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Estes chefs têm bicho carpinteiro

Mariana Morais Pinheiro
Directora Adjunta, Porto
Open sign
©Finn Hackshaw / Unsplash
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A restauração alfacinha é mais mexida do que um foguete em dia de festa. Quatro chefs bem conhecidos da nossa praça têm novos projectos para breve. Dos petiscos à alta cozinha, há comida e restaurantes para todos os gostos.

Diogo Noronha
Depois de três anos ao serviço do grupo Mainside, através do qual abriu a Casa de Pasto, no Cais do Sodré, e o Rio Maravilha, na Lx Factory (restaurante que celebra este mês o primeiro ano de vida e recebeu cinco estrelas dos críticos da Time Out), Diogo Noronha deixou o grupo para abrir um espaço seu.  O chef de 37 anos não adianta pormenores, mas diz apenas que será no Príncipe Real. “Para já ainda não posso revelar muito porque tenho algumas restrições pessoais e profissionais, mas vou manter a minha linha gastronómica”, disse à Time Out, acrescentando que o projecto não demorará a ver a luz do dia.

Diogo Noronha
Fotografia: Arlindo Camacho

Henrique Sá Pessoa
Um ano depois de abrir o Alma, com uma cozinha mais sofisticada, o chef Henrique Sá Pessoa prepara-se agora para mais uma aventura. O Tapisco, no Príncipe Real, cuja abertura está para muito breve, aposta em petiscos, num registo mais descontraído e informal do que o restaurante do Chiado. Mas há ainda mais novidades do mesmo grupo Multifood, gerido por Rui Sanches. Na Rua Alexandre Herculano, junto à Avenida da Liberdade, vai abrir um novo Delidelux. Este, à semelhança do primeiro, em Santa Apolónia, vai ter à venda produtos gourmet, vinhos e um restaurante com 50 lugares.   

Henrique Sá Pessoa
Fotografia: DR

Tiago Feio
O Leopold, em Alfama, onde o fazia uma cozinha sem fumos (o espaço não dava para isso) e mostrava uma grande paixão por tudo o que era vegetal, fechou no final de Maio. Mas Tiago Feio, o chef, apressou-se a sossegar os clientes mais desgostosos. Um outro Leopold, no Palácio Belmonte, junto ao Castelo, está a caminho. “Já estamos na fase final”, garantiu o chef à Time Out, acrescentando que o nome e o conceito será o mesmo. “Vamos continuar a servir apenas jantares e menus de degustação, mas com mais condições na cozinha e mais espaço na sala”. De 10 lugares, passam a 22. “Continua a ser um espaço pequeno, tal como queríamos”, remata.

Tiago Feio
Fotografia: Ana Luzia

Tanka Sapkota
O chef nepalês, dono de dois dos mais conceituados restaurantes italianos da cidade – o Come Prima, que até dia 5 de Novembro terá um menu dedicado à trufa branca, e o Forno d’Oro, com muitas pizzas napolitanas e cervejas artesanais – vai abrir um novo espaço. “Vai ser um restaurante muito, muito diferente e muito interessante porque não há nada do género cá. Mas para já não posso adiantar mais nada”, disse ao telefone à Time Out, revelando, contudo, que a abertura, se tudo correr bem, acontecerá em meados de Novembro.

Tanka Sapkota
Fotografia: DR

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