★★★☆☆
A série da Netflix adapta o comic (re)criado por Neil Gaiman, com uma mescla de fantasia, terror sobrenatural e entidades mitológicas.
★★☆☆☆
Niels Borchert Holm, o autor de A Game of Secrets (HBO Max), um documentário sobre o caso Football Leaks, certamente foi mal informado, foi ingénuo ou não fez o trabalho de casa, quando foi buscar uma pessoa com os pergaminhos do líder da claque dos Super Dragões para ser um dos participantes deste filme e falar em prol do hacker Rui Pinto, ao lado de pessoas como Ana Gomes, o advogado Francisco Teixeira da Mota ou um jornalista do The New York Times que investigou o caso. É o tipo de escolha que mina de imediato a credibilidade, a objectividade e a imparcialidade de A Game of Secrets, que omite também, por exemplo, as simpatias clubísticas de Rui Pinto e o facto de ele não ter feito qualquer menção ao seu clube nos leaks que divulgou (Holm, por outro lado, não se esquece da tentativa de extorsão feita por Pinto ao director da Doyen Sports, nem de referir dois roubos de dinheiro feitos por ele online num banco antes deste caso, e um contacto com o seu advogado para saber a forma de fugir ao pagamento de impostos).
O caso Football Leaks dava de certeza uma série documental de vários episódios, se analisado em profundidade e detalhe, e o que temos em A Game of Secrets é uma súmula apressada e compacta, para caber no formato canónico da hora e meia de duração.
