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Távola Jazz Bar
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Os melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa

Todas as cidades têm o seu culto de bares de jazz. Estes são os melhores sítios para o ouvir em Lisboa.

Escrito por
Miguel Branco
,
Tiago Neto
e
Teresa David
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Encaremos isto como uma espécie de jukebox, mas em vez de chegarmos a um bar e metermos uma moeda no disco que queremos, pomos antes uma moeda no bar que queremos, pedimos uma bebida e esperamos que a nossa aposta corra bem ao nível da escolha musical. Isto partindo do pressuposto que não vamos às cegas, que sabemos o que queremos a invadir-nos os tímpanos e que, por muito que não seja a música que queríamos naquela altura, não andará longe. Os bares de jazz ocupam esse lugar, querer Chet Baker e levar com Miles Davis, querer Duke Ellington e levar com Coltrane. Nada mau. Assim se espera nestes que são os melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa.

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Os melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa

  • Bares
  • Chiado/Cais do Sodré

No que à música diz respeito, o nome não engana. É um bar antigo ao estilo inglês com valet parking, o que ajuda naquela zona, e uma sala com lareira, o que ajuda no Inverno. Fica em São Bento, perto da Assembleia da República. Serve lambretas, cervejas de 15 cl, mas não tem chaimites. É um dos clássicos lisboetas, criado por Luís Pinto Coelho, empresário que morreu em 2012 e também nos deu o Procópio, A Paródia ou o Pavilhão Chinês. 

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Avenida da Liberdade

O Red Frog é, irrefutavelmente, um dos melhores bares de Lisboa e também o mais escondido para quem deseja um encontro mais privado. O bar dentro de um outro bar – o Monkey Mash – está há vários anos na lista dos 100 melhores do mundo. A culpa é dos cocktails, mas a atmosfera também ajuda. Aos ouvidos chega-nos o swing e o jazz em fartura.

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  • Noite
  • Bairro Alto

O Páginas Tantas é um bar de jazz a valer. Prevalece na Rua Diário de Notícias, no Bairro Alto, e sempre com o mesmo intuito: proporcionar bons momentos e boa música. Nas paredes que envolvem o mini-palco é ver as grandes estrelas do jazz mundiais. Há música ao vivo, quase sempre em formato trio.

  • Bares
  • Cafés/bares
  • Alcântara

É um dos epicentros do jazz da cidade, com jams que fazem a casa mexer. Grande parte da programação é dada a conhecer através das redes sociais. Mas no Café Dias, homónimo do fundador, Pedro de nome, os argumentos vão muito além da música. O melhor mesmo é rumar até Alcântara, pedir um dos muitos petiscos e preparar-se para boa música de barriga cheia. Mas atenção: os cafés só saem quando a música pára (porque a música é o que interessa). 

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Social B
  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

Mikas, fundador de espaços míticos da noite alfacinha como o Bicaense ou o Clube Ferroviário, trouxe este Social B em 2018 e plantou-o entre Santos e o Cais do Sodré. Tem um ambiente caseiro e é perfeito para ir com os amigos depois do trabalho beber um copo e ouvir música (é só confiar porque a selecção não falha). Para aconchegar, há petiscos.

  • Bares
  • Cafés/bares
  • São Vicente 

Liliana Escalhão mudou-se de Castelo Branco para a Graça quando veio estudar para Lisboa e depois de ter sido obrigada a fechar o Primeiro Andar, no Ateneu Comercial de Lisboa, pensou em abrir outro bar/restaurante/associação cultural no bairro. Juntamente com Vítor Augusto, abriu este Má Língua, um sítio para petiscar e sair à noite na Graça. Volta e meia o palco, lá em baixo, é do jazz. Por isso tome atenção.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

É uma casa multifacetada esta Pensão Amor. Outrora pouso de marinheiros e prostitutas, nos últimos anos o bar acabou por se tornar uma referência pelos copos e pelo ambiente e é uma das paragens mais preenchidas no Cais do Sodré. Concertos de jazz, espectáculos de burlesco, passando por peças de teatro, DJ sets e lançamentos de livros, há sempre alguma coisa a aparecer.

