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Fire Emblem Warriors: jogos de guerra

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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Fire Emblem Warriors é um casamento harmonioso e admirável, sem ser completamente inesperado, entre o RPG de culto da Nintendo e a linhagem de Dinasty Warriors.

A maior parte dos sucedâneos de Dynasty Warriors tem um alcance e interesse muito limitados – sejam as sequelas, os spin-offs ou os cruzamentos de outras séries animadas e de videojogos com esta franquia. Além disso, há poucos pontos de contacto entre as realidades de um Zelda ou Dragon Quest (para referir apenas títulos lançados nas consolas da Nintendo) e os campos de batalha pejados de soldados descartáveis e generais indispensáveis dos jogos da Koei Tecmo. Fire Emblem Warriors é uma gloriosa excepção.

Lançado há dias nas consolas Switch e New 3DS, Fire Emblem Warriors continua a ser um jogo de nicho, todavia o casamento entre o RPG táctico da Nintendo e o hack-and-slash estratégico da Koei Tecmo é harmonioso. O que até faz sentido: ambas as séries lidam com a guerra e dão uma importância exagerada às figuras heróicas. Pelo que cruzar as diferentes mecânicas (o triângulo de armas de Fire Emblem, à moda do pedra, papel e tesoura; o foco nas conquistas de terreno em Warriors) e chegar a um jogo coerente não se revela difícil.

Os combates são intercalados por sequências próximos de um romance  visual japonês  nas quais a história se desenrola. E até o facto de as personagens que caem em combate ficarem mortas e a narrativa continuar sem elas é inspirado em Fire Emblem. Além disso, a história traz de volta várias personagens da saga. É perfeito para os fãs. E é o que se quer.

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