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© DRTorre dos Clérigos

40 coisas incríveis para fazer no Porto

A Invicta é uma cidade cheia de surpresas. Para que tire o melhor partido dela, aqui tem uma lista com 40 coisas incríveis para fazer no Porto.

Escrito por
Editores da Time Out Porto
e
Paula Akpan
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Somos absolutamente apaixonados por esta cidade. Pelas suas ruas estreitas e casas coloridas, pelos miradouros com vistas de cortar a respiração, pelas galerias cheias de arte antiga e contemporânea, pelos jardins e museus, e pelos restaurantes com comida tradicional ou do mundo. A Invicta é uma caixinha de surpresas, mas estas nem sempre se revelam ao primeiro olhar. É preciso descobri-las. Para que nada lhe escape, aqui tem uma lista com 40 coisas incríveis para fazer no Porto. Leia-a com atenção e partilhe-a com quem mais gosta.

Fez alguma coisa desta lista que tenha adorado? Pode partilhá-la no hashtag #TimeOutDoList e taggar @TimeOutEverywhere.

Sabe como é que a Time Out selecciona as melhores coisas para fazer no mundo inteiro? Espreite aqui.

40 coisas incríveis para fazer no Porto

  • Compras
  • Livrarias
  • Galerias

O que é? É uma das livrarias mais emblemáticas do país e do mundo. Está mesmo no centro do Porto e faz parte do seu património histórico.

Porquê ir? Nasceu em 1906 no número 144 da Rua das Carmelitas. E ali ficou até hoje, com a arquitectura neogótica que a caracteriza, a madeira talhada, as colunas douradas e os tectos ornamentados que formam um cartão-de-visita único. Mas este edifício histórico não é só para admirar, chegam a sair cerca de 300 mil livros por ano das altas estantes distribuídas pelos dois pisos.

A não perder: Apesar de a entrada custar 5€ (se comprar online/6€ no local), o valor pode ser descontado na compra de um livro, dentro da livraria. 

  • Atracções
  • Monumentos e memoriais
  • Baixa

O que é? É um dos maiores (senão o maior) ex-líbris da cidade. E o passeio pela Invicta não fica completo sem uma visita a este monumento. 

Porquê ir? O projecto para uma torre sineira foi apresentado pelo arquitecto Nicolau Nasoni em 1753. As obras arrancaram no ano seguinte e demoraram nove. Contas feitas, a inauguração aconteceu em 1763, depois de ter sido colocada a cruz de ferro no topo e a imagem de São Paulo no nicho sobre a porta. Em estilo barroco, esta torre foi construída numa rua desnivelada. Parabéns ao artista.

A não perder: Uma das melhores vistas sobre a cidade está no topo desta torre com 75 metros de altura, mas para desfrutar dela vai ter de subir 225 degraus. Vai valer a pena, vai ver.

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  • Restaurantes
  • Santa Catarina
  • preço 1 de 4

O que é? É um ponto de paragem obrigatório na cidade. Aqui fazem-se os melhores cachorros quentes do Porto, que reúnem ao balcão gente de todas as idades e profissões.

Porquê ir? Porque há mais de 50 anos que a arte dos cachorrinhos é aprimorada neste espaço. Só para ter uma pequena noção, num dia normal servem-se 300 cachorrinhos. O pão é fino e estaladiço, a salsicha e a linguiça são de grande qualidade, e o queijo é derretido para amparar os enchidos. No final, é tudo pincelado com manteiga e molho picante (3,60€).

A não perder: Acompanhe o seu cachorrinho com um ou dois finos bem frescos.

  • Compras
  • Flores

O que é? A Claus Porto é uma marca de sabonetes e fragrâncias portuense que sobreviveu a monarquias, repúblicas, ditaduras e revoluções. Tem mais de 130 anos.

Porquê ir? A primeira coisa que vê ao entrar neste espaço, onde em tempos funcionou o Museu das Marionetas do Porto, é a loja. É lá que vai poder comprar todos os produtos da marca, desde os clássicos sabonetes, até aos cremes de corpo e às colónias. No segundo piso encontra uma galeria onde está contada, através de desenhos feitos à mão, litografias, fotografias e recortes de jornais, a história da marca ao longo de quatro gerações.

A não perder: No terceiro e último andar são organizados workshops, onde pode aprender como se fazem os produtos da marca. Além disso, existe um serviço de barbearia tradicional, para o qual é necessário fazer marcação prévia. 

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  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Português
  • Ribeira
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

O que é? É um dos melhores restaurantes de comida tradicional portuguesa da cidade, onde os pratos são feitos com a perícia e o amor de antigamente.

