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Livraria Bertrand
Fotografia: Manuel Manso

Cinco clubes de leitura para ficar atento nas próximas semanas

A leitura é, tal como a pesca à linha, uma actividade solitária. Mas quando a tarefa está terminada é possível juntar outras pessoas que passaram pela mesma experiência e fazer uma caldeirada. Eis os melhores sítios para a experimentar

Escrito por
Luís Leal Miranda
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Cinco clubes de leitura para ficar atento nas próximas semanas

Culturgest
  • Atracções
  • Avenidas Novas

Existe há mais de 10 anos e é o mais antigo e respeitado grupo de leitores da cidade. A 30 de Outubro esta Comunidade de Leitores embarca em A Nave dos Loucos, de Katherine Anne Porter, o terceiro livro de um ciclo de seis obras que exploram o comportamento dos seres humanos em tempos de grandes convulsões sociais. Muito apropriado para os dias que correm. Se não vai a tempo de ler o livro de dia 30 aponte para a data de 13 de Novembro e atire-se a “Infravermelho”, de Nancy Huston.

Culturgest, Sala 1, 18.30, entrada livre

Clube de Leituria
  • Coisas para fazer
  • Eventos literários
  • Grande Lisboa

É já esta quinta-feira, dia 19, que se vai esmiuçar Os Livros Que Devoraram o meu Pai, de Afonso Cruz, na Leituria. A livraria independente da Estefânia tem uma programação regular e promove dissecações de obras literárias uma vez por mês, sempre às quintas-feiras. 

Leituria, 18.00, entrada livre.

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Ler no Chiado
  • 5/5 estrelas
  • Compras
  • Parque das Nações
  • Recomendado

A livraria mais antiga do mundo organiza vários encontros entre devoradores de livros. Dia 9 de Novembro fala-se de O Diário de Anne Frank, um dos livros mais populares do século passado, que foi recentemente editado em banda desenhada. A jornalista Bárbara Wong e a escritora de livros infanto-juvenis Margarida Fonseca Santos fazem parte de um painel moderado por Anabela Mota Ribeiro. Dia 20 de Novembro discute-se Almas Mortas, de Nikolai Gógol. 

Bertrand Chiado, 18.30, 5€ (convertidos em vale para usar nas livrarias).

Comunidade de Leitores
  • Coisas para fazer
  • Eventos literários
  • Lisboa

O lindíssimo Franny e Zooey, de JD Salinger, está com desconto de 10% nesta livraria dos Anjos, por isso há poucas desculpas para não o ler até dia 28. É às 16.00 desse sábado que a comunidade de leitores da Tigre de Papel começa a debater a história dos irmãos Glass, garotos superdotados que se confrontam com questões de fé, amor e outros temas que causam desconforto na cabeça ou no peito. 

Livraria Tigre de Papel, 16.00, entrada livre.

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5. Comunidade de Leitores da Biblioteca da Penha de França

Marque na agenda: na última quarta-feira de cada mês, às 17.30, juntam-se na Biblioteca da Penha de França os médicos legistas da literatura. De bisturi metafórico em punho vão esventrar O Dia Cinzento, de Mário Dionísio, já no dia 25. Nos restantes meses o objecto de estudo em cima da marquesa será A Cruz de Santo André, de Camilo José Cela (29 Novembro), e o obrigatório Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, a 27 de Dezembro.

Biblioteca da Penha de França, 17.30, entrada livre.

Outras leituras

Bangladesh e outros contos de Eric Nepomuceno
  • Arte

Voz pausada, sorriso franco, simpatia indiscutível, muitas milhas percorridas, histórias acumuladas e memórias para reciclar. Tradutor, jornalista, ficcionista, em 2018 perfaz 70 anos de idade. Foi uma das figuras da edição deste ano das Correntes D’Escritas, festival onde escutámos o seu linguajar solto do Rio de Janeiro. 

A meteorologia das almas de Marina Perezagua
  • Arte

Há uma possibilidade de bonança, mas o caminho destas personagens nem sempre se deixa torrar pelo sol. Violento, inquietante, cruel e insólito são apenas alguns ingredientes de A Tempestade, autêntica central meteorológica dos estados das almas e corpos humanos. Marina Perezagua (Sevilha, 1978), a mesma autora do aclamado Yoro, editado em Junho de 2016, ajuda-nos a navegar por esta colectânea de contos. 

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"Constantinopla": um belo livro de viagens do século XIX
  • Arte

Edmondo de Amicis (1846-1908) é recordado quase exclusivamente por Coração (Cuore), um livro para rapazes cuja pedagogia dos “bons sentimentos” envelheceu mal, mas que, quando surgiu, em 1886, teve extraordinário sucesso em Itália, cuja unificação recente a obra exaltava. Porém, De Amicis foi também um viajante muito activo e publicou meia dúzia de livros em que verteu impressões colhidas em Espanha, Londres, Holanda, Marrocos, Paris e Constantinopla. 

Os livros que vamos querer ler em 2018
  • Arte

Um ano não chega para ler tudo, nem tudo tem que ser lido este ano. Partilhamos algumas prioridades para organizar a agenda e contar o número de vezes que o candeeiro vai ser desligado para lá da hora. 

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