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O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro
NetflixO Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro

Guillermo del Toro apresenta: uma série de terrores desiguais

‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ (Netflix) tem três episódios muito bons, um assim-assim e quatro bastante maus.

Escrito por
Eurico de Barros
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★★★☆☆

As antologias de terror e ficção científica (FC) têm uma longa tradição no cinema e na televisão, e transitaram para o streaming, com Black Mirror e agora O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (Netflix). O realizador de A Forma da Água escolheu os  autores dos oito episódios, apresenta e escreveu dois deles. Este formato, inevitavelmente, costuma ser desigual, e este Gabinete não foge à regra: tem três episódios muito bons, um assim-assim e quatro bastante maus. Del Toro assina um destes, o primeiro, o básico Lote 66, de Guillermo Navarro, e redime-se com o último, O Murmúrio, uma história de fantasmas ao modo clássico realizada por Jennifer Kent (O Senhor Babadook). A ele juntam-se os arrepiantes Ratos de Cemitério, de Lorenzo Natali, sobre conto de Henry Kuttner, e A Autópsia, de David Prior, segundo Michael Shea, o único que pica no terror e na FC. O Modelo de Pickman, de Keith Thomas, faz jus ao conto de Lovecraft pelo ambiente de terror gótico-cósmico, mas o final é coxo. Para esquecer: o grotesco Por Fora, de Ana Lilly Amirpour, o “psicadélico” A Apresentação, de Panos Cosmatos, e o ridículo Sonhos na Casa da Bruxa, de Catherine Hardwicke, que “assassina” Lovecraft. A haver uma segunda temporada, que os horrores sejam mais homogéneos.  

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