Porquê ir? Há muitos motivos, mas o atendimento carinhoso, bem ao estilo portuense, a concorrida e peculiar esplanada nas escadas de São Nicolau e a proximidade ao rio são algumas das características que fazem deste restaurante um verdadeiro sucesso de bilheteira.

A não perder: Os bolinhos de bacalhau acabados de fritar que chegam à mesa mal se senta (1€/unidade), os filetes de polvo com arroz do mesmo (16,50€) e a famosa língua de vaca estufada com ervilhas (12,50€). Mas há outros. O difícil vai ser escolher.

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Baixa

O que é? É uma das zonas mais antigas da cidade e uma das mais bonitas também. A paisagem sobre o rio e os barcos rabelos que cruzam as águas fazem as delícias de turistas e locais.

Porquê ir? Perca-se nas ruas estreitas do Porto, cheias de subidas e descidas, casas coloridas e recantos caricatos. Carregue a bateria da câmara e do telemóvel porque vai ser quase impossível não querer registar tudo o que por aqui vai ver. Também tem bons restaurantes, bares e lojas onde vale a pena entrar.

A não perder: Conheça a Casa do Infante, para ficar a saber mais sobre a evolução histórica desta zona da Invicta, ou dê um salto ao belíssimo Palácio da Bolsa

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  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Baixa

O que é? Este jardim fica nas traseiras do Palácio da Justiça e desenvolve-se em socalcos. É aqui que mora a maior Ginkgo Biloba de Portugal, uma árvore com cerca de 35 metros.

Porquê ir? Assim que o dia começa a aproximar-se do fim, os portuenses reúnem-se neste jardim, um dos mais concorridos da Invicta, para dois dedos de conversa. Não se admire se por lá encontrar malta de todas as idades, a tocar instrumentos musicais e a admirar uma das vistas mais bonitas sobre o rio Douro.

A não perder: Junte um ou dois amigos, peça uns finos nos bares em redor e aprecie o bonito pôr-do-sol. As fotografias vão ser um sucesso nas redes sociais.

  • Compras
  • Lojas vintage
  • Baixa

O que é: A Mon Père é uma espécie de Camden Town em ponto pequeno. A famosa zona londrina com mais lojas e mercados vintage por metro quadrado parece estar condensada neste espaço, em que a maioria da roupa parece ter sido escolhida a dedo para vestir clientes assíduos de festivais de música ou fazer as capas de revistas como a Nylon.

Porquê ir? Entre camisas coloridas, camisolões, bijuteria, casacos, kispos, turbantes, saias, óculos e até fatos de banho (não se admire se tiver vontade de comprar um fora de época), é demasiado fácil perder-se de amores por várias peças. Mariana Araújo decidiu “deixar de ser uma geek da internet” e transformou a loja online num espaço físico, onde vende (a preços bem simpáticos, refira-se) aquilo que compra em feiras, a fornecedores de todos os cantos do mundo e em viagens pela Europa. 

A não perder: As promoções que volta e meia acontecem. Há desde bijuteria barata a casacos muito em conta. E tudo muito vintage-cool.

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  • Restaurantes
  • Baixa

O que é? É um projecto que tem o yoga e a comida saudável como pilares. Apesar de instalado no coração da cidade, funciona como uma espécie de refúgio para quem procura um pouco de paz entre o bulício dos dias. É um excelente refúgio para um pequeno-almoço ou lanche sem pressas, ou para relaxar o corpo e a mente, já que aqui acontecem aulas de yoga numa sala ampla por onde entra luz natural. 

Porquê ir? A cozinha que aqui se faz rege-se pelo ahimsa, um princípio do yoga que apela à não-violência, servindo apenas comida vegan ou vegetariana. Dahl de lentilhas e ervilhas secas com arroz carolino português e chutney verde ou torricado com gribiche, legumes assados, lascas de queijo curado e endro são exemplos de pratos que já apareceram na carta do MANNA, que é relativamente curta, de modo a minimizar os desperdícios, e alterada com frequência, uma vez que apostam na sazonalidade e na proximidade dos produtos. Para beber, há café de especialidade, cervejas artesanais, vinhos naturais e chás biológicos da Chá Camélia. Ao lanche e ao pequeno-almoço servem granola, papas de arroz integral e queijo da semana com tostas e compota da época.

A não perder: Hatha, Vinyasa e Ashtanga são as variantes do yoga que aqui se praticam. De modo a garantir o seu lugar, reserve uma aula através de WhatsApp ou presencialmente com 24 horas de antecedência. Pode comprá-las avulso ou escolher uma mensalidade. Namastê.

