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Coletivo Amarelo
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A arte de (bem) viver a arte

A partir do dia 20 de Maio, há um novo meeting point para os amantes de arte. O Coletivo Amarelo inaugura com a exposição “Oxalá”, da artista portuguesa Jerusa Simone.

Time Out em associação com Coletivo Amarelo
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O pulso criativo, a atmosfera experimental, a cultura emergente e alternativa… estamos a falar de uma galeria de arte ou do Bairro de Marvila? Esta convergência de valores e atitude foi a principal razão para o bairro servir de morada ao novo espaço do Coletivo Amarelo.

E como abertura só é abertura se tiver inauguração, o Coletivo Amarelo não vai deixar passar a data e organizou uma festa para que o público possa conhecer o espaço. A exposição inaugural chama-se “Oxalá” e tem curadoria de Cristina Tejo. A artista, Jerusa Simone, marcará presença. Para aqueles que não puderem comparecer à inauguração, o Coletivo Amarelo irá realizar uma happy hour de celebração no dia 27 de Maio, das 18h às 21h, na galeria. Este segundo evento acontece durante o final de semana da feira ARCO Lisboa.

E não pense que a arte não está no seu campeonato. Aqui está ao alcance de todos e promete arte contemporânea a preços mais acessíveis. 

Coletivo Amarelo
D.R.

Nasceu no Porto, vive em Zurique e vai expor em Lisboa

“Oxalá” by Jerusa Simone

Jerusa Simone é a jovem artista portuguesa escolhida para inaugurar o espaço Coletivo Amarelo. Conversámos com ela para conhecer melhor a sua obra e explorar o seu percurso e expectativas.

Como é ser a artista inaugural de uma nova galeria? 

A sensação é de missão cumprida e o culminar de muitos anos de trabalho, onde fui desenvolvendo o meu estilo artístico e, mais importante, a confiança para o partilhar com o público. A exposição “Oxalá” torna-se, assim, um grande marco na minha carreira artística por ser a minha primeira exposição a solo e, ainda por cima, no meu país de origem.

Há alguma temática recorrente no que fazes? 

Existem certas temáticas que dominam a minha prática: gosto de refletir sobre a condição humana e de me deixar mergulhar em memórias de conversas, de pessoas, de sítios, para me ir descobrindo aos poucos. Sinto ainda que o meu trabalho gira muito em torno do universo feminino e isso pode ser visto, de forma clara, em todas as minhas obras. 

Quais são as tuas expectativas para a inauguração? 

Espero que, acima de tudo, o público se sinta à vontade na galeria, para fazer perguntas, para interagir e que aceitem o nosso convite e usufruam da exposição. 

Como tem sido a receptividade do público? 

Felizmente, posso dizer que em todas as exposições nas quais tive a oportunidade de estar e de falar com o público, foi sempre uma experiência incrível. É muito curioso ouvir as interpretações das pessoas, não havendo respostas certas ou erradas. Acabo sempre, também eu, por descobrir o meu próprio trabalho através dos olhos dos outros.

O Coletivo Amarelo

Para recordarmos o nascimento do Coletivo Amarelo temos que viajar ao temido ano de 2020. O confinamento obrigava a repensar o conceito de galeria, sem deixar de representar os artistas emergentes e criando novas formas de consumo de arte. Foi assim que surgiu a ideia de uma galeria online, onde “artistas, curadores e público fazem parte do mesmo ecossistema de criação”, conta Stephanie Wruck.

Em 2023, o Coletivo Amarelo abre, finalmente, o seu espaço físico “imprescindível para exposições, eventos e experiências criativas”, continua Stephanie Wruck, acrescentando que “o digital é magnífico, por facilitar o encontro imediato com outros artistas e colecionadores, mas não substitui, de forma nenhuma, o contacto directo com a arte”.

O compromisso é “apoiar e valorizar os artistas, comercializando obras a preços acessíveis, mas que honrem o valor do processo de criação. É preciso diminuir o espaço entre o público e a arte, rompendo com a aura exclusiva que envolve as galerias, para que consigam entender o que vive por trás de uma obra”.

Coletivo Amarelo. R. Capitão Leitão 74, Marvila. Inauguração: 20 de Maio, das 18.00 às 21.00

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