A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
DJ dança disco
©Yan Krukov

Cinco restaurantes para dançar no Porto

Quer bailar depois de jantar, mas sem sair do mesmo lugar? Conheça cinco restaurantes para dançar no Porto

Escrito por
Mariana Morais Pinheiro
Publicidade

Não lhe apetece andar a bater perna pela cidade, depois de jantar, à procura de um bar com boa música, onde beber um copo e prolongar um pouco mais a noite? Só de pensar na estafa, já perdeu o alento? Pois bem, aqui tem uma lista com cinco restaurantes para dançar no Porto, cinco sítios com comida farta, DJ's experientes e boa música para abanar o capacete sem ter de se mexer (muito). E, ao que parece, este é cada vez mais um conceito-tendência. Se a ideia lhe agrada, reserve uma mesa num destes espaços e vá ensaiando uns passitos.  

Recomendado: Os melhores bares no Porto

Cinco restaurantes para dançar no Porto

  • Restaurantes
  • Baixa

No novo espaço gastronómico do Porto, bem no centro histórico da cidade, convivem dois restaurantes japoneses bem diferentes. O Tokko, mais informal e descontraído, só serve almoços. E o Tokkotai, aberto apenas ao jantar, mais misterioso e sofisticado, tem diferentes espaços para diferentes experiências. Além do Pateo que partilha com o Tokko, possui um Sushi Bar, onde atrás de um balcão com lugar para seis pessoas e vitrinas cheias de peixe fresco trabalham os sushimen. Tem também uma Wine Cellar, uma sala mais resguardada onde brilha uma garrafeira com mais de 112 referências de vinho; uma Byōbu ou sala dos biombos, com apontamentos de arte e que pode ser reservada para eventos privados; e ainda a Izakaya. É neste bar japonês, de onde saem bons cocktails clássicos e de autor, que às quintas, sextas e sábados um DJ anima o ambiente até às duas da manhã.

  • Bares
  • Cervejarias
  • Baixa

Da cozinha semiaberta da Musa, no Passeio das Virtudes, saem óptimos petiscos que Ana Leão, João Baião e ​​Cristiano Barata, o trio maravilha, preparam. Tiras crocantes de orelha de porco katsuobushi para roer; paratha para partilhar, uma espécie de pão do Médio Oriente mas com massa folhada e acompanhado por labneh, grão e amba de dióspiro, uma espécie de molho israelita; biqueirão fumado sobre um brioche artesanal da padaria Garfa, inusitadas espetadas de couve, bifanas do cachaço e tartes de marmelo são algumas das coisas boas que aterram sobre as mesas que, depois da refeição, podem ser rebatidas para dar espaço a um pezinho de dança. Para refrescar a garganta, enquanto se abana o capacete ao som do DJ, há muita cerveja, claro. Têm 15 torneiras, oito ocupadas com as cervejas da casa e as restantes com convidadas.

Publicidade
  • Restaurantes
  • Boavista

O que é que acontece quando um arquitecto, um advogado, um engenheiro e um investidor formado em literatura russa entram num espaço repleto de história e potencial? Acontece um projecto cheio de pinta que está a dar que falar na cidade. O Marmorista surgiu da necessidade que este quarteto de sócios tinha em encontrar um sítio onde se pudesse “beber um copo a seguir ao jantar e ouvir música num ambiente relaxado, que primasse pela qualidade. Tanto dos ingredientes, como da música”, conta Filipe Teixeira, um dos mentores. Com uma cozinha mediterrânica, mas com alguns toques asiáticos, apresentam pratos como o bife tártaro com molho kimchi e togarashi, os raviólis de ricota e castanha com molho de boleto, o risoto de rabo de boi com pickles de cenoura ou o arroz de lavagante e tamboril. Para acompanhar há cocktails clássicos e de autor, óptimas sangrias, uma infinidade de destilados, várias cervejas e, todas as quintas-feiras, sextas e sábados ao jantar, DJ sets com os residentes Semedo, Tomás Lobo, Céline, Bruma e Helena Guedes.

  • Bares
  • Galerias

Qual é a coisa qual é ela que tem dez toneladas de livros lá dentro e não é uma livraria? É o Fé Wine & Club, um bar/discoteca/wine club, bem perto dos Aliados. Os livros serviram para forrar as paredes do espaço, cuja decoração é da autoria de Paulo Lobo. Códigos de IRS de 2011, antigas agendas, Diários da República ou até livros eróticos são algumas das coisas que estão enfiadas nas paredes. Este projecto, criado por quatro amigos, assume-se como uma paragem obrigatória na rota do copo ao final da tarde, com destaque para a oferta de vinhos – são várias dezenas de propostas seleccionadas pela Sogrape —, sangrias de autor e gins com fartura. Para forrar o estômago, antes de a noite se tornar bem animada até às 04.00, há tábuas de queijos e enchidos, tártaros de bacalhau, nachos com guacamole e outras coisas para petiscar.

Publicidade
  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Santa Catarina

É uma instituição na cidade, o destino perfeito para quem quer fazer a noite sem sair do mesmo lugar (e se chover lá fora, então, não há melhor). O Maus Hábitos é tudo. É um quarto andar repleto de possibilidades, onde se junta música, arte, comida, bebida e festa. Passe por lá para ver as exposições e, depois de alimentar o intelecto, sente-se no Vícios de Mesa, o restaurante do espaço com forte pendor vegetariano — pizzas em forno a lenha, saladas, pratos de falafel ou lasanhas abundam por aqui. Termine a noite a pedir um copo (ou vários) ao balcão, a meter conversa com o barman e a bater o pezinho ao ritmo da música.

Mais sítios onde dançar

  • Coisas para fazer

Nada melhor para descontrair do stress do dia-a-dia que abanar o capacete ao som de uma boa música, sozinho ou com amigos. Nesta lista encontra cinco sítios para dançar no Porto, com estilos vão do merengue ao rock.

  • Noite
  • Estabelecimentos de diversão noturna

A noite no Porto é um mundo pequeno, mas intenso, concentrado num punhado de zonas de grande actividade onde é possível aliar espaços clássicos a muitas casas que vão aparecendo com ideias novas. Este guia conciso do que fazer na Invicta, entre a saída e a reentrada em cena do sol, tem tudo isso – da cerveja artesanal para embalar o fim do dia, aos templos da dança onde as horas não contam. Mas antes ainda de começar a beber copos, ou a dar um passo de dança, aproveite e reserve mesa num dos novos restaurantes da cidade. Divirta-se, mas com juízo.

Recomendado: Os melhores clubes para sair à noite no Porto

Publicidade
  • Música

Nesta época de isolamento social, não devemos deixar de fazer o que nos faz felizes. Se dançar o faz feliz, dance, mesmo que não tenha companhia. Há momentos em que nenhuma companhia do mundo é melhor do que a nossa. Faça como Bruce Springsteen, Billy Idol ou Robyn e dance sozinho, como se ninguém estivesse a ver. Se os vizinhos se queixarem do barulho, nós assumimos a culpa.

 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade