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De 12 a 15 de Julho recuamos ao tempo de D. Manuel I, Gil Vicente, entre outros quinhentos.
Há uns tempos eram os festivais de cinema. Começaram a aparecer que nem tuk-tuks, de todos os países e latitudes. Isto já depois da febre dos hambúrgueres, claro, e antes da febre dos anos 90. Agora – atenção que isto é uma espécie de ensaio, não estamos aqui a definir modas nem o seu tempo – têm sido as feiras quinhentistas ou pelo menos feiras com essas vontades medievais, a ganhar terreno. Ou seja: os flamingos que se cuidem, ou que não se atrevam a ir à Praça D. Fernando II, em São Pedro de Penaferrim, Sintra.
São quatro dias de festa onde se podem comprovar alguns dos ofícios que representavam grande parte da actividade popular da época de, por exemplo, D. Manuel I, como a tinturaria, a tecelagem e a moagem. É claro que uma feira quinhentista não se faz sem uma demonstração das armas desses tempos idos, por certo rudimentares e curiosas. E no que às crianças diz respeito nada como um passeio de burro ou uma oficina de padeiro.
Por falar em dar-ao-dente não esquecer a doçaria conventual (própria de Portugal e da Galiza). Também não vai faltar o teatro e a interpretação de várias personagens do mestre Gil Vicente. Tudo em bom, tudo quinhentista.