  • Restaurantes
  • Cervejarias
  • Santa Catarina
  • preço 2 de 4

O que é? Para nós, um dos melhores sítios da cidade para comer francesinha, a tão adorada sandes à moda do Porto.

Porquê ir? Tem-se tornado, ao longo de vários anos, o sítio de eleição para portuenses e turistas quando o objectivo é devorar uma francesinha feita com ingredientes de alto gabarito. Dica: vá cedo ou vá com paciência para esperar na fila.

A não perder: A Francesinha Santiago é feita com mortadela, salsicha fresca, linguiça, bife, fiambre, queijo, ovo e batata frita cortada à mão (9,75€). E é regada, claro, com o molho que lhe dá fama. E vida.

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  • Museus
  • História
  • Vila Nova de Gaia

O que é? Primeiro foi uma cave, agora é uma cave/museu. Os responsáveis pelas caves Sandeman criaram um museu que contextualizasse e contasse a história desta marca de vinho do Porto.

Porquê ir? Vir ao Porto e não fazer uma visita a uma das caves de vinho do Porto (que, na verdade, ficam em Gaia) é como ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. Este edifício de granito, construído em 1797, alberga uma impressionante colecção de pinturas, fotografias, cerâmicas e garrafas antigas, de uma das marcas de vinho do Porto com mais impacto internacional. Todos os anos fazem mais de 150 mil visitas.

A não perder: A explicação sobre o Don, o mítico e misterioso senhor de preto do logótipo criado em 1928, vestido com a típica capa dos estudantes portugueses e o sombrero espanhol. E, claro, um ou dois cálices de vinho do Porto (os preços das visitas começam nos 14€).

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Porto

O que é? Fica na Casa Andresen, no Jardim Botânico, e é o primeiro Centro Ciência Viva dedicado à biodiversidade.

Porquê ir? Primeiro, pela viagem científica e artística que esta galeria proporciona, uma vez que neste espaço a arte cruza-se com a biologia e a história natural, estimulando uma série de experiências sensoriais. Depois, aproveite e perca-se no Jardim Botânico que inspirou várias obras da escritora portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen.

A não perder: O esqueleto de uma baleia encontrado em 1937, a muito realista escultura em cera de Charles Darwin e os dois pontos dedicados às selfies.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Baixa
  • preço 1 de 4

O que é? Portuense que é portuense conhece A Casa Guedes. Tudo começou há quase 30 anos, quando os irmãos César e Manuel Correia compraram esta antiga casa de pasto ao senhor Guedes. Na altura, o pernil já era o forte lá do sítio mas era "afiambrado" e "não cativava muito", conta César. Face ao descontentamento dos clientes, foram forçados a encontrar uma solução para fazer render o negócio. Em 2004 deram a conhecer a nova sandes de pernil do Guedes nas noites de sexta-feira e sábado no Maus Hábitos. A partir daí "foi a malta jovem que se encarregou de levantar esta casa".

Porquê ir? Porque é uma das melhores sandes da cidade e atrai verdadeiras romarias até aos Poveiros, onde mora. Saem pelo menos duas fornadas de pernil por dia, o pão vem da Padaria Paulista, na Batalha, e gastam-se entre 20 a 30 queijos diariamente. Só para ficar com uma ideia.

A não perder: Se quiser elevar a parada, peça a sua sandes de pernil com queijo da Serra. Garantimos que sai daqui almoçado/jantado.

  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Vegetariano
  • Cedofeita
  • preço 1 de 4
  • Recomendado

O que é? É um restaurante vegetariano cheio de pratos saborosos, gulosos (sim, é possível), e criativos, que ganha adeptos a cada dia.

Porquê ir? Se acha que a comida vegetariana é toda em tons de verde e sabe sempre ao mesmo, o Época é o sítio ideal para se converter num verdadeiro adepto de comida vegetariana. Os pratos são confeccionados com produtos da época, como o nome indica, e o espaço é decorado ao estilo nórdico, muito clean e cheio de luz natural.

A não perder: As malgas de arroz e o pão de fermentação lenta são de prova obrigatória, no entanto, a ementa muda várias vezes e existem sempre novas sugestões diárias, que são publicadas no Instagram do espaço. 

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  • Bares
  • Cervejarias
  • Baixa

O que é? É o bar de cerveja da marca lisboeta com mais "rock'n'gole", como gostam de dizer. Abriu em Outubro de 2021, nas Virtudes, depois de uma longa espera.

