Um dos antigos armazéns junto ao Tejo é agora ocupado por um restaurante e clube para todas as horas. Se de dia é a cozinha que manda, à noite os pratos são outros – a pista de dança abre-se aos fãs de perreo.
Primeiro, um pouco de história. O reggaeton é um género influenciado pelo reggae, pelo hip-hop e pelo dancehall, que se tornou popular entre os jovens porto-riquenhos na década de 1990 – altura em que surgiram alguns dos nomes mais sonantes deste estilo (como Tego Calderón, Daddy Yankee e Don Omar), que se manteve, desde então, muito popular em vários países do Caribe e da América Latina. Também no país vizinho, são poucos os espaços nocturnos que não lhe dedicam pelo menos uma noite por semana. Por cá, o fenómeno é mais recente, mas cada vez mais popular. Prova disso são estes sítios em Lisboa para ouvir reggaeton, de Bad Bunny a Karol G.
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Um dos antigos armazéns junto ao Tejo é agora ocupado por um restaurante e clube para todas as horas. Se de dia é a cozinha que manda, à noite os pratos são outros – a pista de dança abre-se aos fãs de perreo.
Localizado no pulmão de Lisboa, no Parque de Monsanto, o Monsantos Open Air apresenta-se como um espaço ao ar livre com restaurante e 1500m2 de área verde para eventos. Conta com três áreas diferentes: garden (música ao vivo), restaurante e claro, o club, onde também passam os maiores êxitos do reggaeton.
A Musa, cervejeira artesanal, abriu o seu primeiro poiso ao público em Agosto de 2017. Ficava na Rua do Açúcar, em Marvila, e juntava bar e fábrica, consumo e produção e ainda uma programação musical regular para acompanhar com os copos e os pitéus que saíam da cozinha. Entretanto, a fábrica original fechou, mas reabriu passados uns meses num espaço diferente, mas que mantém o conceito, a cerveja, a comida e a música de sempre – sempre variada e volta e meia com reggaeton.
Poucas salas mantêm uma programação tão consistente, mesmo durante a semana, como esta. Mais do que um sítio da moda, o Musicbox é um porto seguro para os discípulos do clubbing. Pelo meio, ainda há concertos de artistas emergentes – portugueses e estrangeiros –, num cartaz mensal que facilita a vida a muito bom noctívago. Quanto aos géneros musicais, há de tudo, incluíndo reggaeton.
Dependendo da noite, tanto se pode ouvir jazz como samba e forró, músicas africanas e indie rock. Mais os eventuais Ena Pá 2000. Entre copos e concertos, é escolher o que mais lhe agrada. Mas se é a perrear que está bem, esteja atento às noites Fiesta Dura, anunciadas no Instagram.
É a discoteca gay mais famosa do país e provavelmente a mais concorrida. Nesta discoteca histórica, conte com música variada, mas maioritariamente pop (pura e duro), e com a presença sempre ilustre das drag queens da casa. Antes tinham uma noite dedicada aos ritmos latinos, mas lá por ter acabado não significa que não já não passem uma música ou outra.
Luzes a meio gás, madeiras e veludos a forrar o espaço, sala de jogos, cocktails trabalhados e cartas com selecções vastas, que vão dos chás aos pratos. Os bares históricos de Lisboa carregam um misticismo que serve de cápsula do tempo, mesmo que a data de fundação possa não corresponder à decoração, e há neles uma vertente quase-secreta que continua a entusiasmar quem os escolhe. Salas de conspiração, retiros jornalísticos ou speakeasies, embalados por bandas sonoras que nos remetem ao cinema noir, transformaram-se em pontos de encontro de muitas gerações. E é por isso que deve uma visita aos melhores bares históricos em Lisboa.
Este artigo não é recomendável para pessoas com vertigens. E também não é recomendável para quem não gosta de ver o pôr-do-sol com um cocktail na mão. De bares de hotel com uma piscina épica ao parque de estacionamento mais trendy da cidade, a olhar para a ponte, a ver navios ou a olhar para o castelo, há remédio para todas as vontades. Descanse os olhos do computador, do telemóvel, dos seus colegas de trabalho e de tudo o mais que quiser e lave as vistas nos bares com melhor enquadramento sob a cidade.
Quantas vezes pensou em sair de casa em busca de música? Não dizemos música para fazer o corpo abanar até que o sol nasça, mas um espaço onde beber uma cerveja e ouvir uns quantos acordes não seja difícil. Lisboa sempre teve altares dedicados à música em formato live, do Cais do Sodré a Alvalade, e nunca faltou palco para quem dele precisasse. Na lista que se segue vai encontrar as nossas sugestões dos sítios a rumar caso tenha uma vontade súbita de desligar o Spotify e ver músicos em acção. E isso não quer dizer que não pode beber uns copos valentes, pelo contrário. Seja como for, vale a pena descobrir estes bares com música ao vivo em Lisboa.
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