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Hoteis, São Roque do Pico, Açores, Adega do Fogo
©DRAdega do Fogo

Vinte escapadinhas por Portugal

Aproveite os fins-de-semana prolongados deste ano para reservar uma escapadinha num dos novos alojamentos do país. Escolhemos 20, bem bonitos e confortáveis.

Escrito por
Mariana Morais Pinheiro
Colaborador
Editores de Time Out
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Depois de dois anos de circunscrições e limitações e hesitações, pegámos no calendário de 2022, assinalámos os fins-de-semana grandes que aí vêm e começámos a fazer planos para os aproveitar ao máximo noutras paragens, do Minho à Madeira, em alojamentos bem bonitos e confortáveis. São os caminhos mais rápidos para o chamado slow living, esse conceito sedutor mas fugidio. Depois destas escapadinhas, voltaremos certamente muito mais felizes e disponíveis às nossas cidades de sempre, à felicidade desse casamento, queiram elas perdoar-nos a infidelidade.

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As melhores escapadinhas por Portugal

  • Hotéis
  • Grande Porto

As paredes de pedra transpiram História e os interiores modernos e luminosos, calma e muito conforto. O mais recente alojamento da Portugal Active, no Minho litoral, bem perto de Caminha, é ideal para uma escapadinha em família ou com amigos, e está repleto de surpresas. A casa de estilo manuelino, construída em 1501 por um velejador que acompanhou Vasco da Gama numa das suas muitas expedições marítimas, foi minuciosamente recuperada mantendo a traça original e utilizando matéria-prima local. Uma opção sustentável, entre muitas. O Armada’s Lodge funciona apenas com energia solar e a água da piscina é filtrada de forma natural. Sem recorrer a químicos, as plantas aquáticas e as algas fazem esse trabalho. “É tão pura que a podes beber”, conta Ricardo Viana, o dono.

A mesa em pedra no exterior, com lugar para oito pessoas, o churrasco e a horta biológica, de onde os hóspedes podem colher fruta e legumes, convidam a refeições ao ar livre (se preferir pode pedir um chef ao domicílio, um dos muitos serviços desta empresa vianense). Mas há ainda mais para descobrir por aqui. O solar conta com três quartos duplos, onde o conforto e noites bem dormidas são palavras de ordem, todos com casas de banho privativa, e ainda um apartamento equipado com cozinha e saída directa para o jardim. Bom para quem quer um pouco mais de privacidade. E, dependendo de onde estiver, tanto poderá avistar a imponente Serra de Arga, como apreciar a imensidão do Atlântico. Quem disse que não se podia ter tudo?

Mais que fazer
Se é fã de aventura ou quer preencher a estadia com um pouco de emoção, está no sítio certo. A Portugal Active, além de alojamentos, tem à disposição uma série de actividades que prometem aumentar o ritmo cardíaco, com mais ou menos intensidade. A experiência de stand up paddle, por exemplo, consiste em descer o rio Lima até à foz, que fica na praia do Cabedelo, ainda antes de o sol nascer, o que acontecerá a meio do percurso. Mas há também aulas de surf e kitesurf, passeios de bicicleta ou a cavalo e muitas caminhadas.

  • Hotéis
  • Grande Porto

Francisco e Eliana Rosa, pai e filha, donos deste novo agroturismo em Ponte de Lima, têm como missão reduzir drasticamente os níveis de stress de quem aqui se hospeda. Apostam no slow living, e conseguem-no através do contacto permanente com a natureza e de um alojamento bonito e confortável. Há cinco anos começaram a recuperação da Quinta da Codeçosa, uma herdade que data do século XVIII e que está na família Rosa há quase 80 anos. Nos 70 hectares que a compõem, 50 estão plantados com vinha e pelos restantes há quatro casas que parecem formar uma pequena aldeia: um solar minhoto, uma casa grande com capela, uma casa em xisto com uma chaminé de ferro onde antigamente se secava o lúpulo, e uma outra ainda que, em tempos, foi armazém de colheitas. A Casa do Lúpulo, a primeira a ser recuperada, tem espaço para sete quartos, todos com entrada independente pelo exterior. Já a Casa das Colheitas recebe com frequência eventos como provas de vinho e workshops de artesanato ou culinária. A embelezar todo este cenário bucólico, existe ainda um tanque em pedra, um pombal, um espigueiro e a sua eira e, agora, uma piscina exterior com água aquecida a 30 graus. Depois de umas boas braçadas, atire-se ao lanche que todos os dias é oferecido, uma atenção para com os hóspedes em forma de chá e bolos caseiros. À noite, embrulhe-se numa manta quentinha e sente-se ao redor da lareira exterior a conversar ou, se preferir, em silêncio, a admirar as estrelas lá no alto.

Mais que fazer
Passeios de bicicleta ou a cavalo pela quinta, massagens relaxantes entre as vinhas, filmes ao ar livre ou piqueniques nas margens do rio Neiva são algumas das propostas do Terra Rosa que incentivam o contacto com a natureza. Em alturas de maior azáfama, como a época das vindimas ou a da apanha da castanha ou azeitona, os hóspedes são convidados a arregaçar as mangas e a participar no dia-a-dia de uma quinta minhota.

