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Fisga - Warehouse
© Eduardo MartinsFisga Warehouse

Conheça estes 11 espaços de coworking no Porto

Anda à procura de um sítio para trabalhar? Conheça estes 11 espaços de coworking no Porto.

Escrito por
Patrícia Santos
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Pertence àquele grupo de pessoas que se distrai facilmente quando trabalha em casa? Preferia ter uma secretária, colegas e andar de marmita para trás e para a frente? Não diga mais nada. Fizemos uma lista com 11 espaços de coworking no Porto, onde pode desenvolver os seus projectos com o mesmo conforto que teria em casa, mas com a seriedade de um escritório profissional – e ainda um melhoramento substancial na decoração. Há escritórios para todos os gostos – cafetarias, sítios com aulas gratuitas e até vista para o mar.

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Espaços de coworking no Porto

  • Coisas para fazer
  • Foz

Desde Junho de 2021 que o Edifício Transparente serve de casa ao Workin, um cowork em constante expansão que beneficia de uma vista privilegiada para a orla marítima do Porto e Matosinhos. Com o passar dos anos, os 650 metros quadrados passaram a mais de 2200, pelo que o projecto já ocupa cinco pólos distintos dentro do imóvel, ao longo dos quais se espalham espaços de trabalho em regime open-space, escritórios privados, salas para reuniões e zonas de lazer. De acordo com Tiago Carvalho Araújo, co-fundador e CEO, “a ideia é continuar a crescer e, se possível, estender-se a toda a propriedade”. 

Para fazer parte desta comunidade, que conta com mais de 350 utilizadores de cowork e flexwork e acolhe mais de 60 empresas – como a Siemens, a WebSummit e a Wunderman Thompson –, precisa de escolher entre quatro modalidades, cujo preço inclui despesas como água, eletricidade e limpeza. Enquanto a primeira oferece um ambiente personalizado e foi pensada para startups, pequenas e médias empresas e multinacionais (180€/mês), a segunda, destinada a nómadas digitais, freelancers e pequenas equipas, oferece a possibilidade de trabalhar nas chamadas flex desks (140€/mês). Packs de 10 e cinco dias têm um custo de 100€ e 60€ mensais, respectivamente.

  • Coisas para fazer
  • Bonfim

Quando abriram a Fisga Garden (Rua do Bonjardim, 1160), no início de 2020, Tiago Pires, Rafael Pinto e Pedro de Castro, do colectivo Grandpa’s Lab, tinham um objectivo claro: formar “uma comunidade de criativos e de designers que possam trabalhar em conjunto, desenvolver parcerias e projectos profissionais”, contaram, na altura à Time Out. Dessa vontade, nasceu um conceito que reúne, num único sítio, uma área laboral moderna, dividida entre open space (a partir de 55€/mês) e escritórios particulares (a partir de 250€/mês), sala de reuniões, cozinha, armazém e estúdio de vídeo e fotografia. O jardim nas traseiras, onde é possível organizar eventos, trabalhar ou até almoçar ao ar livre, é o grande chamariz da marca, que disponibiliza ainda chuveiros e serviço de entrega de correios.

Em Julho de 2023, esta comunidade ganhou uma nova dimensão com a abertura da Fisga Warehouse (Rua de Santos Pousada, 826), um espaço com três pisos que trouxe à cidade mais um local de partilha e apresentação. Enquanto no primeiro encontra a nova sede do Grandpa’s Lab, projecto voltado, entre outras coisas, para o video mapping e a instalação visual; no segundo depara-se com a zona de coworking, dividida entre open space (a partir de 65€/mês) e escritórios particulares (a partir de 300€/mês). O terceiro é onde a agenda cultural e diversos programas comunitários ganham vida.

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  • Coisas para fazer
  • Baixa

Em 2018, a cadeia de alojamento Selina chegou ao Porto, onde abriu o seu primeiro hotel em solo europeu. Um ano depois, a cidade assistiu a uma outra estreia do grupo, que escolheu o emblemático edifício árabe do antigo Depósito de Materiais da Companhia de Cerâmica das Devesas para acolher o seu primeiro projecto inteiramente dedicado ao cowork. O espaço, especialmente pensado para nómadas digitais e empreendedores, é grande. No rés-do-chão do imóvel, que sofreu obras mas conservou a traça original, há uma sala polivalente, apta a receber diversos eventos, de congressos a workshops e exposições. Mesmo em frente, encontra o Torto, um bar com grafitis nas paredes, cocktails de autor e uma carta de petiscos à qual é difícil resistir. Já no primeiro andar, uma área ampla com cabines telefónicas, ficam as impressoras, as hot desks diárias (a partir de 10€) – uma zona com sofás e mesas altas na qual o coworker não tem um lugar fixo – e as dedicated desks mensais (a partir de 190€), para quem procura um poiso único, no qual possa deixar as suas coisas. No último piso há escritórios privados (a partir de 400€/mês). Independentemente do sítio que ocupar, pode sempre participar, de forma gratuita, nas aulas disponíveis diariamente – yoga, pilates ou meditação –, e conta com acesso  cozinha.

  • Coisas para fazer
  • Baixa

Tiago Carvalho Araújo, co-fundador e CEO do Workin, juntou-se a Tomás Pitta para a criação da novíssima DehouseTrindade. Com 900 metros quadrados e capacidade para 140 postos de trabalho, este espaço beneficia de uma localização privilegiada no centro do Porto, rodeado de vários serviços e com fácil acesso a diferentes meios de transporte. Segundo os fundadores, assenta em três pilares fundamentais: “tudo pode ser co-desenvolvido, co-criado e co-compartilhado”. Com o objectivo de “fomentar uma cultura de trabalho positiva e flexível”, oferecem a conveniência de um horário de funcionamento ininterrupto, ou seja, 24 horas por dia, sete dias por semana, e uma Nap Room, na qual os membros da comunidade podem descansar sempre que sentirem necessidade. Proporcionar uma agenda de actividades e eventos semanais também está nos planos da dupla de empreendedores, que pretende levar a marca a outras zonas do país – no momento, além do Porto, está também presente em Braga. Para ter um lugar na DeHouse Trindade, há duas modalidades disponíveis: a estação de trabalho flexível fica por 160€ e a fixa por 220€. O grande diferencial deste projecto será, contudo, um hotel contemporâneo, com 26 quartos, instalado no mesmo edifício, assinalando a estreia no mundo do coliving. Apesar das obras já terem começado, só devem estar concluídas em 2025.

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  • Coisas para fazer
  • Cedofeita

Há várias razões para visitar o Land Porto. A mais quotidiana é a do coworking, área com 12 postos de trabalho. Fica debaixo da clarabóia e tem uma característica invulgar no contexto dos espaços de coworking, que é a de não haver horários, podendo ser usada 24 horas por dia e sete dias por semana. Outra vertente em que se aposta no Land é a dos workshops, tanto de gastronomia como de ilustração, fotografia e tipografia, por exemplo. Em breve haverá formações mais prolongadas, com destaque para as artes digitais, o marketing online e outras possibilidades. As conferências também têm lugar neste espaço.

  • Compras
  • Cedofeita

Há projectos multifacetados e depois há a CRU Creative Hub, que reúne, sob o mesmo tecto, coffee bar, loja de design, estúdio de fotografia, estúdio de áudio, galeria de exposições e cowork dirigido a actividades criativas. Para usufruir deste último recurso – um open space dividido em ateliers para uma ou duas pessoas, mesas individuais, mesas partilhadas, copa e zona de refeições –, pode escolher entre cinco modalidades que vão de 75€ e 150€ por mês. A primeira dá direito, durante 10 dias, a mesa flexível individual, impressora, sala de Skype e quatro horas da sala de reuniões. Já a segunda permite aceder a atelier duplo com três estantes para arrumação, impressora, recepção de correspondência e uso ilimitado das salas referidas. As mais-valias da CRU, contudo, não se ficam por aqui. Além de, semanal e mensalmente, organizar eventos reservados à comunidade, que são ideais para socializar, dispõe de um pátio com 40 metros quadrados de sossego, sol e esplanada, no qual pode ler, almoçar ou jogar pingue-pongue. Oferece ainda acesso à sua rede de parceiros europeus, o que garante a possibilidade de trabalhar a partir de locais em Lisboa, Viana do Castelo, Funchal, Londres, Madrid, Barcelona, Berlim, Hamburgo, Sofia, Istambul, Izmir e Riga.

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  • Compras
  • Bonfim

Desde a abertura, em 2018, que Inês Petiz e Helder Vilares se dedicam a acolher trabalhadores independentes e empresas no Synergy, um local cheio de possibilidades para mentes criativas e empreendedoras. Para se instalar aqui, pode optar pelo registo semanal (50€), diário (10€) ou mensal: full-time (130€) e part-time (75€). Todos têm lugar no open space e incluem café e água, bem como acesso a impressora wi-fi A4 e A3 a cores, mas os dois últimos também permitem, por exemplo, utilizar a área lounge, com cozinha totalmente equipada, esplanada e jardim relvado, e ter 10 por cento de desconto no aluguer dos espaços para quando precisa apenas reunir a equipa, receber clientes, fazer um workshop, formação ou conferência. Caso queira mais privacidade, reservar um escritório (250€ ou 350€) é a resposta, ainda que obrigue a um contrato mínimo de seis meses. Para Inês, “o sentimento familiar” vivido no cowork “é o que mais o destaca. O facto de almoçarmos (5€/pessoa) todos juntos, diariamente, com comida caseira portuguesa, faz com que as pessoas se conheçam muito melhor e criem laços”, garante.

