Os restaurantes mais bonitos no Porto

Na carta há pratos de todos os cantos do mundo e nas paredes cinco intervenções de Fedor Rua que representam cada um dos continentes. O hall das casas de banho, com espelhos antigos e uma chaise longue, também merece ser fotografado.

Nem só de boa comida se faz um restaurante. No Cafeína, um clássico fozeiro, o ambiente também conta muito. Com cores sóbrias, madeiras escuras e toalhas bem engomadas, este é um daqueles clássicos intemporais onde é sempre bom voltar.

Construída sobre as rochas, a Casa de Chá da Boa Nova é um dos projectos mais emblemáticos de Siza Vieira. O peixe e o marisco são as estrelas da carta, criada pelo chef Rui Paula, e a vista para o mar é uma das mais-valias do restaurante.

Quando se pensa em mesas comunitárias no Porto, pensa-se no Brick, um restaurante descontraído, cheio de pormenores e bom gosto. Com os utensílios de cozinha pendurados no tecto e os livros nas prateleiras, é normal que se sinta em casa.

O Ikeda está instalado numa casa bonita no Campo Alegre e a decoração simples e minimalista é a sua imagem de marca. Excepto no piso de cima, onde o tecto está coberto por 3000 fotogénicas peças de origami.

O ambiente industrial-chic, com o cinzento a tomar conta das paredes, é a principal característica da decoração do Cantina 32. Mas os apontamentos de decoração, como as máquinas de escrever, as bicicletas e os quadros antigos, também são imagem da casa.

A localização do restaurante, no Porto de Leixões, ajudou a definir a decoração: há malas à entrada, um balcão de check-in, um painel com os cocktails da carta (em vez das partidas e chegadas) e um menu que é um passaporte.

N'O Paparico, a portugalidade não está apenas nos pratos. A decoração rústica é outra das características deste restaurante. Há paredes de pedra, uma lareira logo à entrada e louça bem arrumada nos armários de madeira.

Com uma decoração ao estilo colonial-chic assinada por Paulo Lobo (repare nos chapéus pendurados nas paredes), o Wish é um dos restaurantes com mais pinta na cidade. O bege, o dourado e o verde-garrafa são as cores predominantes.

É um dos restaurantes mais badalados da cidade, não só por causa da criatividade do chef João Cura, como do espaço: os armários altos, as paredes de pedra e o jardim nas traseiras marcam o restaurante, onde já funcionou uma mercearia.