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  • Hotéis
  • Hotéis com spa
  • Flores

Construída no século XVI pela família de um mercador nobre do Porto foi, 200 anos depois, já no tempo do Marquês de Pombal, arrendada pela Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro, actualmente conhecida como Real Companhia Velha, uma das mais antigas empresas produtoras de vinho do Porto e Douro DOC. No Verão passado somou mais um capítulo à sua longa história, recebendo um hotel de cinco estrelas. Esta nova unidade de luxo na Rua das Flores manteve a traça histórica do edifício e dos interiores, que foram restaurados, preservando os tectos abobadados e as pedras originais. Têm disponíveis 40 quartos, dos quais dez são suítes, um restaurante/bar, spa com banho turco, sauna, ginásio e massagens, piscina interior e exterior, e pátio. O hotel privilegia o uso de produtos nacionais, como as louças da Vista Alegre, os atoalhados e roupas de cama da Lameirinho, e o design de interiores do atelier de Paulo Lobo. Os quartos, decorados com materiais sofisticados e cores naturais, estão disponíveis em várias tipologias. Alguns têm jardim interior, outros vista para a Sé do Porto. Com acesso directo para uma das ruas mais movimentadas da cidade, o restaurante com forte pendor para a comida tradicional portuguesa serve pregos, pratos de mar, bifes à portuguesa e sobremesas, como a pêra bêbada em calda de especiarias, com gelado de iogurte e brioche corado. Depois, sente-se no pátio interior a beber um digestivo.

Mais que Fazer
Depois de a admirar através da janela do quarto, faça-lhe uma merecida visita. A Sé do Porto, que começou a ser construída na segunda metade do século XII, fica a cerca de cinco minutos a pé do hotel. Além de ser um monumento de interesse nacional, o seu terreiro é também um dos mais bonitos miradouros da Invicta. O Palácio da Bolsa, com o seu sumptuoso Salão Árabe, forrado a ouro e arabescos, fica à mesma distância e, já que está numa das artérias mais comerciais da cidade, aproveite para conhecer algumas lojas.

Ana Patrícia Silva
Jornalista de Música, Time Out Porto
  • Coisas para fazer
  • Bonfim

A ideia surgiu durante uma conversa casual de amigos. Ramón Rodriguez Castro, Mickael Petit e Sofia Miró decidiram apostar na criação de um espaço novo e diferente no Porto, dedicado à música e à cultura. O M.Ou.Co, acrónimo para Música e Outras Coisas, é “um espaço de cultura que integra um hotel, um restaurante, um bar, uma sala de espectáculos para 300 pessoas e uma pequena musicoteca”, conta Sofia. As possibilidades são quase infinitas dentro destes cinco mil metros quadrados. A musicoteca, por exemplo, que fica no piso da entrada, tem disponíveis mais de 300 discos de diversos géneros musicais. Os visitantes podem escolher o que querem ouvir, requisitar na recepção, sentar-se e desfrutar. Para os hóspedes, há regalias especiais: podem levantar até cinco discos para ouvir no quarto. O bar, com snacks disponíveis a todas as horas do dia, e o restaurante, para refeições mais compostas – tudo servido num ambiente descontraído, regularmente acompanhado por música ao vivo ou DJ sets –, fazem deste um lugar perfeito para descansar. E já que falamos de relaxar, neste hotel há 62 quartos, uns duplex, outros com jardim privado ou com kitchenette, mas todos com um móvel, criado à medida, com amplificador embutido, onde pode ligar uma guitarra, um teclado ou um gira-discos.

Mais que fazer
Virando a esquina e a 300 metros do hotel fica uma das melhores (e últimas) tascas do Porto. Na Casa de Presuntos “Xico” ou come ao balcão ou espera por mesa, mas vale a pena. Rojões suculentos, fatias fininhas de salpicão de Cinfães, cubinhos melosos de queijo de Celorico da Beira, rissóis de carne, morcelas e bola de carne bem recheada são algumas das coisas que poderá provar por lá. Tudo bom e barato e com um atendimento caloroso como já não se vê.

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  • Hotéis
  • Vila Nova de Gaia

Nas antigas caves de vinho do Porto da Real Companhia Velha, em Vila Nova de Gaia, nasceu um novo alojamento de cinco estrelas que foi buscar inspiração ao Alto Douro Vinhateiro. Por estar inserido numa zona considerada Património Mundial da Humanidade, a traça original do edifício foi mantida e, no interior, a designer Nini Andrade Silva deu azo à imaginação, apostando em texturas e formas arrojadas. As linhas curvilíneas dos tectos fazem lembrar os socalcos das vinhas durienses, o chão remete-nos para o piso das adegas e os cestos de vime, que abraçam as colunas do edifício, retratam uma das épocas mais bonitas desta região: as vindimas. Os quartos, disponíveis nas tipologias Superior e Deluxe e com bonitas vistas sobre o Porto e o rio Douro, espelham esse design contemporâneo com cores quentes. Existem três tipos de suítes, com tamanhos desde os 40 metros quadrados. A maior, por exemplo, tem 215 metros quadrados, dois andares, sala de estar, kitchenette, sala de jantar e um espaço desportivo. E é impressionante. Depois de admirar o conforto dos quartos, reserve uma mesa no Dona Maria, o restaurante do The Lodge, que aposta em bons vinhos e no receituário português, com pratos como a vitela estufada com arroz de enchidos ou o bacalhau confitado com puré de grão, pezinhos de coentrada e molho salsa.

Mais que fazer
A 500 metros, que correspondem a cerca de oito minutos a pé do hotel (aproveite para dar um passeio pela marginal junto ao rio), encontra o World of Wine: 35 mil metros quadrados dedicados ao mundo do vinho. Instalados em antigos armazéns de vinho do Porto, há sete museus, dotados das mais variadas experiências, 12 restaurantes, bares e cafés, e uma escola de vinho com workshops e degustações para curiosos e apreciadores.

Ana Patrícia Silva
Jornalista de Música, Time Out Porto
  • Hotéis

Se procura silêncio, calma, esta casa no meio da natureza, rodeada de castanheiros, carvalhos e pedras cobertas de musgo, é o seu destino. Fica perto da aldeia de Valeflor, na Beira Alta, num vale entre Trancoso e Mêda, com vista para a Serra da Marofa. A Casa no Castanheiro, em funcionamento desde 2021, é um refúgio, um lugar para recarregar energias longe do bulício diário e citadino. Mas não é um refúgio qualquer. Esta casa especial é composta por uma estrutura modular, feita com madeira e cortiça, que abraça um castanheiro quase secular. O projecto arrojado fez com que o arquitecto João Mendes Ribeiro vencesse o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira de 2021 e fosse nomeado para o prémio de arquitectura contemporânea Mies Van der Rohe, que será revelado em Abril deste ano. Mas vamos aos pormenores. Não é um hotel, avisam, por isso não conte com serviço de quartos sempre à disposição. As visitas que receberá durante a sua estadia poderão ser de lebres e pássaros mais curiosos. Por ser pequena – a área total é de 25 metros quadrados – só tem um quarto, pelo que está aconselhada para dois adultos e uma criança, no máximo. Tem casa de banho com chuveiro, kitchenette, wi-fi e uma salamandra para aquecer os dias mais frios e encher as noites de romantismo.

Mais que fazer
Premiada com duas distinções de Património Mundial pela UNESCO – o Alto Douro Vinhateiro e as Gravuras Rupestres –, Vila Nova de Foz Côa deve sempre figurar nos roteiros de quem se passeia por estes lados. O Parque Arqueológico do Vale do Côa, com o maior conjunto mundial de arte paleolítica ao ar livre, fica a meia hora de carro. E a Quinta do Vale Meão, com visitas pelas vinhas e adegas, a apenas mais 20 minutos.

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  • Hotéis
  • Grande Lisboa

A poucos dias de celebrar o primeiro aniversário, o Gavião Nature Village, projecto que saiu das mãos de quatro amigos de infância, é um daqueles casos que chuta para canto o campismo lamacento e os banhos de água fria. Com 13 tendas glamping, bem equipadas e decoradas como se de um hotel se tratasse; e dez cork shelter, pequenas casinhas com capacidade para duas, quatro e oito pessoas, muito confortáveis e funcionais, promete facilitar o contacto com a natureza e tornar a experiência memorável. Além das casas/quartos de diferentes tipologias (a maior tem uma pequena sala de estar), possuem três tipos de tendas: para uma escapadinha romântica (vai poder dormir numa cama redonda); para umas férias em família (além da cama de casal, há um beliche); e para um convívio entre amigos (com quatro camas individuais). Todas instaladas sobre estrados de madeira e com mobiliário ecológico e sustentável. As tendas deste glamping de quatro estrelas perto de Portalegre são climatizadas, possuem televisão, casa de banho privativa, minibar, chaleira e outras comodidades. De manhã, um pequeno-almoço buffet espera por si. A seguir, é tempo de explorar o circuito wellness, com jacuzzi, banho turco e sauna.

Mais que fazer
Além de programas detox e de massagens de relaxamento ou de aromaterapia com lavanda, há outro programa no Gavião Nature Village que o vai deixar mais perto das nuvens: um passeio pelos céus do Alto Alentejo num balão de ar quente. O voo tem uma duração de cerca de uma hora ou hora e meia, inclui diploma de voo e espumante para brindar. Preços: 700€ (voo exclusivo para uma ou duas pessoas); 195€/pessoa (máximo de oito)

  • Hotéis
  • Chiado

Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo foram dois ilustres exploradores portugueses de finais do século XIX. Em nome da ciência e movidos pela importância de cartografar o território, encabeçaram a célebre expedição de 1877 — acompanhados pelo major Serpa Pinto, percorreram milhares de quilómetros, ligando Angola à costa moçambicana. As façanhas não só valeram aos dois autores conhecidas honras toponímicas na capital portuguesa, como um lugar de destaque no storytelling que envolve o mais recente hotel do Chiado, o The Ivens. As ilustrações científicas que resultaram da viagem atravessam a decoração deste alojamento de cinco estrelas com 87 quartos, distribuídos ao longo de quatro andares. Das acomodações, uma dezena são suítes. E dois dos quartos são de assinatura, logo, reservados aos clientes mais especiais. Cingidos a uma paleta de beges e brancos, os ambientes são aquecidos por madeiras e pelas texturas de estofos, tapeçarias e almofadas. Ginásio, salas de reuniões e um parque de estacionamento privativo com 30 lugares incluem-se no rol de extras. Ter um spa também faz parte dos planos, mas esse só deverá abrir este ano. Contudo, não deixe de fazer uma visita ao exuberante Rocco, o restaurante do hotel, que tem também um gastrobar onde se servem aperitivos, vinhos e uma selecção de cocktails ao balcão; e um bar de crudos, onde as especialidades são o marisco e uma carta recheada de champanhes e espumantes.

