Os melhores restaurantes na Zambujeira do Mar

Assim que a ementa lhe for parar às mãos, vai perceber que também está a pagar a vista – além da qualidade da matéria-prima e do talento de quem cozinha, claro está. Os preços não são os mais em conta da zona, é verdade, mas vale a pena lá ir comer qualquer espécie grelhada, uma feijoada de búzios ou um prato típico da casa, o fricassé de raia (só por encomenda).

O Verão no Craveiral Farmhouse vai ser mais ou menos isto: banho de sol e muito dolce far niente à beira da enorme piscina central, fins de tarde nos sofás do alpendre com um copo de vinho e uma tábua de queijos para abrir o apetite, e porco no espeto no meio do bosque todas as sextas e sábados ao jantar. A ideia, como todas as que ganham vida neste turismo rural de luxo em São Teotónio, nasceu de Pedro Franca Pinto, o mastermind que põe a casa a mexer e que se lembrou de trazer o porco do Sr. António (salvo seja) para a brasa e pô-lo à disposição de quem queira ocupar lugar à mesa, independentemente de estar ou não instalado numa das 30 casas e estúdios do Craveiral, que este ano assinala oficialmente o primeiro Verão em pleno funcionamento. Custa 25€ por pessoa e inclui carne, pão, chouriço assado, chips de batata doce, salada com frescos da horta e minis, muitas delas, à discrição. Mas exactamente porque as regras são para contornar, há a possibilidade de mandar vir para a mesa uma das pizzas biológicas preparadas em forno a lenha com a colaboração da pizzaria lisboeta In Bocca al Lupo. Em noites especiais, há grupos de cantares tradicionais a dar música aos jantares

É o mais próximo que vai encontrar de uma tasca alentejana, onde só apresentam aquilo que os pescadores trazem nesse dia do mar. Podem ser salmonetes, sargos, sardinhas, percebes, navalheiras, é o que houver, sempre vendido a preços bem em conta. Para os carnívoros, há grelhadas mistas e bitoques. Se anda pela zona do Brejão é a aposta mais segura.

Um dos restaurantes icónicos nos arredores da Zambujeira do Mar, está ali de portas abertas desde os anos 70, altura em que os pescadores vinham do Porto das Barcas e aqui faziam os petiscos. Hoje, infelizmente, o ritual não é o mesmo, mas a cozinha continua a oferecer excelentes pratos de sabor a mar, sejam os simples peixes e mariscos, sejam outras especialidades como o choco à Barca, com amêijoas e batatas. 

Fica nas traseiras da rua principal da Zambujeira do Mar e é um restaurante simpático para comer peixes grelhados a preços em conta. Escolha na vitrine e veja-o saltar para a grelha. Também fazem algumas carnes de churrasco e uma conhecida feijoada de moluscos. 

Cozinha, serve à mesa, recebe clientes, desdobra-se em vários idiomas e nunca tira os óculos de sol. Samuel Nobre é protagonista do one man show mais eficaz da história da restauração e se alguém lhe perguntar se quer ajuda, vai recusar com um sorriso rasgado. Debruçado sobre o porto de pesca da Azenha do Mar, com uma vista indescritível, o Café Palhinhas não quer ser mais do que já é: uma casa de pasto familiar com toques de café de aldeia que soube tirar partido da panorâmica para se aventurar no serviço de bar. Os petiscos do dia estão anunciados numa ardósia e podem envolver percebes, camarão grelhado, amêijoas e moreia frita. Chegam em doses para partilhar e acompanham com uma garrafa de branco colocada num balde com água gelada que Samuel gosta de pintar de várias cores com a ajuda de corante alimentar. À hora do pôr-do-sol, saem os gins, os mojitos e as caipirinhas, e acendem-se as luzes da esplanada. Quer fazer boa figura nas redes sociais? Chegue com tempo e guarde lugar. E por favor, não identifique o espaço. Samuel prefere continuar assim, discreto e caseiro e capaz de dar conta do serviço.

Faça uma pausa na dieta à base de peixes neste restaurante onde imperam as carnes feitas na grelha, servidas com molhos variados. Dos nacos de carne argentina às plumas e secretos de porco preto, aqui há bichos para todo o tipo de fomes. Para quem gosta, há uma boa sopa de cação.

Fica na localidade de Cavaleiro, ao lado do farol do Cabo Sardão, e é um sítio com comida caseira, uma humilde mas fresca montra de peixe e uma ementa onde entram algumas açordas – prove a de bacalhau com grossas fatias de pão e ovo escalfado – e um polvo frito inesquecível. Uma boa dica para comer muito e pagar pouco.