Porquê ir? Por várias razões. Tem 15 torneiras, oito ocupadas com as cervejas da casa e as restantes com convidadas; uma arca frigorífica envidraçada (onde guardam a cerveja), com as paredes repletas de ilustrações de Carlos Roxo, muito fotogénica; e uma das melhores vistas da cidade sobre o Douro, especialmente quando o sol se põe.

A não perder: Os petiscos que saem da cozinha semiaberta, preparados por Ana Leão, João Baião e ​​Cristiano Barata, o trio maravilha. Tiras crocantes de orelha de porco katsuobushi para roer; paratha, uma espécie de pão do Médio Oriente mas com massa folhada e acompanhado por labneh, grão e amba de dióspiro para partilhar; biqueirão fumado sobre um brioche artesanal da padaria Garfa; inusitadas espetadas de couve; bifanas do cachaço e tartes de marmelo são algumas das coisas boas que aterram sobre as mesas que, depois da refeição, podem ser rebatidas para dar espaço a um pezinho de dança.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Massarelos

O que é? É um dos espaços mais icónicos da Invicta para passear. São oito hectares de jardim que acolhiam o antigo Palácio de Cristal, hoje Super Bock Arena (Pavilhão Rosa Mota)

Porquê ir? Já desde o século XIX, data em que foram projectados pelo arquitecto paisagista alemão Émille David, que as gentes se passeiam por estes jardins. Hoje em dia, pode contar também com famílias de pavões. Este destino verde é paragem obrigatória para os viciados em miradouros estratégicos com vista panorâmica para o Douro e a cidade.

A não perder: A vista panorâmica, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett e a Feira do Livro que aqui acontece.

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  • Museus
  • História
  • Cedofeita

O que é? É um dos mais relevantes museus do país e o primeiro museu público, ainda que com outro nome e morada.

Porquê ir? O museu conta com uma vasta colecção de pintura dos séculos XVI ao XX, cerâmica, escultura, gravura, joalharia, ourivesaria, têxteis e vidros. Pelas paredes deste museu vai encontrar quadros de grandes artistas portugueses, como Henrique Pousão, Silva Porto, António Carneiro, Aurélia de Souza ou Amadeo de Souza Cardoso. Além disto, a instituição também recebe exposições temporárias.

A não perder: Quando visitar o museu, admire a obra O Desterrado (1872), do artista que deu nome à casa. A paragem é obrigatória. Os preços rondam os 2,50€ e os 5€.

  • Coisas para fazer
  • Centros culturais
  • Vila Nova de Gaia

O que é? Na encosta ribeirinha de Vila Nova de Gaia, um conjunto de antigas caves de vinho do Porto tornou-se num autêntico bairro de cultura, retalho e restauração que acomoda o melhor da região e do país em 35 mil metros quadrados. E tem uma missão tão colossal como a sua dimensão: dar a conhecer os vinhos portugueses através da história e património das várias regiões vitivinícolas. Para isso, convida os visitantes a viajar pela riqueza de vinhas, castas, solos, climas, altitudes, paisagens e técnicas de vinificação existentes em território nacional.

Porquê ir? Porque há uma série de museus a descobrir, grande parte deles relacionados com o mundo dos vinhos. O Wine Experience, por exemplo, proporciona uma viagem pelas regiões vínicas do continente e das ilhas, no sentido de ajudar a “perceber que vinhos há, o que os diferencia e como devem ser provados e conjugados”. O Porto Region Across the Ages convida o visitante a entrar na máquina do tempo para testemunhar acontecimentos históricos que influenciaram o curso da cidade e moldaram o carácter dos seus habitantes, como os "Descobrimentos", as Invasões Francesas, a Guerra Civil ou a Revolução Industrial. Não deixe de visitar o Planet Cork, onde se aborda o papel de Portugal na produção mundial de cortiça, o The Bridge Collection, que conta a história do copo e consequente “evolução da civilização através da bebida”, entre outros. 

A não perder: Há opções para todos os palatos nos restaurantes da praça central, como o 1828, fine dining com carta sazonal e sobremesas à base de chocolate; Root & Vine, com propostas maioritariamente vegan, às quais pode adicionar carne ou peixe; ou The Golden Catch, que conjuga peixe e legumes com diferentes batatas e molhos.

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  • Compras
  • Flores

O que é? A Chocolataria Equador é uma marca 100% portuguesa de chocolate artesanal. Na Invicta tem lojas na Rua Sá da Bandeira, na Rua das Flores e na Rua Sousa Viterbo.

Porquê ir? Há mil e uma razões para querer fazer uma visita às lojas da Chocolataria Equador, como deve imaginar. Mas os bombons, as trufas, as favas de cacau torradas, as tabletes de chocolate e o chocolate quente são, claro, as principais. Repare nas bonitas ilustrações e no design das embalagens, também lá feitas, que cobrem os doces.

