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bar de vinho a copo
Fotografia: Mariana Valle LimaQuinta da Boa Esperança Rosé 2019

Os melhores bares de vinho em Lisboa

Apetece-lhe um copo de vinho e um petisco a acompanhar? Faça uma pausa nestes bares de vinho em Lisboa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Os bares de vinho (ou wine bars, como lhes chamam os ingleses), as garrafeiras e as lojas da especialidade estão cada vez mais na moda e ainda bem. Afinal, o nosso vinho é um dos melhores do mundo e fica bem em diversas ocasiões. Seja para se refrescar a meio da tarde, aconchegar-se ao fim do dia ou até para lançar o mote numa noite de festa, reunimos os melhores bares de vinho em Lisboa, onde além de conseguir beber um copo consegue também picar um bom petisco. 

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Os melhores bares de vinho em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares
  • Lisboa

Vinhos, tapas, plantas e vinil, são estas as palavras de ordem de A Viagem das Horas, em Arroios, com uma esplanada na Rua José Ricardo. Poucos são os dias em que não está animada. O fundador é Ricardo Maneira, mais conhecido na noite por DJ Rykardo. As referências vínicas são todas naturais, de pequenos produtores e com pouca intervenção.

  • Noite
  • Grande Lisboa

Cassandra Moreira e Antoine Bisquerra, dois bons vivants assumidos, abriram, na Penha de França, um bar de vinhos naturais, com petiscos e boa música a acompanhar. Chama-se Bom Bom Bom, e entre as referências vínicas encontram-se, por exemplo, um tinto Menina d’Uva, um vinho do Nordeste transmontano; um Penhó Nomos branco, da região do Minho; ou o também branco Rosalía, da zona da Galiza.

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  • Bares
  • Chiado/Cais do Sodré

Gaba-se de ser o "o wine bar mais pequeno da cidade", mas tem espaço suficiente para caberem mais de uma centena de referências de produtores nacionais independentes – ovelhas negras do negócio, por assim dizer. Para acompanhar, há petiscos. Lá dentro, há espaço para apenas uma dúzia de pessoas, mas isso não deverá ser um problema. É que o Black Sheep fica em plena Praça das Flores e os clientes podem levar o copo de vinho para o banco de jardim.

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Neste bar também mora um restaurante, mas é o balcão que nos conquista. Inaugurado em 2015, continua a ser um dos melhores sítios no Chiado para beber um copo de vinho ao fim do dia e, sem dúvida, um dos que mais pinta tem. Começou por ter uns 40 vinhos, tudo José Maria da Fonseca, servidos por uma dúzia de empregados, tudo gente nova com alguma formação nas caves de Azeitão. Desde Março de 2021, a história é outra: aqui vende-se, em exclusivo, toda a gama de vinhos da SOGRAPE, o maior produtor em Portugal, e até vinhos de propriedades da SOGRAPE espalhadas pelo mundo – Nova Zelândia, Argentina, Chile e Espanha. 

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  • Restaurantes
  • Alvalade

O Chez Chouette é o bar de vinhos e mercearia com produtos portugueses e franceses que Leopoldo Calhau abriu em Alvalade. O nome é uma brincadeira, uma espécie de trocadilho com a expressão francesa c’est chouette. “Diz-se isso quando é bom, quando é animado, quando é porreiro, quando é fixe. É o desejo que tenho.”

  • Compras
  • Mercearias finas
  • Santos

Antes de abrir a Comida Independente, Rita Santos andou a viajar pelo país, a conhecer produtores, os seus métodos e os seus produtos, a ser encaminhada de um produtor de azeite para um queijeiro e deste para o criador de gado de cada zona. Hoje, esta mercearia em Santos é muitas coisas: tem provas comentadas, chefs convidados e um mercado, mas também é um bar de vinhos.

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  • Restaurantes
  • Cais do Sodré

“Chefs que gostam de má música não sabem cozinhar.” Quem o diz é o britânico Adam Purnell, que deixou Berlim para abrir no Cais do Sodré um listening bar que também é “um restaurante a 100%”. A descrição pode ser confusa, mas de forma simples e resumida o Dahlia é um sítio onde se vai para ouvir música (vinil, apenas), através de um sistema de som clássico e de alta qualidade, beber um bom vinho natural e comer o que a época tem para oferecer. A carta de vinhos tem referências portuguesas e de países como França, Espanha, Itália ou Nova Zelândia. 

  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Se o mundo dos vinhos é dominado por homens, no Donna Taça as coisas são diferentes. A começar pelo nome, uma referência à dona da casa, a brasileira Fernanda Araújo Rosa, responsável pelas escolhas de vinhos das prateleiras do bar. Com mais de mil rótulos de pequenos produtores que dificilmente encontra noutro lugar, é o bar perfeito para se tornar um enólogo. Há vinhos portugueses, franceses, argentinos, chilenos, sul-africanos, australianos e até austríacos. 