  • Coisas para fazer
  • Cedofeita

Enquanto galeria, loja, agência criativa e cowork, a Circus Network tem sido um dos pilares da arte urbana, ilustração, música e design no Porto. Além de venderem diferentes tipos de obras (desde telas originais a prints e pequenas esculturas); material para graffiti; roupa; livros e discos, também organizam exposições, workshops, residências artísticas e pinturas de murais – inclusive, o primeiro mural legalizado de arte urbana da cidade, em Miguel Bombarda, foi promovido pela marca. O atractivo espaço de coworking, que proporciona um ambiente relaxado e multidisciplinar, fica por baixo da galeria e tem lugar para 10 freelancers criativos de áreas como vídeo, fotografia, animação, design gráfico e programação. Estes contam com mesa dedicada, cadeira, cacifo, wi-fi e domiciliação de correspondência, além de poderem usar a kitchenette, pátio exterior, sala de reunião e sala de estar. Para tal, basta reservar sítio por um dia (10€) ou mês (100€ ou 150€, dependendo se é para uma ou duas pessoas).

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  • Coisas para fazer
  • Centros culturais
  • Cedofeita

Um espaço de trabalho que alia 100 por cento de flexibilidade – aqui não há planos mensais, semanais ou diários, cada utilizador paga apenas as horas exactas (2€/cada) que trabalha – ao conforto de um escritório fora do vulgar. É assim o Temporada, que se apresenta como o primeiro cowork-café do país. Inserido no Quarteirão das Artes de Miguel Bombarda, o projecto de Vítor Miller pode ser ainda a solução para os que procuram um sítio agradável para realizar eventos, sejam workshops, palestras, reuniões de trabalho ou momentos de lazer. Também é possível trabalhar na cafetaria, onde paga apenas o que consumir. Há opções veganas irresistíveis, ideais para um coffee-break ou light lunch fora do comum. Para relaxar, rume ao pátio.

  • Coisas para fazer
  • Baixa

A zona de trabalho faz lembrar uma sala de aulas das décadas de 1950 e 60, com as suas mesas de tampo grande, decoradas com globos terrestres e distribuídas por um longo corredor. O espaço divide-se entre dois pisos, que acolhem não só o cowork, mas também um bistrô. Para apanhar ar, há duas esplanadas e dois jardins. As modalidades disponíveis agradam a todos: quem quiser quebrar a monotonia, pode optar pela diária (12€) ou por part-time, que permite ocupar uma mesa três vezes por semana (70€). Já os planos full-time custam 90€ e 140€ por mês, dependendo se tem mesa fixa associada ao utilizador ou não. Estes últimos dão ainda acesso a chá, café e água, sala de reunião, 20 por cento de desconto no bistrô, cacifo e residência fiscal.

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  • Coisas para fazer
  • Taipas

É em pleno centro histórico do Porto, num edifício centenário que em tempos funcionou como tipografia – daí o nome –, que vive a Typographia Cowork. Mais do que um espaço de trabalho, pretende ser “local de convívio, partilha de conhecimento e reflexão sobre a cidade e as suas dinâmicas”. Os utilizadores têm acesso a instalações amplas, armários, salas de reuniões, sala de conferências, área de convívio e kitchenette, além das comodidades básicas de qualquer escritório, como internet, impressora e atendimento telefónico. Ao seu dispor, existem três planos mensais: o virtual (30€), que inclui domiciliação fiscal e recepção de correspondência e chamadas; o nómada (80€), que garante lugar numa mesa partilhada e cacifo privado; e o fixo (130€), que concede mesa individual e área extra de arrumação. Nas pausas do trabalho, vale a pena olhar para cima: o tecto trabalhado do século XVII é deslumbrante. Aos fins-de-semana e feriados, é possível utilizar o espaço para eventos e workshops.

Para fazer uma pausa

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

O Porto está particularmente bem servido neste departamento. Sim, não nos poupamos de elogios à cidade. Do Parque de Serralves ao Jardim das Virtudes, é difícil cansarmo-nos dos espaços verdes espalhados um pouco por todo o lado. Cada um tem a sua história, a sua identidade, e o seu melhor ângulo para a fotografia nas redes sociais. É fácil perceber porque é que estes são os melhores parques e jardins no Porto: são boas opções para passear ao fim-de-semana, fazer algum exercício fisico ou até para descansar no final de um dia longo de trabalho.

  • Coisas para fazer

O Porto está cheio de paisagens deslumbrantes e de lugares onde ficar deslumbrado delas. Vá em passeio pela cidade e alimente o olhar, a alma e o seu feed do Instagram com esta lista dos melhores miradouros no Porto. É um plano infalível para aproveitar o bom tempo. Se depois disso quiser exercitar o corpinho, pode sempre apostar num dos melhores sítios para correr ou para andar de bicicleta no Porto. Quando o dia estiver a terminar, se estiver a precisar de recarregar energias, encomende o lanche ou o jantar a um dos restaurantes saudáveis da cidade.

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