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"Sweet dreams are made of this" é o lema da nova concept store do Príncipe Real, Charlie. Está escrito num néon brilhante à entrada e, na verdade, é o nosso sonho também: peças de roupa e acessórios de marcas nada mainstream, a preços simpáticos.
Marie Couderc, que abriu a loja com o marido, François, sabe bem o que está a fazer: trabalhou em moda em França, com grandes marcas. O truque passa por escolher tudo a dedo, controlar o número de peças “para não andarmos todos vestidos de igual” e, nessa selecção, assegurar os preços acessíveis – as peças mais caras da loja rondam os 60-70€. “Penso que é um novo conceito aqui em Lisboa, há lojas boas e muito bonitas, mas os preços são sempre altos”, diz.
Os cabides têm muitos vestidos compridos – são “a coisa mais simples de vestir numa manhã de Verão” – pulseiras coloridas, chinelos, malas e cestas. As marcas são maioritariamente espanholas, francesas ou brasileiras: An’je, Goa, Improbables, Hipanema ou Cacatoès, na caixa, são algumas das disponíveis. Portuguesas há menos, embora haja um expositor só com chás da LisbonTea.co, com chás intensos de caipirinha ou amêndoa amarga, e cerâmicas alentejanas da Barru Pottery. “O design português é mais caro, então vamos produzir a nossa própria colecção de pronto-a-vestir feminino em Portugal”, conta, prevendo que esteja tudo pendurado antes do próximo Verão. Mas já há uma linha de design próprio, com as frases "Lisboa mon amour", "Paris fala português" ou "Lisboa parle français" bordadas ou estampadas em malas de juta e t-shirts.
Para breve está também uma loja online (charlietheshop.com) e a expansão do conceito para outras bandas.