A melhor amiga do pão: as nossas cinco manteigas preferidas

A manteiga da Ilha das Flores é única, com um sabor poderoso, quase a queijo. Uma das razões para isso é ser batida à mão, mas depois há a matéria-prima. O leite é apenas retirado de vaquinhas autóctones que pastam livremente na ilha e tem um teor de gordura elevado, mesmo bom para fazer nata. Atenção que rança facilmente e por isso deve comer-se depressa e não deixar fora do frigorífico. Fácil.

Vinda directamente da ilha negra do arquipélago dos Açores, é a irmã da Uniflores, embora já recorra a métodos de produção mais industriais. Tem a vantagem de poder ser adquirida em embalagens de 500 gramas, coisa para durar… uma semanita.

E como não há duas sem três, eis mais uma manteiga açoreana, desta feita da Ilha do Faial. Pode não ser fácil encontrá-la, mas nas lojas Mercearia dos Açores costumam vendê-la (1,75€/250g). Como é óbvio, estamos perante natas pasteurizadas a partir de leite de vaquinhas cuja principal ocupação é pastar nos verdejantes terrenos insulares.

A única excepção às manteigas de vaca dos Açores é esta Marinhas, marca mítica de Esposende. O leite serve também para a produção de queijos da Lacticínios das Marinhas, a partir do qual se separa a nata, razão pela qual muitas vezes falta manteiga Marinhas no mercado.

É um dos produtores de queijo mais credenciados de Azeitão e foi dos primeiros a arriscar fazer a manteiga de ovelha. O sabor é forte, com notas a queijo, mas depois da estranheza inicial pode ser difícil regressar à antiga manteiga de supermercado.