Mais que fazer
Se quiser continuar na onda expedicionária, uma visita ao Jardim Botânico e ao Museu Nacional de História Natural e da Ciência, mesmo ali ao pé, é o programa ideal. Aberto ao público desde 1878, o jardim tem uma diversidade de espécies que ronda as 1300 e as 1500, e grande parte delas são tropicais e originárias de todo o mundo – da Nova Zelândia, da Austrália, da China, do Japão ou da América do Sul...

Mauro Gonçalves
Editor Executivo, Time Out Lisbon
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  • Hotéis
  • Lisboa

Lisboa tem muito para descobrir, mas grande parte da sua beleza é imaterial. Falamos da mediática luz, que serve de inspiração a filmes, pinturas, poemas e canções. E, agora, também ao hotel de quatro estrelas que abriu no Verão de 2021 em Picoas. Com 160 quartos distribuídos por seis pisos, a decoração varia e sugere diferentes momentos do dia: os quartos em amarelo reflectem o amanhecer; os alaranjados o entardecer; e os cinzentos o anoitecer. Ao fazer a reserva no site do hotel, o cliente tem a opção de escolher a decoração que mais desejar. Mas as particularidades deste espaço não terminam aqui. Com uma piscina no terraço semi-aquecida, sem a típica cor azul – “De manhã, quando o sol incide sobre a piscina, é um vermelho vivo, à tarde um alaranjado, e ao final do dia um rosado”, explica o manager Sérgio Bernardo –, um ginásio, vários bares, um restaurante, salas de conferência e coworking e salões para eventos, o grande elemento diferenciador é o espectáculo diário de videomapping. O hotel é o primeiro em Portugal e um dos poucos no mundo a apostar numa exibição do género. Todas as noites, às 22.00 e durante 15 minutos, são projectadas imagens de monumentos, de guitarras portuguesas, de azulejos, de sardinhas, de eléctricos, do Tejo e de outros símbolos da cidade nas paredes que rodeiam o recatado pátio Fotossíntese, que faz lembrar os jardins japoneses, cheio de plantas, com mesas e cadeiras brancas, e muito convidativo a um copo ao final do dia.

Mais que fazer
No coração da cidade, bem perto do Marquês, a localização do Lumen é privilegiada. Tendo-o como casa de partida, em menos de 20 minutos a pé está nos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian; em dez está a fazer um revigorante passeio pelo Parque Eduardo VII ou a bater perna pelas lojas das Avenidas Novas; e em três sentado no balcão do Ajitama a comer um belo ramen.

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Teresa David
Jornalista
  • Hotéis
  • Hotéis com spa
  • Ajuda

Majestosamente decorados, os espaços do novo hotel de cinco estrelas na Ajuda, inaugurado no ano passado mesmo em frente à Igreja da Memória, são capazes de deixar boquiaberto o mais viajado dos turistas. Estão forrados a cores quentes, recorrendo com frequência a materiais como madeiras envernizadas, apliques dourados, veludos e espelhos trabalhados. O conforto e a hospitalidade reinam por aqui, e é por isso que têm quartos de luxo com varandas privadas, lençóis e atoalhados de grande qualidade, roupa e chinelos de banho personalizados, seis almofadas de diferentes tamanhos, café e chá sempre à disposição e a possibilidade de pedir o pequeno-almoço no quarto até ao meio-dia. E já que falamos de relaxamento, continue esta cruzada epicurista em direcção ao spa, equipado com banho turco, sauna e banho de contraste. Se quiser alcançar estados zen ainda mais elevados, reserve uma massagem ou um tratamento. Depois, há que saciar a fome e a sede. A Tasca da Memória serve ovos cozinhados de diferentes formas, papas de aveias ou omeletes ao pequeno-almoço; e pregos, peixinhos da horta, chouriças assadas, polvo com batata a murro ou postas mirandesas com grelos, entre outras coisas, ao almoço e ao jantar. Não poderíamos dar este texto por terminado sem falar do wine bar, que tem alguns snacks para petiscar, uma extensa lista de bebidas espirituosas e uma carta que aposta exclusivamente em vinhos portugueses, abrindo uma excepção aos champanhes. Percebe-se.

Mais que fazer
Uma visita ao Mosteiro dos Jerónimos e um pastel de Belém quentinho; uma viagem no tempo no Palácio da Ajuda e um croissant do Careca bem açucarado; uma incursão pelo MAAT e uma reserva no Kanazawa, o muito exclusivo restaurante japonês comandado pelo chef Paulo Morais, que apresenta menus kaiseki únicos. Um passeio por este lado da cidade, como vê, rende-lhe infinitas possibilidades.

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  • Hotéis

Estamos no limite sul de Porto Côvo, ainda no centro mas resguardados, e para trás estende-se um horizonte de campo aberto. “Um sossego mesmo no pico do Verão”, promete André Teixeira, metade do casal que uniu as três casas que aqui havia para criar um novo hostel cheio de pinta. Recuperaram a traça, devolveram-lhe o branco, azul e vermelho que a tradição manda, aplicaram umas portas de madeira bruta. Lá dentro, seis quartos duplos independentes, dois com varanda, todos com muita luz, confortáveis, chão de madeira e decoração feita de detalhes de conforto. O Ocean House Alentejo esteve para abrir em 2020, mas depois o mundo suspendeu-se. “Ainda arrancou em Outubro, acolheu gente no fim de ano, fechou em Janeiro”. Resumindo, é quase a estrear. Em baixo, uma sala aberta com cozinha. É aqui que preparam os pequenos-almoços, servem o pão que Vânia Chu – a outra metade desta dupla – faz de véspera com massa mãe, doces caseiros, queijo da região. Nas traseiras há uma pequena horta, ervas aromáticas a perfumar uma esplanada orientada a sueste, boa para terminar o dia, perfeita para o ver nascer. Há bicicletas e pranchas de stand up paddle para quem lhes quiser dar uso. Afinal, estamos a dois minutos do mar.

Mais que fazer
Na Ecoalga, na mesma rua do hostel, fazem baptismos e cursos de mergulho em todos os níveis de formação, do primeiro ao de instrutor. Os baptismos de mergulho com garrafa, que é o que aqui se deixa como proposta, fazem-se junto à Ilha do Pessegueiro. Ficam por 60€/pessoa, incluem saída de barco, todo o equipamento e garrafa, e fazem-se para um mínimo de duas e um máximo de oito pessoas.

  • Hotéis
  • Grande Lisboa

O Monte da Bemposta nasceu num dos lugares mais inacreditáveis do Alentejo. Estamos no planalto a sul de Porto Côvo, logo além do Forte da Ilha do Pessegueiro. Onde outrora havia uma exploração de porcos, plantou-se uma correnteza de casas rasas, forradas de um conforto irrepreensível, decoração rústica minimal, detalhes cuidados. São dez estúdios mezzanine (até três pessoas), cada um com o seu pequeno pátio frente ao mar, alinhados até à casa principal, onde encontramos mais um apartamento T3 (até seis), um estúdio e uma suíte. Lá mais adiante no terreno, há outros três estúdios para dois. Excepção feita à suíte, todos os alojamentos são independentes, equipados com kitchenette. Tudo isto em traça alentejana, com aquela geometria meridional de casas brancas, moldura azul, vermelho nas portas e na esquadria das janelas. Frente à casa há uma boa piscina, mais além dois campos de paddle, resguardados no eucaliptal, adiante um espaço cercado onde burros, lamas e alpacas vagueiam. São oito hectares de paraíso litoral, sossego garantido, muito espaço livre e o mar à vista de todos os pontos.

Mais que fazer
Ana Moura, antiga chef da Bacalhoaria Moderna, em Lisboa, mudou-se de armas e bagagens para a sua terra das memórias perfeitas e férias grandes e aqui abriu o Lamelas, que é já atracção da vila. A carta é toda orientada para os sabores deste Alentejo, com muito mar mas sem virar costas à planície e à serra. Há os pratos “da costa”, onde se incluem chocos salteados com batata e azeite de poejo ou açorda alentejana com pregado frito e ovo escalfado. E há os pratos “do campo”, onde militam um ensopado de grão e borrego e um arroz caldoso de coelho.

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  • Hotéis

Para quem viaja com crianças; para quem gosta de preparar as suas refeições com calma; para quem está em teletrabalho; ou para quem se quer sentir num ambiente mais acolhedor, como se em casa estivesse, o Roots Hotel, inaugurado em Junho de 2021, pode ser uma boa opção quando se ruma ao Algarve. Situado em Faro, tem à disposição dos visitantes três tipologias de espaços onde predominam as madeiras e os cinzas de vários tons: os estúdios, os apartamentos e os apartamentos com terraço. Todos estão equipados com cama de casal ou duas camas individuais, kitchenette, espaço para refeições e varanda com vista para a cidade ou para o pátio. Se lhe calhar um quarto com vista para o interior, não pense que fica mal servido. Bem pelo contrário. É no pátio que está uma das maiores atracções deste espaço: uma cascata rochosa de água salgada que escorre para uma piscina de água límpida e bastante apetecível quando as temperaturas sobem. Uma solução magistralmente integrada na arquitectura do espaço. Premissa que foi, aliás, bastante importante na concepção do projecto. Conjugar o “urbano com a natureza, criando espaços contemporâneos e de grande tranquilidade” foi o mote. Uma vez aqui instalado, é possível que não queira sair. Se pretender uma estadia mais prolongada, superior a 15 dias ou até de um mês, é só entrar em contacto com o hotel.

Mais que fazer
Viajar de barco pela ria Formosa, onde esvoaçam flamingos e os golfinhos fazem piruetas; conhecer a muito castiça povoação da ilha da Culatra, com as suas casinhas típicas; explorar as grutas costeiras e encher os telemóveis de fotos para mais tarde recordar; comprar frescos nos mercados e antiguidades nas feiras de velharias; e sentar-se num restaurante a comer as ostras mais frescas são coisas a não perder se anda por estes lados.

  • Hotéis
  • Hotéis com spa

Faça as malas, traga os filhos, os primos, os tios e os avós, sem se esquecer dos animais de companhia, claro, que terão muito espaço para esticar as patas no relvado do White Shell, o novo aldeamento a poucos minutos da vila de Porches, perto de Armação de Pêra. É composto por 55 villas de diferentes dimensões (de T1 a T3), onde predominam cores neutras e tons claros que apelam ao relaxamento. A luz que entra pelos janelões durante todo o dia, a decoração moderna e minimalista com pequenos mas certeiros detalhes de cor da artista Anna Westerlund, e o mobiliário feito a partir de materiais sustentáveis definem o ADN deste espaço. Para ficar com uma ideia mais precisa do que poderá encontrar por aqui, a villa privada de três quartos tem uma suíte e dois quartos twins, todos com casa de banho privativa; uma ampla sala de estar e jantar, boa para convívios, e uma cozinha totalmente equipada com electrodomésticos SMEG, ideal para preparar grandes tainadas. À volta da piscina concentram-se grande parte dos serviços oferecidos, como um campo multidesportivo, um campo de padel, um restaurante com esplanada, o ginásio e o spa.

