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Ali mesmo ao pé do miradouro da Graça há um novo café/restaurante para pequenos e grandes almoços, saudáveis e caseiros, servidos em taças de cerâmica. Liliana Escalhão, a dona, já andava à procura de um sítio para dar asas à criatividade na cozinha, desde que fechou o seu Primeiro Andar, no Ateneu Comercial de Lisboa, e em poucas semanas abriu dois: o Má Língua, um bar para copos e petiscos, e este A Li, no Hangar, uma associação que acolhe artistas em residência.
Aos pequenos-almoços (entre as 10.00 e as 12.00) há sempre smoothies de vegetais e fruta com granola, tostas de abacate com ovo escalfado e sumos naturais. “É tudo feito por nós aqui, desde os leites vegetais ao pão sem glúten. Não usamos queijos, nem lacticínios”, diz, explicando que queria um espaço onde qualquer pessoa pudesse “comer bem” independentemente das intolerâncias ou escolhas alimentares.
Quanto aos pratos principais, as malgas do almoço são quem dita as regras. “É o que eu faço em casa quando tenho fome. Abro o frigorífico, vejo o que tenho, misturo os vários ingredientes e sento-me a comer com uma taça na mão”, explica. Todos os dias há três diferentes e a base muda consoante os produtos frescos do mercado – no dia em que lá fomos era feijão azuki, millet rosa, ervilhas tortas e maçã. Por cima desta base há uma opção vegetariana (na foto), uma com carne e outra com peixe (7€). Quanto ao espaço, é grande e muito luminoso, com janelões, sempre abertos para conversar com quem passa.
As paredes são brancas e há mesas corridas. Não está aberto à noite mas os jantares vão ser uma parte muito importante do A Li. Liliana quer convidar artistas, designers, arquitectos, com ou sem ligação à gastronomia, para serem co-anfitriões em jantares temáticos, descontraídos (mas sujeitos a reserva). “O menu será baseado no trabalho dessa pessoa e cozinharemos a quatro mãos”, explica.
Rua Damasceno Monteiro, 12 (Graça). 91 665 0017. Ter-Sáb 10.00-17.30.