A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Burning Ghosts
©DRBurning Ghosts

Dez concertos a não perder no Jazz em Agosto

Em Agosto, o jazz vai à luta. Marque as datas na agenda e, entretanto, inscreva-se numas aulas de boxe.

Escrito por
José Carlos Fernandes
Publicidade

O panorama político internacional dá sinais inquietantes e o Jazz em Agosto não podia ficar-lhe indiferente. A sua programação sempre privilegiou o lado mais desalinhado e irreverente do jazz, mas este ano decidiu partir para a confrontação – no sentido civilizado do termo – e preparou um cartaz dominado pelo “jazz de combate”.

Dado o contexto da sua origem, o jazz sempre conteve um veio de insubmissão, embora esta tenha ficado esquecida por as elites o terem domesticado e convertido em música de fundo para degustar whiskeys irlandeses de 12 anos – como, há muitos anos, foi abruptamente exposto por Vini Reily, numa das suas primeiras visitas a Portugal, “o jazz era a música dos negros pobres, agora é a música dos brancos ricos”. A maior parte do jazz que vai ouvir-se em Agosto próximo na Fundação Gulbenkian não ambiciona servir de aveludado pano de fundo a discussões sobre os méritos e deméritos dos blended whiskeys face aos single malts, mas sim mudar o mundo.

[todos os concertos na Fundação Gulbenkian (pequeno auditório e anfiteatro ao ar livre), durante o mês de Agosto]

Em Agosto, o jazz vai à luta

O Jazz em Agosto inclui ainda

Maja S.K. Ratkje: electrónica solo: sex 2, 18.30. 6€

Ingrid Laubrock & Tom Rainey: duo de saxofone e bateria: sáb 3 21.30. 6€

Abdul Moimême: solo, com guitarra e objectos: dom 4 17.00. Grátis

Toscano/Pinheiro/Mira/Ferrandini: com Ricardo Toscano (saxofone), Rodrigo Pinheiro (piano), Miguel Mira (violoncelo) e Gabriel Ferrandini (bateria): dom 4 18.30. 6€

Zeena Parkins & Bruce Chase: duo de harpa eléctrica e bateria: sáb 10 18.30. 6€

ERIS 136199: trio com saxofone e duas guitarras: dom 11 18.30. 6€ 

Aproveitar o mês à grande

  • Música

É difícil falar em concertos em Lisboa durante o mês de Julho e não falar nos festivais de Verão. É lá que tocam os maiores e mais populares artistas: dos Vampire Weekend no NOS Alive, aos Kraftwerk no EDPCOOLJAZZ, passando pelos históricos Slayer no VOA ou Lana Del Rey no Super Bock Super Rock, entre muitos (tantos) outros. É difícil mas não é impossível, porque há vida e grandes concertos para além dos festivais: dos Muse no Passeio Marítimo de Algés a Rod Stewart e os Tool na Altice Arena. Recomendado: Concertos em Lisboa – Os melhores concertos mês a mês

  • Coisas para fazer

Este ano ele armou-se em difícil, mas qualquer dia temos o Verão aí à porta. E, com ele as esplanadas, os caracóis e a sardinha assada, os festivais e o cinema ao ar livre. Não sabe o que vestir, onde ir ou o que fazer? Não se preocupe – nós damos uma ajuda. Renove o guarda-roupa, refresque-se com o que de melhor se faz nos bares e aproveite os espaços verdes para se estender e relaxar. 

Publicidade
  • Coisas para fazer

De alto a baixo, são 850 quilómetros de areal. Não o corremos todo de uma vez. Fomos correndo. Bem vistas as coisas, levou anos, mais de uma década. As revistas que lhe dizem tudo sobre a sua cidade sempre fizeram questão de lhe dizer também como fugir dela. E todos os anos lhe foram oferecendo centenas de páginas avulsas sobre as grandes zonas de praia do país. Minho, Douro Litoral, Aveiro, Oeste, Sintra, Cascais, Caparica, Arrábida, Costa Alentejana, Algarve: mal o tempo fica de feição, mergulhamos a fundo em todos estes lugares com alguma edição especial da Time Out Lisboa ou da Time Out Porto. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade