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Procópio
Fotografia: Mariana Valle LimaProcópio

Os melhores bares históricos em Lisboa

Servem bons cocktails e os empregados têm muitas histórias para contar. Conheça os melhores bares históricos em Lisboa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Luzes a meio gás, madeiras e veludos a forrar o espaço, sala de jogos, cocktails trabalhados e cartas com selecções vastas, que vão dos chás aos pratos. Os bares históricos de Lisboa carregam um misticismo que serve de cápsula do tempo, mesmo que a data de fundação possa não corresponder à decoração, e há neles uma vertente quase-secreta que continua a entusiasmar quem os escolhe. Salas de conspiração, retiros jornalísticos ou speakeasiesembalados por bandas sonoras que nos remetem ao cinema noir, transformaram-se em pontos de encontro de muitas gerações. E é por isso que deve uma visita aos melhores bares históricos em Lisboa.

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Os melhores bares históricos em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares
  • Estrela/Lapa/Santos

Nos anos 70, o fundador Luís Pinto Coelho tinha ali uma loja de antiguidades onde aconteciam tertúlias a favor da revolução. O nome é uma homenagem à revista de sátira de Rafael Bordalo Pinheiro e muitos dos seus desenhos estão nas paredes. Entre os clientes famosos está, por exemplo, José Cardoso Pires que costumava monopolizar o enorme cinzeiro do balcão do bar e enchê-lo de beatas. Tem um ambiente intimista e convida a largas horas de boa conversa.

  • Restaurantes
  • São Vicente 

A memória continua a pesar no 79 do Largo da Graça. O espaço esteve 15 anos fechado, mas a presença da poetisa Natália Correia, que primeiro inaugurou o espaço, em 1968, não está só nas fotografias. Modernizado, o Botequim mantém o antigo balcão de madeira escura e também algum do espírito da sua génese de boémia intelectual. Na lista, a par com os chás e outras opções saudáveis, não faltam petiscos para acompanhar com um copo de vinho. 

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  • Bares
  • Pubs
  • Cais do Sodré
  • preço 1 de 4

Inspirado nos concorridos pubs britânicos, foi fundado em 1919, tornando-se mais tarde ponto de encontro de artistas, entre eles José Cardoso Pires que o lembra em 1997 no seu livro Lisboa. Livro de Bordo. O bar que também serviu de cenário para o premiado filme A Cidade Branca (1983) de Alan Tanner, sobre um marinheiro que desembarca em Lisboa, tem ainda um relógio do século XIX cujos ponteiros giram ao contrário.

  • Bares
  • Bares
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Foi em 1976 que Milo McMahon do Duo Ouro Negro deu vida ao espaço que à altura tinha outro nome, Hit Pub. Pelo meio, antes de ser rebaptizado e ficar com o nome que hoje tem, foi o Anos 60. Em 1996 acabaria por ganhar a identidade que ainda hoje carrega, e tornar-se um espaço onde a música ao vivo também faz parte, entre jogos variados. E copos, claro está.

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  • Noite
  • Cafés/bares
  • Chiado/Cais do Sodré

É um dos famosos bares de cocktails fundados por Luís Pinto Coelho no fim dos anos 70. Com mobília antiga, ao estilo art déco, o bar atrai uma clientela mais jovem e tem várias vantagens em relação aos outros bares do mesmo fundador: é maior, no Verão há um pequeno jardim interior para apanhar ar fresco, e no Inverno tem uma sala com lareira a funcionar. Toque à campainha para entrar, antes de passar em revista a carta extensa de cocktails, dos mais modernos aos clássicos bloody mary ou smoked negroni.