Mais que fazer
Um passeio de bicicleta, para partir à descoberta dos trilhos da região, ou um circuito de golfe podem ser propostas tentadoras para fãs de desporto. Se escolher a última modalidade, fique a saber que há todo um programa, que inclui duas noites no alojamento com pequeno- almoço, bebida de boas-vindas, Green Fee para duas pessoas com 18 buracos e ainda 10% de desconto em tratamentos na área Wellness (a partir de 300€/duas pessoas).

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  • Hotéis

Bem no centro histórico da cidade, em plena Praça Marquês de Pombal, a Pousada Vila Real de Santo António é um dos mais recentes alojamentos do grupo Pestana. A receber hóspedes desde o Verão passado, acomoda-os nos seus 40 quartos distribuídos pelos quatro edifícios interligados onde, outrora, funcionou a alfândega. Decorados num estilo contemporâneo que privilegia o conforto, todos possuem um cantinho de leitura à janela. E há cinco tipologias por onde escolher: o clássico, o superior, o superior familiar com sofá-cama, a júnior suíte e a suíte, sendo esta constituída por quarto, sala e casa de banho com banheira. Depois de uma noite bem dormida, ao pequeno-almoço servem-lhe pão e bolos, iogurtes caseiros, frutas e sumos naturais. Ao almoço, o restaurante aposta nas pizzas cozinhadas em forno a lenha e em massas preparadas no wok e, para sobremesa, adoça-lhe a refeição com doces típicos, como Dom Rodrigos e queijinhos de amêndoa. A meio da tarde, quando a fome der sinal entre braçadas numa das três piscinas do alojamento – uma fica no pátio interior, à semelhança de um riad marroquino, e a outra no rooftop – há petiscos, cocktails, vinhos e cervejas. Para tornar tudo ainda melhor, o seu amigo de quatro patas é muito bem-vindo.

Mais que fazer
Se quiser que o hotel trate de tudo, sem grandes canseiras de organização, há desportos náuticos; passeios de jipe, de barco ou a cavalo; e partidas de golfe ou de ténis, que poderão ser arranjadas ao seu gosto. Se preferir ir explorar os arredores, as praias com extensos areais, a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim, com uma área de 2300 hectares junto à foz do rio Guadiana e uma fauna rica e diversificada, ou a vizinha Espanha, mesmo, mesmo ao lado, podem ser boas opções.

  • Hotéis

É num dos socalcos da Calheta que se encontra esta farmhouse sustentável que convida os hóspedes a interromperem uma tarde na piscina por uma das muitas actividades vínicas e gastronómicas que organiza. Da cozinha aberta para a sala de jantar envidraçada sobre o mar e de onde se destaca a impecável curadoria de arte que decora o interior, o restaurante A Razão especializa-se numa cozinha sazonal, com ingredientes de origem local e trabalhados com o cuidado de quem respeita, acima de tudo, a matéria. O peixe fresco chega diariamente da lota e é sempre uma aposta segura. Aproveite a envolvente inspiradora para se deixar levar pelos aromas da casa, cujo terreno guardou espaço para uma zona agrícola, com produção biológica, e um antigo lagar de vinho, onde agora acontecem provas acompanhadas por marcação. Dentro de portas conte, ainda, com oito casas independentes e 14 quartos duplos com vista para o mar.

Mais que ver
Milho frito, peixe-espada preto, espetadas em pau de louro, lapas, bolo do caco, banana, maracujá e um sem-fim de frutas de que provavelmente nunca ouviu falar. A Madeira é uma das melhores regiões portuguesas para comer e a variedade de coisas boas que acontecem num prato é imensa. Já que aqui está, fique com uma lista de restaurantes onde reservar mesa. São eles o Santa Maria, o Chalet Vicent e a Tasca Literária Dona Joana, no Funchal; o Serra e Mar em Santana; e a Casa de Abrigo do Poiso na Camacha.

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  • Hotéis
  • Hotéis com spa

Se é reclusão no meio da natureza que procura, ei-lo no sítio certo. A Senhora da Rosa Tradition & Nature Hotel, com quatro estrelas, não é nova nestas andanças, mas cheira a fresco e a vontade de novos princípios. Esta casa bicentenária, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, tem vegetação densa espalhada pelos três hectares da quinta, fauna e flora em abundância e uma história que não se cansam de contar. Começou por produzir laranjas, ainda no século XVIII, mas uma praga dizimou a plantação, o que a fez procurar novos caminhos. Chegaram então os ananases, que prosperaram nos terrenos da quinta e que ainda hoje é possível visitar (têm duas estufas). Quanto à tradição hospitaleira deste lugar, começou em 1994, quando abriu pela primeira vez como estalagem. Apesar do sucesso na altura, esteve fechada na última década, e só em 2021 é que a luz voltou a entrar pelas janelas. Hoje tem 35 quartos para acomodar hóspedes, entre os quais uma suíte júnior com um quarto, uma suíte family com dois quartos e dois tranquility garden lodges, dois espaços no meio da quinta que recriam os antigos cafuões onde os cereais eram armazenados. Conte ainda com um restaurante e um bar, duas hortas, um spa, um campo de padel, uma loja de produtos açorianos, um centro interpretativo, um kids club e uma capela do século XIX aberta a visitas e a cerimónias religiosas. Por estar em permanente contacto com a natureza, a sustentabilidade é de extrema importância para o projecto: 60% da energia consumida provém dos 220 painéis fotovoltaicos e dos 20 painéis solares dispostos na herdade. Três zonas de compostagem, bombas de calor, tanques de reaproveitamento de águas fluviais para rega e amenities produzidas por uma saboaria local, sem desperdícios, são outras formas de a quinta contribuir para a saúde do planeta.

Mais que fazer
Comece com uma visita ao Musgo, o spa, onde 80% dos tratamentos são feitos com óleos essenciais, provenientes de matéria-prima da quinta ou da ilha. Depois, siga para o Magma, o restaurante com uma comida caseira e regional que aposta nos produtos insulares. Do muito cobiçado peixe do Atlântico aos chás Gorreana. Por fim, sente-se no Mirante, o bar/terraço com uma vista soberba sobre a ilha e bons cocktails de fruta autóctone.

  • Hotéis

Dormir onde se bebe é, provavelmente, o programa mais sensato e atraente que poderíamos pedir. E é também uma tradição bem enraizada das adegas picarotas. Decidida a homenagear o vinho dos Açores, a Azores Wine Company, empresa criada em 2014 pelos sócios António Maçanita, Filipe Rocha e Paulo Machado, abriu na ilha do Pico, em 2021, uma adega com sala de provas, restaurante e alojamento. Composto por cinco apartamentos T0 e um T2, não é um hotel, mas possui a comodidade de um. No exterior há currais e muros de pedra vulcânica que protegem as vinhas, num cenário considerado Património Mundial pela Unesco em 2004. Mais ao longe vê-se o mar, de um lado, e, do outro, o imponente vulcão que marca a paisagem. Este é levado para dentro de portas e serve de mote à decoração “inspirada no carácter vulcânico” da ilha, “quase lunar”. Ao betão da obra, aliaram-se paredes texturadas, madeiras enceradas e mobiliário vintage. Tudo para dotar este espaço do máximo conforto. Vai, por isso, encontrar design internacional em perfeita consonância com trabalhos artesanais locais. Das cadeiras de design lituano e cadeirões dinamarqueses dos anos 60, às cerâmicas alentejanas, aos candeeiros de madeira de acácia feitos no arquipélago e às mesas esculpidas a partir de troncos de pinheiros da ilha. Nos quartos, as roupas de cama Lameirinho e as mantas quentes da Burel dão o aconchego exterior que faltava. Exterior, sim, porque o interior, aquele que aquece até a alma, está dentro do minibar: uma série de diferentes garrafas de vinho, algumas com rótulos raros ou já esgotados.

Mais que ver
Reserve uma mesa no restaurante do alojamento, já que uma adega é, por estes lados, um local onde se come e se dorme. Tem duas experiências gastronómicas à escolha. Num balcão com vista para a cozinha servem um menu com petiscos e junto ao terraço e com vista para o mar, numa mesa com dez lugares, é apresentado um menu de degustação com diferentes harmonizações de vinho. Lapa flamejada com algas, manteiga Rainha do Pico clarificada e caramelizada e o lírio dos Açores deixam muito boa gente boquiaberta.

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Uma antiga destilaria construída por um padre, em inícios do século XVIII, e que era usada pela comunidade para produzir a própria aguardente (o pagamento era feito em garrafas da bebida lá produzida) deu, no ano passado, origem a uma casa de férias de luxo na ilha do Pico, nos Açores. Tem seis quartos, uma sala de jantar e uma piscina aquecida com uma vista de cortar a respiração, mesmo de frente para o vulcão. Como se mais motivos fossem necessários para uma reserva, neste espaço com 4500 m2, recuperado por Benedita Branco, que em 2018 inaugurou as famosas Lava Homes, também na ilha, há ainda espaço para uma sauna e um forno a lenha com churrasqueira que apela (e muito) ao convívio. Talvez por isso é que a Adega do Fogo – inserida na Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, que em 2004 foi classificada como Património Mundial pela UNESCO –, seja tão apetecível para famílias e grupos de amigos. Se o desejar, o alojamento poderá ser reservado na totalidade (2000€/noite). A solo ou acompanhado, fica a promessa de noites bem dormidas e de dias bem passados. A decoração dos quartos e dos espaços comuns obedece a uma linha que se rege pela simplicidade e conforto, abraçando os materiais e estruturas pré-existentes. Destacam-se as madeiras quentes, as vigas nos tectos, o vermelho vivo das portas e das caixilharias e as paredes caiadas que, por vezes, deixam à mostra propositadamente pedaços da pedra vulcânica que compõe as paredes desta casa com 200 anos e muitas histórias para contar.

Mais que ver
Uma estadia na Adega do Fogo é uma espécie de lâmpada mágica: basta desejar e tem uma série de actividades feitas e pensadas à sua medida. Experiências gastronómicas preparadas por mãos bem conhecedoras do receituário regional, serões ao som do cancioneiro açoriano e do Pico, workshops de manteiga ou de bolo de milho, pesca e confecção de peixe do Atlântico, provas de vinho locais, passeios de bicicleta, caminhadas pelos trilhos da ilha e massagens revigorantes são alguns dos programas à sua espera.