A não perder: Nesta loja, além de venderem chocolate, também o harmonizam com café ou vinho do Porto. Se quiser experimentar, há provas especiais (desde 8€), que conjugam vinho e chocolate. 

  • Arte
  • Galerias
  • Cedofeita

O que é? É uma loja/galeria, essencial no roteiro de ilustração portuense, que serve de rampa de lançamento e espaço de maturação para jovens artistas, locais e internacionais.  

Porquê ir? Além de obras originais, neste espaço vai encontrar prints, livros, t-shirts, tote bags, entre muitas outras coisas que vai querer levar consigo para casa. Mariana A Miserável, Ana Seixas, David Penela, Angela Dalinger, Maria Imaginário e Tina Siuda são alguns dos ilustradores que dão cor às paredes deste espaço, no quarteirão mais artístico da cidade.

A não perder: A Ó! Galeria fica em Miguel Bombarda, o quarteirão das artes. Já que aqui está, aproveite e conheça as muitas galerias que há na zona.

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  • Restaurantes
  • Cafés
  • Galerias
  • preço 1 de 4

O que é? É um dos sítios mais concorridos da Baixa portuense para começar o dia. A razão? As boas panquecas que aqui se fazem, umas das melhores da cidade.

Porquê ir? Além de serem altas, fofas e muito saborosas, o cliente pode escolher a massa das panquecas que preferir. Tem seis opções. Pode ser simples, de chocolate, de aveia, vegan, de mirtilos ou de bolacha Oreo. Quanto às coberturas, há de tudo um pouco. Desde fruta fresca, granola, bolas de gelado e cremes de Nutella ou de manteiga de amendoim.

A não perder: A panqueca salgada, com queijo, bacon e manteiga de alho e ervas (4€), ou a panqueca da temporada, com ingredientes que vão variando (3,50€).

  • Restaurantes
  • Cafés
  • Baixa
  • preço 1 de 4

O que é? É uma das pastelarias mais conhecidas do Porto, muito por causa dos seus óptimos éclairs. Todos os dias são feitos 2500 e o número duplica ao fim-de-semana.

Porquê ir? A Leitaria da Quinta do Paço nasceu em 1920, em Paços de Ferreira, como fábrica de lacticínios, e até hoje continua a respeitar a tradição. O seu chantilly, por exemplo, continua a ser feito apenas com nata batida e açúcar, tal como acontecia nos anos 50. O resultado é um éclair estaladiço por fora, por causa da massa choux, e muito doce e cremoso por dentro, à conta do chantilly.  

A não perder: Experimente o clássico, o nosso favorito, mas há mais, como o éclair de limão, o de chocolate negro, o de frutos vermelhos, o de caramelo e o crocante (entre 1,10€ e 1,50€).

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  • Compras
  • Estilo de vida
  • Taipas

O que é? The Feeting Room é um projecto colaborativo que se instalou no Largo dos Lóios e reúne marcas, designers e artistas plásticos. 

Porquê ir? Apostam em marcas independentes, nacionais e internacionais, que produzem acessórios de moda, joalharia e peças de roupa. O catálogo é composto por marcas como Maria Maleta, Sanjo, Nobrand, Latitid, Rust and May e Sopro Jewellery.  

A não perder: Quando se cansar de andar às compras, dê um salto ao The Coffee Room, o café dentro da concept store, que serve café artesanal da Combi e boas sobremesas.

  • Compras
  • Cedofeita

O que é? É uma loja onde tudo o que é local, feito à mão, vintage e sustentável ganha protagonismo.

Porquê ir? Porque vai poder comprar várias coisas, desde acessórios e roupa, a decoração, plantas e mobiliário. Além disto, a dona, Rita Dixo, faz upcycling a partir de lixo urbano ou objectos danificados e produz peças que depois são vendidas na loja.

A não perder: Lá pode também ficar a conhecer (e fotografar) uma das portas mais bonitas e instagramáveis da cidade.

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  • Bares
  • Cafés/bares
  • Baixa
  • preço 1 de 4

O que é? É uma das esplanadas preferidas dos portuenses (e dos turistas) para um copo ao final do dia que, muitas vezes, se prolonga pela noite dentro.

Porquê ir? O sol dá nas horas mais desejadas, entre as 13.00 e as 18.00, ideal para um almoço leve e uma tarde em boa companhia. No que aos snacks diz respeito, o Aduela tem tábuas de queijos e tostas abertas que valem muito a pena. Um bónus? Nesta esplanada os animais são bem-vindos, por isso, traga o seu amigo de quatro patas.

