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Apresentamos-lhe a Point.: a nova produtora de techno em Lisboa

Escrito por
Miguel Branco
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Dizem-se a “antítese de tudo o que se possa achar normal num evento” e estreiam-se, este sábado, 7 de Outubro, num armazém da Avenida 24 de Julho com Qwyatt, Luigi Tozzi, Edit Select e Takaaki Itoh.

Chama-se Point., assim mesmo, com ponto final. É a nova produtora de techno lisboeta, que pretende desconstruir o conceito mais banal – e bastante na moda – da festa de techno. A ideia é fazer festas trimestrais com gente underground e relevante ao mesmo tempo, sendo que o primeiro episódio desta saga se escreve já este sábado, 7 de Outubro, num evento a que decidiram chamar Point. Chapter I: PROLOGUE with Luigi Tozzi, Edit Select e Takaaki Itoh. Vai decorrer no número 108 da Avenida 24 de Julho, sendo que o acesso é feito junto às Janelas Verdes.

E quem são os obreiros da Point.? Pois, também gostaríamos de saber, mas os fundadores preferem manter o anonimato. Num press release enviado às redacções, há uma conversa com os responsáveis, onde tudo se explica, a começar pelos objetivos: “O objectivo passa por proporcionar um ponto de fuga, um refúgio a todos os que não se conformem com as regras que a sociedade nos impõe. Pedimos que venham como se sentirem mais confortáveis. Temos 3 pilares para quem participa na Point., Serem elas próprias, respeitarem o próximo e dançar como se ninguém estivesse a ver. Convidamos as pessoas a que a partir do momento em que entrem pela porta, se desliguem totalmente do mundo exterior e que vivam o momento.  Queremos criar uma sub-cultura onde todos sintam que fazem parte de algo. No plano musical, vamos sempre apostar no techno mas abordando o lado mais abstracto e orgânico, tentando sempre construir um line up que pareça como se tivesse a ser contada uma história”.

Parece coisa séria. Sendo que os mesmos garantem que a Point. se destina a todos que “querem sair para se divertir e não por uma questão de status ou porque está na moda. Destina-se ao introvertido e ao extrovertido, ao ‘straight’ e ao ‘queer’, destina-se ao genuíno, aos que não se contentam com a banalidade ou trivialidade”.

Quanto ao cartaz para o prólogo de sábado, apostaram em Qwyatt, nome nacional “menos conhecido do público”, mas com potencial suficiente para passar a ser mais conhecido. “Quanto aos restantes artistas convidados, quisemos fazer uma abordagem ao techno numa perspectiva mais abstracta e introspectiva. Para isso escolhemos os artistas não só pela sua vasta discografia, mas também pelo que representam. O Luigi Tozzi é uma fantástica escolha para nos transportar por paisagens enigmáticas e obscuras. O Edit Select já nos apresenta algo mais introspectivo e hipnótico. Takaaki Itoh será o nosso transporte para cenários mais dantescos e arrojados, com um estilo próprio que consegue colocar-nos sempre no fio da navalha”, concluem.

É ir e sobreviver para contar.

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