
Coisas para fazer no Porto este mês
Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer no Porto em Janeiro.
Podemos estar a viver tempos estranhos, mas uma coisa é garantida: no Porto há sempre alguma coisa para fazer. Se não sabe o que anda a acontecer por cá, nesta lista vai encontrar as melhores coisas para fazer no Porto este mês, com uma série de sugestões que vão animar os seus dias e tirá-lo de casa durante umas horas – com máscara e distanciamento físico, claro. Descubra novas exposições, concertos, peças de teatro e oficinas que lhe ensinam coisas novas. Para ficar com o dia completo, aproveite para conhecer as as melhores livrarias do Porto.
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Coisas para fazer no Porto este mês:
1. Sessões de cinema no Gato Vadio
A livraria Gato Vadio vai ter sessões de cinema e sopa quente nas quintas e sextas-feiras de Janeiro. O caldo está pronto às 20.00 e os filmes começam entre as 20.30 e as 21.00. Quinta-feira é dia do Ciclo dos Inadaptados, com filmes sobre vidas em adaptação, sempre às 20.30. Arranca a 7 de Janeiro com Cathy Come Home, de Ken Loach, a que se segue Pára-me de Repente o Pensamento, de Jorge Pelicano (14 de Janeiro), Silêncio, de Christophe Bisson (21 de Janeiro), e Annellie, de Antej Farac (28 de Janeiro). Na sexta-feira, 8 de Janeiro, às 20.30, há uma sessão especial com a projecção do documentário Ocupación S.A., seguido de um debate com Tiba Chagaf. Nas restantes sextas-feiras do mês pode ver Meshes of the Afternoon e At Land, de Maya Deren (15 de Janeiro), Torre Bela, de Thomas Harlan (22 de Janeiro), e, por último, A Menina Analógica, de Sónia Amen, e O acordeão policromático-sinusoidal e as tentativas de uma louca para o dominar, de Celestino Monteiro (29 de Janeiro). Nestas três datas, a sopa é servida às 20.00 e os filmes começam às 21.00.
2. Sons à Mesa
Às quintas, nos Maus Hábitos, pode contar com concertos como o rock psicadélico dos Don Pie Pie (7 Janeiro), as guitarradas western do projecto O Bom, o Mau e o Azevedo (14 Janeiro), a electrónica experimental dos Ghost Hunt (21 Janeiro) e o projecto @c de Pedro Tudela e Miguel Carvalhais, com o convidado Stereoboy (28 Janeiro). O bilhete do concerto (10€) inclui um menu snack e uma bebida.
3. Música em Apuro
Numa altura em que a música e a cultura no geral estão em apuros, a editora independente Planalto Records uniu forças com o Apuro, o primeiro café-bar vegan do Porto, para criar um ciclo de concertos que decorrem todas as sextas-feiras, por volta das 19.00, até ao final de Fevereiro. Vai poder assistir a actuações de Helena Silva (8 de Janeiro), André Júlio Turquesa (15 de Janeiro), Little Friend (22 de Janeiro), Arianna Casellas (29 de Janeiro), Grutera (5 de Fevereiro), Irene Brigitte (12 de Fevereiro), Himalion (19 de Fevereiro) e Acid Acid (26 de Fevereiro). A entrada é livre, mas os promotores lançam o desafio de apoiar os artistas com contribuições que podem ser entregues directamente no Apuro ou através do site do evento, onde pode também reservar a sua mesa.
4. Comédia à Mesa
Ricardo Couto volta a apresentar, todas as sextas, diferentes espectáculos de stand-up comedy, ora a solo, ora trazendo novos talentos do circuito. Se quiser conhecer melhor o trabalho do comediante, assista ao programa Falta de Noção, que publica semanalmente no Instagram. O espectáculo tem o valor de 10€ e inclui um menu snack e uma bebida.
5. Aleixo
A exposição de fotografia de David Gonçalves é um retrato do Bairro do Aleixo, no Porto, antes de ser demolido. As imagens mostram a vida comum e comunitária do bairro, o flagelo do tráfico e consumo de drogas. "O longo processo deixou o bairro oprimido num inferno visível de putrescência viva, exposto ao olhar de todos. Com o bairro condenado ao fim, as torres degradam-se, os elevadores danificados, os residentes testemunham há anos a renúncia compulsiva do Estado", lê-se na nota de imprensa. É a história de "um bairro condenado, de famílias abandonadas à sua sorte, numa luta travada contra os poderes camarários, as autoridades policiais e a especulação imobiliária”.
6. Marta Ren
Desde que Marta Ren se lançou a solo, que o groove tem sido inegociável, seja com quem for que ela se cruze no estúdio ou no palco, com uma banda, um produtor ou até mesmo uma orquestra, ou duas, dentro e fora do país, afirmando-se como uma referência global do género e a líder do seu próprio Funk n Roll. Para além de ser dona da sua palavra, tanto no último Worth it, como no novo single 22:22, é reforçada a contínua necessidade de ser honesta consigo. Neste novo tema, assume um diálogo com a sua versão adolescente e com quem se relacione com o desafio de tentar escutar-se a si e aos outros. Num momento em que a palavra ativista é usada como acessório de comunicação, aqui a artista assume algo essencial para mudarmos de paradigma: escutar e fazer ouvira nossa voz, tanto quanto estendermos a mão num gesto humano de aproximação.
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