A não perder: A boa oferta de vinhos desta casa e as conservas nacionais que aqui se servem. Há para todos os gostos. Desde sardinhas em tomate, a filetes de sardinha em azeite.

  • Coisas para fazer
  • Centros culturais
  • Porto

O que é? É uma das instituições nacionais mais importantes, detentora de um valioso património histórico e cultural, composto pelo Museu, projectado por Álvaro Siza Vieira, pela Casa de Serralves, um exemplar da arquitectura Art Déco, e pelo Parque.

Porquê ir? O Parque de Serralves, com a sua grande diversidade de espaços, harmoniosamente interligados, é uma referência no património da paisagem em Portugal. Numa visita, além de poder contactar com a natureza e apreciar a diversidade arbórea e arbustiva, pode conhecer esculturas, expostas em permanência, que integram a Colecção da Fundação.

A não perder: Além das exposições itinerantes, há muitas outras permanentes e isso faz com que Serralves seja uma boa ideia em qualquer altura do ano.

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  • Compras
  • Antiguidades
  • Baixa

O que é? É uma das lojas de antiguidades mais conhecidas da cidade e uma verdadeira viagem no tempo assim que cruzamos a ombreira da porta.

Porquê ir? Paulo Machado é o dono e um coleccionador bem conhecido cá do burgo. Um expert da área, para sermos mais precisos. Pelas prateleiras e estantes da loja encontra coisas compradas pela sua família. “Isto são tudo coisas que a nossa família comprou. Há 20, 30, 40, 50 anos... O meu pai já coleccionava. É só malucos”, conta. 

A não perder: O recheio vai do século XIX à década de 1950, e inclui livros, placas toponímicas do Porto antigo, relógios, máquinas de escrever, brinquedos, postais, todo o tipo de papelada (como um mapa de Berlim da altura dos Jogos Olímpicos de 1936), ou garrafas, onde podemos encontrar algumas da Invicta Refrigerantes, marca da Companhia União Fabril, a antiga Unicer.

  • Compras
  • Mercearia de bairro
  • Santa Catarina

O que é? Uma mercearia tradicional, fundada em 1917, que começou por ser uma loja dedicada ao chá, ao café e às especiarias. Entretanto alargou a oferta e agora destacam-se os enchidos, o queijo da Serra e as frutas cristalizadas.

Porquê ir? A imponente fachada, ao estilo Arte Nova, chama a atenção de quem passa e merece sempre ser apreciada. Mas é o recheio que o faz ter sempre vontade de voltar. Aqui encontra quase tudo o que precisa, como biscoitos, amêndoas, azeites, muitos vinhos e enchidos, tudo num ambiente familiar.

A não perder: A charcutaria, os frutos secos e o bacalhau devem sempre ser considerados numa ida à Pérola do Bolhão.

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  • 5/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Cozinha contemporânea
  • Bonfim
  • preço 4 de 4
  • Recomendado

O que é? Um restaurante de autor com poucos lugares, cozinha aberta e um menu que vai mudando consoante a época e os clientes.

Porquê ir? Porque é uma verdadeira experiência para o palato. E não temos medo de lhe dizer que esta degustação, composta por dez momentos (115€/pessoa), vai, seguramente, tornar-se num dos jantares da sua vida. Os lugares ao balcão são os preferidos, porque têm uma vista privilegiada para a cozinha. Fica a dica.

A não perder: Os pratos nunca são os mesmos, mas garantimos que é tudo imperdível, por isso, não perca tempo e marque o seu lugar neste restaurante. Há lista de espera, mas até isso vai tornar-se irrelevante quando lá chegar.

  • Bares
  • Cervejaria artesanal
  • Cedofeita

O que é? É um bar dedicado à cerveja artesanal, onde há sempre novidades, nacionais ou internacionais, em garrafa ou de pressão. 

Porquê ir? Foi o primeiro espaço no Porto dedicado à cerveja artesanal e continua a ser tão importante como sempre. Aqui a protagonista é a produção nacional, de Norte a Sul, mas há também cervejas estrangeiras seleccionadas cuidadosamente pela equipa do Catraio. 

A não perder: A cereja no topo do bolo é o facto de ter duas esplanadas: uma à porta, na rua, e um beer garden nas traseiras.

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  • Compras
  • Cedofeita

O que é? O CC Bombarda é um espaço que agrega joalharia de autor, moda, arte, decoração, design, gastronomia, entre outras áreas. 

Porquê ir? Conheça o trabalho de artesãos e artistas portugueses, por exemplo, as criações de joalharia da Collectiva, os chás e tisanas da Mùi Concept, as kokedamas do Manel Jardineiro, os acessórios e roupa de autor da Daily Day ou os bolos caseiros da Pimenta Rosa.  