  • Restaurantes
  • São Vicente 

A memória continua a pesar no 79 do Largo da Graça. O espaço esteve 15 anos fechado, mas a presença da poetisa Natália Correia, que primeiro o inaugurou, em 1968, não está só nas fotografias. Modernizado, o Botequim mantém o antigo balcão de madeira escura e também algum do espírito da sua génese de boémia intelectual. Aos petiscos junta-se o jazz nas colunas, para passar o serão da melhor forma. 

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  • Bares
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Foi este o primeiro bar do coleccionador e gestor hoteleiro Luís Pinto Coelho, a funcionar desde 1972. Mário Soares, Sá Carneiro e Raul Solnado eram habitués do espaço que conserva muitas memórias do pré-revolução lá dentro, e já na altura era um bar de estilo retro, quanto mais agora. O atendimento continua a ser muito familiar, personalizado para os clientes habituais que continuam a aparecer, e a banda sonora nunca se afasta muito do jazz.

  • Bares
  • Bairro Alto

O Bairro Alto é dos poucos lugares onde ainda sobram bares com música ao vivo. O Alface Hall é um pequeno bar onde este conceito ainda resiste, tem aquele espírito gente-à-porta tão presente na zona, mas é ao entrar que se descobre o jazz tocado ali, a meio metro. Ao mesmo tempo é um boutique hostel com quartos duplos e dormitórios. 

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  • Noite
  • Cais do Sodré

Indie sessions, good vibe sessions, jam sessions. É escolher as sessões que mais lhe agradam e instalar-se numa das salas de O Bom, O Mau e O Vilão como se estivesse numa das divisões da sua casa. O bar do Cais do Sodré abriu no fim de Novembro de 2013 com uma programação  variada onde há concertos de jazz.

  • Bares
  • Cais do Sodré

A avaliar pelos expositores do bar, é bem possível que acabe a envolver-se com vinhos de inúmeras castas e de todas as regiões vinícolas portuguesas. Está no Cais do Sodré e a sua banda sonora varia entre o jazz e os blues, a calma que se pretende para beber vinho.  

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  • Noite
  • Marvila

Este centro cultural instalou-se na antiga Fábrica de Material de Guerra em 2007. Mas a cantiga é uma arma e a luta por dar lugar a variadas expressões artísticas continua numa das fábricas culturais mais dinâmicas de Lisboa. Aqui há mais de uma dezena de salas, que num dia recebem concertos e noutro transformam-se em espaço de debate ou de exposições. É estar atento à programação, não são poucas as jams e os concertos de jazz no Braço de Prata. 

  • Noite
  • Cais do Sodré

É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. Manuel João Vieira sabe o que faz: agarrou num edifício que servia a lota do peixe e transformou-o num bar/sala de concertos que não podia estar mais perto do mar. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica, onde se inclui jazz ao vivo. 

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  • Noite
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Em palco a tocar ou na assistência, todos gostam de jazz no Távola Jazz Bar, aberto em 2023 numa rua pacata de Alvalade. Recentemente, a música que saía das colunas passou para o palco e, todos os dias, há música ao vivo, com artistas deste género musical. Para não incomodar os vizinhos, o bar abre às 20.00 e encerra à meia-noite. Significa isto que o Távola também oferece jantar. Para beber não faltam opções, especialmente de coquetelaria. 

Bares em Lisboa

  • Noite

Não é o destino mais óbvio quando se fala em noite em Lisboa, mas em Alvalade também há vida depois das seis da tarde e aos fins-de-semana. Traçamos-lhe um mini-roteiro noctívago para todos os gostos e até lhe damos alguns clássicos da noite alfacinha, seja para uma cerveja, um copo de vinho ou um mesmo um cocktail. Em alguns deles, com sorte, ainda pode apanhar concertos. Explore outras possibilidades na noite de Lisboa e passe um bom bocado nestes que são os melhores bares de Alvalade.

  • Noite

Longe vão os tempos em que este bairro era um deserto, uma zona deixada ao abandono, armazéns por ocupar e com tectos a cair. Nos últimos anos Marvila ganhou vida própria, uma existência que compete taco-a-taco com o Cais do Sodré ou o Bairro Alto se tirarmos a confusão e gentrificação dos dois últimos. Isto porque não lhe faltam opções para beber, mas também para encher a barriga, e para passar o tempo. E se a cerveja artesanal for um assunto que lhe é próximo do coração, este bairro é paragem obrigatória. Durante a semana, ou após o começo do fim-de-semana, rume a este oriente para conhecer os melhores bares em Marvila.

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