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  • Restaurantes
  • Português
  • São Vicente 
  • preço 3 de 4

No Faz Figura faz-se mais do que almoçar ou jantar. Na sala de provas, em que se transformou a assoalhada da entrada, há uma mesa corrida e uns quantos bancos. E na parede, em frente à janela rasgada, dispensadores para 48 garrafas portuguesas que funcionam num esquema de self-service: nas máquinas, introduz-se um cartão carregado com dinheiro e selecciona-se o vinho e a quantidade que se quer, entre 125 ml, 70 ml ou 20 ml (esta última é a quantidade para prova gratuita). Os restantes vinhos da carta – que não estão nos dispensadores e serão à volta de 20 referências – também se vendem a copo. 

  • Bares
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Não é novidade para ninguém que os vinhos são do melhor que Portugal tem para oferecer. O Jobim, no número 116 da Rua da Imprensa Nacional, é só mais uma prova disso. A carta, composta maioritariamente por referências portuguesas, é complementada por petiscos que celebram a gastronomia internacional e a reinventam com os melhores produtos nacionais. O proprietário, António Almeida, seleccionou brancos, tintos, Portos, rosés, moscatel e espumantes para preencher a montra de vidro – se estiver assoberbado com tanta oferta, o enólogo está sempre lá para fazer recomendações. 

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  • Restaurantes
  • Português
  • Bairro Alto

É um centro de provas e bar de vinhos onde se encontra uma cisterna do século XVI, património arqueológico da cidade. Tem centenas de vinhos portugueses de pequena produção, que podem ser pedidos a copo ou em garrafa. Para acompanhar, há queijos e enchidos, à boa maneira portuguesa. 

  • Bares
  • Lisboa

Uma advogada francesa, uma viagem reveladora e uma paixão inesperada. Assim se resume a história de O Pif, o bar de vinho a copo dos Anjos que também faz distribuição na cidade. Entre rosé, tinto, branco e espumante, encontramos pouco mais de duas dezenas de referências. Todas portuguesas e escolhidos a dedo, de pequenos produtores e de pouca intervenção.

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  • Compras
  • Mercearias
  • Castelo de São Jorge
  • preço 2 de 4

Na Prado Mercearia não só se come do bom e do bonito, a metade do preço do Prado, como se bebe bem. Os vinhos são todos portugueses orgânicos e de intervenção reduzida. Se não sabe o que é que isso quer dizer exactamente, não se preocupe: vá, experimente e descubra.

  • Restaurantes
  • São Vicente 
  • preço 3 de 4

No Castelo, um dos bairros mais complicados para se comer bem em Lisboa, apareceu este ousado e original projecto, fruto da visão de um casal brasileiro-neozelandês. Estamos no terreno da cozinha de autor, muito técnica e estética, mas sem nunca perder de vista o sabor. O restaurante só serve menu de degustação, mas no wine bar ao lado é possível pedir à carta. Para acompanhar, há vinhos naturais (de baixa intervenção) servidos a copo. 

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  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado

O bar e restaurante da Rua Ivens tem a Casa Ermelinda Freitas, a produtora de vinhos da zona de Palmela, como bandeira e uma selecção invejável de vinhos. Tinto, branco, espumante, todos cabem na lista de opções, onde também não faltam petiscos e pratos. Mais impressionante é o candeeiro de garrafas no tecto: são 500 e demoraram mais de cinco horas a ser enroscadas uma a uma.

Outros venenos

  • Noite
  • Cafés/bares

Pela cidade, há espaços que lhe são exclusivamente dedicados e outros que, aos poucos, vão aprimorando os seus cocktails de forma a inclui-la. Mas a história daquela que é uma das mais populares bebidas da actualidade em Lisboa já tem séculos. O gin, como hoje o conhecemos, evoluiu de uma outra bebida, o jenever, com origem neerlandesa, e a sua primeira referência data do século XIII. Só mais tarde, no século XVII, é que seria popularizado no Reino Unido por mão do monarca William III, e acabaria por se tornar uma alternativa ao brandy. Com o aprimorar da receita, as possibilidades foram crescendo e as marcas florescendo, caminhando largamente até se tornar uma das mais populares bebidas espirituosas do mundo. Na capital portuguesa há muito onde o provar, portanto, o melhor mesmo é seguir o nosso roteiro dos melhores bares de gin em Lisboa. 

  • Noite

Dezembro é, por tradição, duro para o fígado. É o mês do Natal, dos jantares de grupo e das festas de passagem de ano, sempre bem regadas a álcool. E o corpo é que paga, já dizia António Variações. Felizmente, para colmatar os efeitos da época festiva, nasceu o movimento Dry January, que leva milhares de pessoas a abdicarem de álcool durante o primeiro mês do ano. Assim, sugerimos-lhe quatro sítios para beber mocktails em Lisboa. É para se enfrascar sem consequências, mas com o mesmo prazer. Aliás, nem vai notar a diferença. 

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