A não perder: Todos os sábados, O Berdinho junta produtores locais e independentes no Centro Comercial Bombarda, onde pode comprar vegetais, hortaliças, compotas, artesanato, entre outros produtos que promovem uma vida mais saudável e sustentável.

  • Compras
  • Lojas vintage
  • Baixa

O que é? A Escovaria de Belomonte é uma espécie de loja/fábrica/museu. Depois de se passar a porta esguia e o arco-íris de vassouras coloridas penduradas no tecto do corredor, o nosso olhar é de imediato direccionado para a pequena fábrica que funciona dentro da loja, sem nada a separar.

Porquê ir? É altamente provável que apanhe Rui Rodrigues e Maria de Fátima a trabalhar – tudo é feito e transformado aqui, ao vivo e a cores. A escovaria é um negócio de família, criado em 1927 pelo avô de Maria de Fátima. 

A não perder: O processo continua todo manual – trabalhar a madeira, dar forma, tratar o pêlo (de porco, cabra, cavalo ou texugo) e encher a escova com o pêlo – mas, com o tempo, foram introduzidas “algumas modernidades” aos artigos. Por lá encontra vassouras, escovas de sapatos, escovas de barbeiro e escovas para a roupa de todas as formas e feitios.

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  • Compras
  • Livrarias
  • Baixa

O que é? A Poetria, que até Dezembro do ano passado funcionou numa loja nas Galerias Lumière virada para a rua, mora, desde Janeiro de 2022, na Rua de Sá de Noronha, a cerca de 100 metros do local original. Tornou-se icónica por ser a única no país especializada em poesia e teatro.

Porquê ir? Das antologias poéticas de Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, às cartas de amor de Fernando Pessoa ou de Pablo Neruda, passando pel’Os Poemas Possíveis de Saramago, até às eternas peças de Shakespeare, são muitos os livros de poesia e teatro que vai encontrar por aqui. Se tiver dúvidas, Francisco Reis e Nuno Pereira, com um atendimento simpático e especializado, estarão lá para o ajudar.

A não perder: Se o Blake, o cocker spaniel de Francisco — baptizado em homenagem a William Blake, poeta e pintor inglês que viveu entre o século XVIII e XIX —, estiver por lá, faça-lhe uma festinha.

  • Coisas para fazer
  • Bonfim

O que é? O M.Ou.Co. é um espaço hoteleiro e cultural do Porto, com um conceito multidisciplinar, mas assumidamente dedicado à música e às suas diferentes dimensões. Além de 62 quartos, o projecto conta com três salas de ensaios, um restaurante, zonas exteriores de jardim, piscina, bar e esplanada. 

Porquê ir? O espaço tem programação própria, desenhada de forma trimestral, maioritariamente dedicada à música. Além de um conjunto de concertos, disponibilizará também workshops, masterclasses e talks.

A não perder: Reserve uma mesa no restaurante do espaço que aposta numa dieta mediterrânica e promete surpreender os comensais com jantares temáticos, preparados com ingredientes locais e sazonais, e acompanhados por uma carta recheada de vinhos portugueses.

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  • Teatro
  • Santa Catarina

O quê? O Teatro Rivoli, inaugurado em 1913, está inserido no Teatro Municipal do Porto, assim como o Teatro Campo Alegre. Juntos constroem uma programação forte e multicultural.

Porquê ir? É uma das instituições culturais mais importantes da cidade. Acolhe programação nacional e internacional e alguns dos maiores eventos da cidade, como o Porto/Post/Doc, o DDD e o MEXE. 

A não perder: A agenda do espaço está sempre preenchida com uma grande variedade de espectáculos, desde teatro e dança, a marionetas ou circo contemporâneo, entre outras artes.

  • Compras
  • Livrarias
  • Baixa

O que é? A Térmita é uma livraria generalista, instalada num espaço que funcionava como armazém de madeiras, contíguo ao Café Candelabro.

Porquê ir? Aqui os livros novos e usados habitam as mesmas estantes. Entre livros e música de variados formatos, privilegiam editoras pouco representadas e caseiras, como a Amateur, Lovers & Lollypops, Dois Dias Edições e Coração o Ditador. 

A não perder: O espaço está também a ser utilizado para uma programação cultural variada que abrange as artes plásticas, a música, a literatura e outras formas de expressão.

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  • Bares
  • Galerias

O que é? O The Royal Cocktail Club é um bar especializado na arte da coquetelaria, abrigado num edifício com mais de 100 anos, na Baixa.

