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Parque Fluvial de Porto de Rei
©DRParque Fluvial de Porto de Rei

Escapadinha: as melhores coisas para fazer em Resende

Descubra as melhores coisas para fazer em Resende, para uma escapadinha memorável.

Escrito por
Mariana Morais Pinheiro
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A cerca de uma hora e meia do Porto, Resende é o local ideal para uma escapadinha de fim-de-semana. Tem boa comida — dos pratos tradicionais, como o anho assado, às doces e muito gulosas cavacas feitas por mãos experientes — e bonitos passeios para fazer pela rota das cerejeiras em flor (se for tempo delas) ou, então, pela rota do Românico, rica em património. Mas há muito mais para ver e fazer por aqui. Visite quintas cheias de fruta e vinho e relembre artes quase esquecidas, como a Olaria Negra. Descubra aqui as melhores coisas para fazer em Resende para um fim-de-semana memorável. Não tem de quê. 

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Escapadinhas de fim-de-semana: Resende

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A Primavera é generosa para estes lados, enchendo milhares de cerejeiras de pequenas flores de um branco alvo entre Março e Abril. Resende orgulha-se do seu cerejal e, por isso, nesta época, promove visitas guiadas pela Rota das Cerejeiras em Flor a quem as quiser admirar. O passeio arranca no museu municipal e segue caminho por São João de Fontoura, São Pedro de Paus, Barrô e São Martinho de Mouros (onde poderá visitar o Centro Interpretativo da Cereja), todas freguesias fortes no seu cultivo. Se calhar de aparecer por aqui e não for na época do desabrochar, não lamente, o percurso pedestre de seis quilómetros, que começa na Junta de Freguesia de São João de Fontoura, não só lhe mostra os cerejais, como também lhe dá a conhecer edifícios e lugares que ali estão o ano inteiro, como o bonito Solar de Porto de Rei, construído no século XVI, e o Parque Fluvial de Porto de Rei, para um mergulho enquanto descansa da caminhada. Mas há mais para ver. Em 2010, Resende passou também a fazer parte da Rota do Românico, ostentando quatro monumentos de importante valor patrimonial: o Mosteiro de Santa Maria de Cárquere, a Igreja de São Martinho de Mouros, a Igreja de Santa Maria de Barrô e a Ponte da Panchorra. 

Comer
©Miguel M. Saraiva

Comer

No Jardim 25 de Abril há um quiosque que em vez de jornais e pastilhas elásticas vende cavacas, o ex-líbris em forma de doce, típico de Resende. Feitas com ovos caseiros e regadas com uma calda que lhes dá uma textura húmida e gulosa e com uma cobertura de açúcar em ponto de pérola, é impossível resistir-lhes. É por isso que as Cavacas da Adozinda, que vão já na quarta geração de mulheres da mesma família a prepará-las, são vendidas em caixas pequenas (5€) e grandes (10€), pois não dá para comer só uma. Mas se anda com vontade de comer anho assado no forno por estas bandas, o Douro à Vista (Quintela, Resende), com esplanada e um serviço atencioso, é o restaurante a escolher. Este prato, cuja receita tem mais de 30 anos, é ainda acompanhado por arroz e batata assada e é a especialidade da casa. 

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A Quinta da Massôrra é, provavelmente, um dos sítios mais encantadores para estes lados. É propriedade familiar, mas está sempre de portas abertas a quem a visita. Tem quatro hectares de vinha de idades variáveis (dos 12 aos 60 anos) e, no caso das uvas tintas, após o desengaçamento, estas seguem para os lagares de granito, onde são pisadas à moda antiga e onde fermentam durante duas semanas. Mas nem só de vinho se faz esta bonita quinta. Também têm fruta. Muita. Quatro hectares estão preenchidos só com cerejeiras, um hectare e meio com ameixoeiras e têm ainda meio hectare dedicado aos castanheiros. Para consumo familiar produzem mais de 20 tipos de fruta, entre maçãs, pêras, pêssegos, damascos, limões, laranjas, toranjas, diospiros, figos, nozes e romãs… Se quiser fazer uma visita às vinhas e aos pomares, só precisa de agendar. Quinta da Massôrra, São João de Fontoura. 254 871 578. geral@quintadamassorra.com. 

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Uma vez que anda por perto, é também em São João de Fontoura que está instalado o Centro de Cerâmica (só por marcação: 254 877 200), um centro interpretativo que quer reavivar o barro negro de Resende, e onde poderá ver algumas peças de olaria negra do mestre Joaquim Ribeiro, o último oleiro de Fazamões. As peças eram conseguidas através da soenga, um processo ancestral de cozedura do barro preto, de origens neolíticas. Este consistia num fosso aberto no solo, onde se coziam as peças, ao qual era ateado fogo. Era então que o barro amarelado, aquecendo, mudava lentamente de cor e ganhava as tais manchas pretas que caracterizam a olaria negra desta localidade. O projecto Barro Negro (Rua José Pereira Monteiro, 217), que também vale a pena conhecer, anda à procura de oleiros que queiram reanimar esta arte.

Dica: Desenhadas e produzidas em Vila Real, as bonitas peças da Bisarro são feitas à mão e cozidas através deste mesmo método. Este conjunto, por exemplo, custa 78€.

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