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Fotografia: Jaccob McKayAmanita muscaria

Os melhores sítios para ver cogumelos no Porto e arredores

Para respirar ar puro e desconfinar a salvo das multidões, aproveite os melhores sítios para ver cogumelos no Porto e arredores.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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Há quem só repare neles na hora de os levar à boca, mas a verdade é que, antes de chegarem ao prato, é possível vê-los a enfeitar a natureza, nas matas, parques e jardins das nossas cidades. Por isso, se está com vontade de respirar ar puro e desconfinar a salvo das multidões, depois do trabalho ou nas manhãs de fim-de-semana, aproveite para descobrir os melhores sítios para ver cogumelos. Se quiser, até pode levar a câmara fotográfica e, porque não, arranjar o seu primeiro caderno de campo e ver se consegue distinguir os cogumelos venenosos dos comestíveis.

Como identificar cogumelos venenosos

Quer a verdade? Bom, talvez não esteja pronto para a ouvir: a verdade é que não há nenhuma regra universal para determinar quais são os cogumelos comestíveis e quais os tóxicos. “A Amanita phalloides [conhecida como cicuta-verde], que é uma das espécies mais venenosas, cheira bem, cheira muito bem, e quem provou – e sobreviveu – diz que é saborosa”, esclarece Rui Simões, co-fundador da Ecofungos. “Na dúvida, nunca se colhe, porque há várias espécies perigosas, com riscos de toxicidade mais ou menos altos, que são facilmente confundidas.” Neste caso em particular, um olhar menos treinado poderá não ser capaz de distinguir uma cicuta-verde de uma amanita-real (Amanita caesarea), que tanto pode ser cozinhada (simples, com sal e azeite, ou estufada com linguiça) como consumida crua (em carpaccios), ou de um míscaro-amarelo (Tricholoma equestre), um cogumelo considerado tóxico por acumulação, mas cujo consumo não é proibido em Portugal e é até muito comum, sobretudo em festivais gastronómicos, como o Míscaros, no Fundão. “O chapéu tem a mesma cor e às vezes aparecem no mesmo habitat, mas são várias as diferenças macroscópicas. É preciso olhar com atenção.” E evitar colher cogumelos perto de zonas industriais, perto de estradas ou de terrenos com agricultura intensiva, uma vez que os cogumelos têm uma excelente capacidade de absorção. O melhor mesmo é arranjar um compêndio e juntar-se a um grupo micológico, para as suas primeiras saídas de campo.

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Os melhores sítios para ver cogumelos no Porto e arredores

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Foz

Os seus 83 hectares e a frente de mar tornam-no especial. É, sem sombra de dúvidas, o sítio certo para fazer jogging, mas também para um piquenique ou uma simples pausa ecológica, incluindo com uma caça ao cogumelo. Mas fique a saber que este não é o único parque urbano do Porto onde pode encontrar o seu fungo preferido. Ficou com vontade de passear por todos? Força – e depois diga-nos o que encontrou.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Grande Porto

Integrado num dos corredores estratégicos da Estrutura Ecológica Municipal, o maior parque urbano do concelho da Maia destaca-se pela importante e espontânea mancha florestal, composta sobretudo por carvalhos e castanheiros, a que se juntam várias espécies de cogumelos durante o Outono. Não é por isso de estranhar que a autarquia promova regularmente passeios micológicos. Se não tiver paciência para esperar, sinta-se à vontade para fazer observações quando lhe der mais jeito.

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  • Hotéis

Na Serra da Esperança, há miradouros naturais com vistas para paisagens a perder de vista, mas não só. Na encosta, encontra-se o Convento de Belmonte, antigo convento dos Frades Menores de São Francisco da Covilhã, que se transformou em unidade hoteleira, mas manteve a arquitectura em anfiteatro. Melhor, só a tradição do Festival do Cogumelo Silvestre, que todos os anos leva à realização de workshops com saídas de campo para apanhar boletos.

  • Atracções

São 10.547 hectares de paisagem protegida e diversidade biológica elevada, com elementos característicos do Norte, Sul e Centro do país. Só por isso já vale a romaria, mas é entre Novembro e o início da Primavera que este cantinho da Beira Interior se transforma no reino encantado dos cogumelos, com o eclodir de duas centenas de espécies, não só no solo, como nos troncos das árvores.

Região da Beira Interior: zona sul do Fundão, zona norte de Castelo Branco, zona oeste da Quinta de Monte Leal e zona este do Castelejo.

Ser amigo do ambiente:

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  • Compras

Não queremos incentivar o consumismo, mas se estiver a pensar em comprar peças novas, fuja das marcas de fast fashion e opte por outras com uma pegada ambiental mais pequena. Para o ajudar, fizemos-lhe esta lista com nove marcas sustentáveis no Porto e arredores.

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