Porquê ir? Porque as estrelas da casa são os cocktails de autor, idealizados e preparados por quatro bartenders com bastante experiência neste cartório, como Tatiana Cardoso, José Mendes e o premiado Nelson de Matos. Contudo, as opções tradicionais não ficam à porta e há também alternativas sem álcool, os chamados mocktails.

A não perder: No piso inferior, onde só é admitida a entrada através de reserva, há jogos de tabuleiro que envolvem álcool (claro), boa disposição e amigos.

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Santa Catarina

O que é? É um dos espaços mais eclécticos da Invicta, onde se junta a música, a arte, a comida, a bebida, os cafés e as festas.

Porquê ir? Por várias razões. Este espaço, mesmo em frente ao Coliseu do Porto, é uma espécie de produtor cultural, com uma consciência artística, sempre de portas abertas à cidade. Desde Janeiro de 2011 que acolhe concertos, peças de teatro, exposições, residências, copos ao final do dia e festas pela noite dentro.

A não perder: Vá ao Vícios de Mesa, o restaurante do Maus Hábitos, com muitas opções vegetarianas: das pizzas em forno a lenha ao falafel, passando pelas saladas e lasanhas.

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  • Música
  • Música ao vivo
  • Boavista

O que é? É um dos locais mais populares da cidade, que recebe concertos de vários géneros musicais. Tem um restaurante no topo e um café no rés-do-chão.

Porquê ir? Há sempre coisas a acontecer na Casa da Música, que tem uma programação dinâmica e inovadora, e que beneficia dos agrupamentos residentes, como a Orquestra Sinfónica, Remix Ensemble, Orquestra Barroca e Coro. O espectro musical que encontra por aqui vai da música clássica às tendências urbanas de vanguarda.

A não perder: Conheça melhor por dentro esta obra do arquitecto Rem Koolhaas. As visitas guiadas têm um preço de 10€ por pessoa. 

  • Bares
  • Santa Catarina

O quê? Cocktails de autor, petiscos e espectáculos são os factores que compõem a receita de sucesso do Ferro Bar.

Porquê ir? O espaço está de portas abertas para receber quem gosta de ouvir música ao vivo, beber cocktails de autor e descontrair num terraço com uma bela vista para a cidade, sem pretensiosismos. 

A não perder: O terraço, onde pode observar os comboios a passar e sorver a vista para a Torre dos Clérigos e para a Sé, acolhe regularmente DJ sets. 

Mais coisas para fazer no Porto

  • Coisas para fazer

O Porto não é só Foz, nem é só Ribeira, mas sim uma combinação de factores que se juntam para tornar esta cidade na mais bonita do mundo (modéstia à parte, claro). Se anda esquecido dos seus encantos, entre os quais se contam lugares como a Fundação Serralves, o Teatro Nacional São João, a Torre dos Clérigos, a Livraria Lello & Irmão, e a Serra do Pilar, este artigo é para si. Leia-o com atenção, relembre algumas das razões que fazem os turistas apaixonarem-se pela Invicta, e revisite as maiores atracções no Porto. 

Recomendado: Roteiro de arte urbana no Porto

  • Compras

Num Porto cada vez mais virado para o turismo, em que vários estabelecimentos antigos fecham para dar lugar a hostels, apartamentos turísticos ou negócios turista-friendly, é preciso não esquecer quem cá esteve sempre a fazer a diferença, ao longo dos anos. Estas são apenas 10 das lojas históricas no Porto que tem mesmo de conhecer. Por dentro e por fora. Há espaços especialistas em livros, sementes, enchidos e queijos, tecidos ou até escovas de pêlo de porco. Muitas destas integram o programa municipal Porto de Tradição. Mas não fique por aqui, aproveite a boleia e vá conhecer outras porque há muitas lojas históricas na cidade que merecem uma visita. 

Recomendado: As melhores lojas vintage no Porto

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  • Restaurantes
  • Português
  • preço 1 de 4

Há dias em que apetece abusar do sal e da gordura e deixar os vegetais na gaveta do frigorífico. Quando isto acontece, o melhor é não contrariar a sua vontade e dirigir-se até uma das 10 melhores tascas no Porto. Nestes espaços a tradição mantém-se e come-se bem e barato. Seja ao almoço, a meio da tarde ou no fim de um dia de trabalho, peça um fino ou um copo de vinho e deixe que os petiscos se acomodem no estômago. Só mais uma coisa: se a sua dieta não aguentar este artigo, a culpa não é nossa.

Recomendado: Dez restaurantes com menus de almoço no Porto a menos de 10€

WTTDPorto

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