  • Bares
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Uma espécie de sala de estar para quem mora para os lados da Avenida de Roma, o Old Vic, a funcionar desde 1982, é um dos clássicos bares lisboetas com pipocas, cocktails e sofás de veludo, bons para namorar. E, em cada lugar, há um botão para chamar o empregado e outro para regular a luz do candeeiro. O bar foi criado por Frederico Azinhais, herdado pelo filho, Artur Azinhais, e desde 1994 que está nas mãos de Paulo Magalhães (e outro sócio), antigo empregado do Fox Trot e do Pavilhão Chinês. Já a mobília do bar veio quase toda de Inglaterra. “É uma cópia de um bar em Londres”, onde o fundador do bar costumava ir, conta Paulo. Até aos anos 90, tinha um ambiente tão seleccionado que os clientes abriam a porta com um cartão (agora é preciso tocar à campainha).

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  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

Foi o último dos bares a ser inaugurado por Luís Pinto Coelho (além do Procópio, A Paródia e Fox Trot, nesta lista) e continua a ser um ponto obrigatório para muitos visitantes da cidade. Aqui está alojada toda a parafernália que Pinto Coelho foi coleccionando ao longo dos anos, desde soldadinhos de chumbo a capacetes da Segunda Guerra Mundial, de aviões miniatura a peças únicas de Bordalo Pinheiro. Há cinco salas e mesas de snooker.

  • Bares
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A frequência desmedida com que se usa a expressão “se estas paredes falassem” não lhe retira a força. Não quando se trata do Procópio. O histórico bar junto ao Jardim das Amoreiras abriu a 5 de Maio de 1972 e desde então tem escrito a sua história a meias com a da cidade. Nasceu pela mão de Alice e Luís Pinto Coelho, que acabaria por abrir também A Paródia, o Foxtrot e o Pavilhão Chinês. Quando se separaram, dois anos depois, o decorador e gestor deixou o bar a Alice, que de forma consensual é vista até hoje como a alma do espaço.

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  • Coisas para fazer
  • Chiado/Cais do Sodré

Numa antiga latoaria, abriu em 1964 o Snob, inicialmente gerido por Paulo Guilherme D'Eça Leal, desenhador do jornal O Século, então vizinho deste espaço. Pouco tempo depois passou para as mãos do irmão do actual proprietário, Albino de Oliveira. Hoje, continua a ser um clássico no registo fora de horas e é famoso pelo seu bife. 

  • Bares
  • Estrela/Lapa/Santos

Abriu em 1986 e a música ao vivo continua a ser o prato do dia no bar de Luís Represas. É, na verdade, o bar com música ao vivo mais antigo de Lisboa, com porta aberta no mesmo edifício onde mora, desde o século XVIII, o belíssimo Chafariz da Esperança, onde o bar foi beber inspiração para o nome. O Xafarix faz também parte da lista do programa municipal Lojas com História desde 2019.

Noite em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares

Luzes a meio gás, madeiras e veludos a forrar o espaço, sala de jogos, cocktails trabalhados e cartas com selecções vastas, que vão dos chás aos pratos. Os bares históricos de Lisboa carregam um misticismo que serve de cápsula do tempo, mesmo que a data de fundação possa não corresponder à decoração, e há neles uma vertente quase-secreta que continua a entusiasmar quem os escolhe. Salas de conspiração, retiros jornalísticos ou speakeasiesembalados por bandas sonoras que nos remetem ao cinema noir, transformaram-se em pontos de encontro de muitas gerações. E é por isso que deve uma visita aos melhores bares históricos em Lisboa.

  • Noite
  • Cafés/bares

Pela cidade, há espaços que lhe são exclusivamente dedicados e outros que, aos poucos, vão aprimorando os seus cocktails de forma a inclui-la. Mas a história daquela que é uma das mais populares bebidas da actualidade em Lisboa já tem séculos. O gin, como hoje o conhecemos, evoluiu de uma outra bebida, o jenever, com origem neerlandesa, e a sua primeira referência data do século XIII. Só mais tarde, no século XVII, é que seria popularizado no Reino Unido por mão do monarca William III, e acabaria por se tornar uma alternativa ao brandy. As possibilidades foram crescendo e as marcas florescendo, caminhando largamente até se tornar uma das mais populares espirituosas do mundo. Na capital portuguesa não faltam espaços onde o provar e degustar, portanto, o melhor é seguir o nosso roteiro dos melhores bares de gin em Lisboa. 

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