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Sete ideias geniais dos cientistas e investigadores do Porto

Escrito por
Mariana Morais Pinheiro
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No Porto não são só os chefs e os artistas que brilham sob as luzes da ribalta. Também temos muitos cientistas e investigadores que todos os dias têm ideias luminosas. Ora atente.

1. Construir uma casa em três dias. O SUMMARY é um estúdio de arquitectura portuense, incubado no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, que recebeu recentemente o prémio internacional Red Dot Award: Design Concepts, um dos maiores concursos de design a nível mundial, na categoria “Habitat”. O projecto vencedor chama-se “Gomos Building System” e consiste num sistema modular que permite construir edifícios de betão armado em tempo recorde.

2. Estudar a evolução de estrelas e planetas. Há quem receba dinheiro por viver no mundo da lua. Se não acredita, conheça Tiago Campante, o professor e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, que recebeu uma bolsa Marie Curie no valor de 160 mil euros para estudar a evolução de estrelas e planetas. O astrofísico, especialista em física estelar e ciência exoplanetária, vai desenvolver o projecto, que começa em Outubro deste ano, no Centro de Astrofísica do Porto.

3. Azulejos que produzem energia solar. E se os azulejos que cobrem a fachada do seu prédio tivessem mais do que uma função meramente decorativa? Um grupo de investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto desenvolveu uma tecnologia, chamada Portuguese Solar Tiles, que adiciona aos painéis fotovoltaicos, usados para converter a luz solar em energia eléctrica, imagens e logótipos para que se parecem com os nossos típicos azulejos.

A Universidade do Porto está a catalogar borboletas e não só
©DR

4. Catalogar aranhas e borboletas. O Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto é a primeira instituição portuguesa a participar no Global Malaise Program. Este projecto tem como objectivo catalogar artrópodes terrestres – um grupo que concentra 80% das espécies conhecidas e inclui animais como aranhas e borboletas – utilizando uma técnica inovadora de identificação de espécies através do ADN.

5. Tornar mais eficiente o consumo de energia. O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, no Porto, lidera um programa europeu, chamado FEEdBACk, que tem como objectivo “motivar uma utilização mais eficiente da energia”. Como é que vão fazer isso? Através de uma aplicação que recolhe dados dos utilizadores relativos aos hábitos diários. Depois, cria-se um padrão e definem-se estratégias de poupança adequadas a cada utilizador.

6. Substituir o café por bolotas. A sugestão é dada pelos investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, que desenvolveram um produto à base de bolotas com o objectivo de substituir o café e evitar os efeitos, que consideram negativos, que este tem nos consumidores.

7. Um “multibanco” que lhe mede as pulsações. Imagine que se dirige ao multibanco, mas em vez de levantar dinheiro ou de pedir um extracto da sua conta bancária, mede a tensão arterial, consulta o seu peso e os níveis de oxigénio no sangue. O projecto Health Kiosk, ou “quiosque da saúde”, foi desenvolvido por três investigadores do Instituto de Telecomunicações do Porto e tem como objectivo permitir aos utilizadores a recolha e a monitorização de dados e sinais vitais.

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