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Na bonita cidade de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, nos Açores, nasceu junto ao mar uma espécie de porto seguro para quem atravessa o Atlântico. A austeridade das linhas deste edifício minimalista, com um aspecto industrial mas moderno, é apaziguada pelos tons quentes da madeira, pelos tapetes coloridos e com padrões, pelos sofás confortáveis e pelo atendimento caloroso do staff, que tudo faz para que se sinta como em casa. Os quartos, com tipologias que vão do T0 ao T2, estão todos equipados com kitchenette e são ideais para acomodar famílias, uma vez que há sofás-camas disponíveis em algumas das habitações. A prever que vai gostar (muito) de ficar hospedado aqui, o The Shipyard tem uma opção para estadias mais longas. A partir de 750€/duas pessoas, dependendo do quarto escolhido, poderá ficar instalado durante 15 dias, com pequeno-almoço incluído. E já que falamos de comida, reserve uma mesa no Oficina da Esquina. Com uma carta pensada e elaborada pelo chef Vítor Sobral, o restaurante do hotel aposta forte nos produtos locais, onde os ingredientes da época e o peixe fresco são reis. Sopa de peixe do mar dos Açores, língua de vaca com tomatada, tártaro de novilho, atum corado com batata doce e molho de gengibre e coco, moqueca de peixe grelhado ou vazia maturada com batatas fritas e molho de manteiga são alguns dos pratos que vai poder provar por aqui. Bom apetite.

Mais que ver
Se estiver numa onda mais cultural, a Sé Catedral, o jardim Duque da Terceira, o Forte de São Sebastião, o Museu do Vinho ou a Casa dos Botes Baleeiros, no centro histórico, são bons programas para ficar a saber mais sobre a história e cultura locais. Se lhe apetecer ar fresco e uma boa dose de adrenalina, um passeio de barco com observação de golfinhos ou baleias, o trilho de quatro quilómetros da Baía da Agualva ou um mergulho numa das inúmeras piscinas naturais da ilha são opções inesquecíveis.

Mais escapadinhas

  • Viagens
  • Escapadas

Férias grandes, escapadinhas para aproveitar feriados ou um fim-de-semana prolongado. Qualquer uma destas hipóteses é uma boa desculpa para fazer as malas e partir à descoberta do Gerês, um dos paraísos no Norte de Portugal, que lhe garante uma limpeza à alma. O que há por lá? Além de paisagens naturais, conte com termas para relaxar e muitos desportos radicais. A equipa da Time Out explorou aldeias e serras, provou a gastronomia local e preencheu este artigo com boas histórias. No fim ficámos com muita vontade de voltar. Siga-nos o rasto, aqui tem37 razões para visitar o Gerês. 

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Seis escapadinhas para o interior do país
  • Viagens

Portalegre, Travancinha, Elvas, Vouzela, Viseu e Sabugueiro são os destinos que lhe sugerimos para sair da rotina e da azáfama da cidade. Por aqui encontra de tudo um pouco, desde lagos nos quais apetece chapinhar, árvores centenárias, trilhos pedestres para percorrer e a sensação de que tudo é maior do que nós. Se está farto de praia e quer umas férias diferentes ou, então, um fim-de-semana especial, aqui tem seis escapadinhas para o interior do país, que o vão deixar revitalizado e maravilhado. Faça as malas e parta à descoberta.

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  • Hotéis

Adoramos a nossa cidade do fundo do coração mas, às vezes, quando a rotina começa a incomodar, sabe mesmo bem mudar de ares, apenas para recuperar energias e voltar pronto a vivê-la novamente como merece. Com isto em mente, seleccionámos 14 hotéis a uma hora e meia do Porto. Braga, Aveiro, Viseu, Coimbra e Guimarães são alguns dos nossos destinos, onde a palavra de ordem é descansar. Em quartos com vista para o Douro, em casas nas árvores ou em tendas de luxo, a escolha é sua. Uma vez feita, faça-se à estrada.

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  • Viagens

Esposende fica a menos de 40 minutos do Porto e é o destino perfeito para um fim-de-semana prolongado (ou mesmo para umas férias à séria). Tem mar e rio, natureza e arquitectura, artesanato, gastronomia e muito mais. Fizemo-nos à estrada e percorremos de lés a lés as nove freguesias do concelho, para lhe poder trazer esta lista com 27 coisas para fazer em Esposende. Se estiver bom tempo e quiser prolongar o passeio, aproveite também para explorar as melhores praias e cascatas do Minho. 

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  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Que o Douro é a região mais bonita do mundo já toda a gente sabe. Pode é não saber o que fazer quando lá estiver, ofuscado por tanta beleza natural. A pensar nisto, dizemos-lhe quais são as melhores coisas para fazer no Douro que lhe vão ocupar bem o tempo, encher bem o estômago e deixá-lo bem relaxado num hotel com uma bela vista sobre a paisagem. Está curioso? Enquanto vá abrindo a lista, que nós desvendemos um pouco: conte com passeios de barco, visitas a monumentos imponentes e viagens pela linha do Douro.

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  • Coisas para fazer

Amarante tem música, cinema, poesia e actividades para os mais novos. Mas não só. Se é guloso, aqui vai encontrar várias confeitarias, cheias de doces conventuais típicos da região, como a clássica ferramenta de São Gonçalo. Comida também não vai faltar. Há de tudo um pouco, desde tascas que servem enchidos, queijos e vinhos da região, até um requintado restaurante com estrela Michelin. Além de tudo isto, há ainda muito para visitar, como o Museu Amadeo de Souza-Cardoso e a Igreja de São Gonçalo. Para que não se perca entre tanta coisa boa, aqui tem um roteiro de Amarante com tudo o que pode fazer num dia. 

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