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A loja onde está a nova Arcádia não é visível a quem passa pela Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações. É preciso saber ao que vai e para isso é que cá estamos: quando escrever o nome e o número da morada no google maps e a internet o surpreender com um pátio cheio de restauranção não estranhe, chegou ao seu destino. Do lado direito vai encontrar a nova loja-pastelaria-gelataria da marca histórica do norte a que João Bastos, administrador e neto do fundador, chama “a loja do futuro”.
Não têm nada de inteligência artificial futurista – pelo menos que tenhamos dado conta – mas são a imagem e o conceito que a Arcádia quer ver ser implantada em todas as suas lojas: decoração minimalista e cores neutras onde mal se nota o azul do logotipo da marca de chocolates criada em 1933.
E nestas lojas do futuro, onde se vende toda a gama (nem tudo são chocolates: os bombons e bolachas – todos vindos da fábrica a Norte – estão lá para venda, como nas outras cinco lojas que Lisboa já tinha) há tarte merengada, bolo de mousse de chocolate e uma pequena vitrine de pastelaria já produzida em cerca de 80 por cento pela marca, das brisas de amêndoa – taças de massa filo recheadas com um creme de amêndoa – a quindins de cores e sabores diferentes – maracujá, frutos vermelhos ou os tradicionais.
A maior novidade está nos gelados que se estreiam aqui. A marca portuguesa convidou Gianfausto Pellegrinetti, mestre gelateiro italiano da marca espanhola Giolatto, para se inspirar na histórica Arcádia e desenvolver receitas de gelados que completassem a sazonalidade da marca, já que os chocolates se compram mais no Inverno e as amêndoas na Páscoa, explica João Bastos. Gianfausto deu à loja tripeira umas quantas receitas de sorvetes de fruta – aqueles em que se vai apostar no Verão – e gelados inspirados nos sabores que nunca vão deixar as montras: chocolate belga 60 por cento, chocolate com as bolachas ou chocolate e vinho do Porto.
Alameda dos Oceanos, 41 (Parque das Nações).