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Cachaço de porco preto, caril e arroz tufado d'O Carniceiro
© João SaramagoCachaço de porco preto, caril e arroz tufado d'O Carniceiro

Cinco pratos com flores comestíveis que tem de provar no Porto

São flores, senhor, são flores. E são para comer. Com a chegada da Primavera brotam também as flores comestíveis – sim, aquelas que costuma deixar na beira do prato mas não devia. Indicamos-lhe cinco pratos com flores comestíveis que tem de provar no Porto

Escrito por
Teresa Castro Viana
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A utilização de flores na culinária, para dar sabor aos pratos ou como ornamento, não é uma novidade. Tanto os orientais, como os romanos e os povos do Mediterrânico já as usaram há milhares de anos. O costume chegou aos nossos dias e, apesar de Portugal ter pouca tradição no uso deste ingrediente, ao contrário de países como a França, a Itália ou o Japão, actualmente já se começa a notar um crescimento no que diz respeito a este assunto. E com o regresso da Primavera é cada vez mais comum encontrar estas flores à mesa, seja em saladas, pratos principais ou bebidas. Nesta lista, sugerimos-lhe cinco pratos com flores comestíveis que tem de provar no Porto. Se é uma pessoa mais convencional, então, este artigo sobre as melhores floristas no Porto deve interessar-lhe.

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Cinco pratos com flores comestíveis que tem de provar no Porto

  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Leça da Palmeira
  • preço 4 de 4
  • Recomendado

Acabada de entrar na carta da Casa de Chá da Boa Nova, esta sobremesa da autoria de Mafalda Cardoso e Ricardo Tiago, responsáveis pela pastelaria do restaurante, é um verdadeiro hino à Primavera. Disponível para provar em dois menus de degustação (de 21 momentos, a 160€; ou de 12 momentos, a 120€) é o segundo momento doce em ambos e funciona “quase como um limpa-palato”, explica Mafalda, por ser tão “fresca e leve”. No campeonato das flores comestíveis há calêndulas, com um travo amargo, servidas frescas e numa geleia de açafrão e calêndulas. Mas também há hibiscos, que trazem acidez, numa geleia e no explosivo; e rosas, numa gelatina de água de rosas recheada com um fruto vermelho, lima caviar e cravo chinês (flor que também é possível encontrar fresca nesta sobremesa). Conte ainda com um creme de kalamansi, um citrino asiático; uma namelaka (ou seja, uma “panacota mais cremosa”) de kalamansi e baunilha; um gelado de açafrão e baunilha panado em coco e um sponge cake de cardamomo. Como se não bastasse, é ainda terminada com pólen e pó de framboesa.

  • Restaurantes
  • Português
  • São Bento

Tal como a grande maioria dos pratos deste restaurante ao lado da Estação de São Bento, também este magret de pato (20€), que vai para a mesa laminado, é pensado para partilhar. Servido com puré de batata doce e cenoura com manteiga aromatizada de baunilha, leva ainda minicenouras, chalotas e um puré ligeiro de frutos vermelhos que “dá acidez ao prato”, explica o chef João Marques. Os amores-perfeitos brilham no prato, não só pelo aspecto estético, mas também pelo “toque amargo” que ajuda a criar uma ligação entre todos os elementos.

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  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Português
  • Baixa
  • preço 3 de 4
  • Recomendado

No restaurante do chef João Cura, as flores comestíveis são uma presença assídua na carta, e brilham tanto nos pratos salgados, como nas sobremesas. O peixe do dia (neste caso é corvina) com espargos verdes, brancos e silvestres, ervilha, ervilha torta e um molho feito à base de um assado de frango (21€), é um deles. E o aroma da flor de sabugueiro, que é apanhada no quintal do restaurante, “liga muito bem pelo ligeiro toque a limão que há no molho”, explica. Calêndulas e mini-rosas são outras flores que podem ser encontradas nos fotogénicos pratos da carta.

  • Restaurantes
  • Restaurantes
  • Vila Nova de Gaia
  • preço 4 de 4

Este soufflé de laranja sanguínea com crème brûlée na base, uma das novas criações de Ricardo Costa, é servido juntamente com laranja sanguínea marinada com Grand Marnier, gelado de pistáchio e creme de amêndoa, e faz parte do menu de degustação composto por oito a dez pratos, por 170€. A borragem branca foi a flor comestível escolhida para complementar o prato, não só por ficar “esteticamente bem”, como também pelo sabor “idêntico ao da flor da amendoeira”, explica o chef.

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  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Restaurantes
  • Santa Catarina
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

Cozido a baixa temperatura e marcado na chapa antes de ser servido, este cachaço de porco preto (7€) é uma das entradas obrigatórias na carta d’O Carniceiro. Regado com um incrível e apurado molho de caril vermelho – à base de tomate, pimentos, cenoura e leite de coco, e que “combina muito bem com os amores-perfeitos”, segundo o chef Miguel Santos –, leva ainda um topping de arroz selvagem frito que dá textura ao prato. Se quiser continuar a refeição num registo floral, peça os quiabos com caril verde, arroz basmati e pão naan (12€), servidos com flor e folha de capuchinha, ligeiramente apimentadas.

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  • Restaurantes

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  • Restaurantes

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