecos, a Symington inaugurou o Bomfim 1896 by Pedro Lemos. Um antigo armazém de vinhos da propriedade foi reconvertido num restaurante amplo e luminoso, com grandes janelões virados para o rio e para os socalcos do Douro. Dos fornos a lenha da cozinha aberta saem pratos que homenageiam o receituário português, criados pelo chef Pedro Lemos. Enguia fumada com brioche, maçã e rabanetes; vieiras, espargos e beurre blanc ou bife tártaro são algumas das propostas para entradas. Nos peixes, brilham pregados assados com farinha de pau e ervilhas ou tachos de arroz cremoso de lavagante para duas pessoas. Nas carnes, duas sugestões: peça o saboroso cordeiro de leite com bulgur e molho do assado ou o tenro novilho com puré de batata e legumes braseados. Não saia sem provar as sobremesas e beber um cálice de vinho do Porto, claro.
Cabrito assado no forno a lenha, bochechas de porco bísaro, saladas de tomate coração de boi (quando é tempo dele), arroz de salpicão ou arroz de costela à lavrador, alheiras reinterpretadas à luz das novas tendências, tortas de laranja ou tartes de cereja de Resende. Do restaurante mais tradicional, onde se faz o mesmo prato da mesma forma há mais de 30 anos, ao espaço mais vanguardista, comandado por chefs com estrelas Michelin no currículo, a gastronomia duriense é rica e bem tratada. Andámos pela região vinhateira a meter a colher nos pratos dos melhores restaurantes, porque tão importante quanto os vinhos que aqui se fazem é a comida que os acompanha.
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