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Liga da Justiça: agora todos juntos

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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Reza a lenda que Martin Goodman, o director da Marvel, estava a jogar golfe com um manda-chuva da DC (que na altura respondia pelo nome National Periodical Publications) e este gabou-se do sucesso dos livros de banda desenhada da Liga da Justiça. Assim que Goodman chegou ao escritório, mandou Stan Lee criar uma equipa de super-heróis para a sua editora. Stan Lee e Jack Kirby responderam ao desafio, criando o Quarteto Fantástico, e lançando as bases para o universo Marvel. Foi um sucesso estrondoso. Estávamos em 1961 e Os Vingadores nasceriam dois anos mais tarde.

Passados quase 50 anos, em 2012, Os Vingadores chegaram ao cinema, pelas mãos de Joss Whedon. O filme, que foi o culminar de uma história começada anos antes e dividida por diferentes filmes, foi um fenómeno de bilheteira e fez a indústria cinematográfica reconsiderar ideias pré-concebidas sobre universos narrativos partilhados.

Hoje, esta fórmula é seguida pelas séries televisivas da DC (e não só) e começou a ser testada nos anteriores trabalhos de Zack Snyder, Homem de Aço (2013) e Batman vs Super-Homem: O Despertar da Justiça (2016), bem como nas adaptações de Esquadrão Suicida e Mulher-Maravilha. Liga da Justiça, de Zack Snyder, é o culminar deste processo. E a resposta da DC a Os Vingadores.

Não obstante, é muito pouco provável que esta Liga da Justiça consiga replicar o sucesso crítico e comercial de Os Vingadores da Marvel. Apesar de não terem sido fracassos de bilheteira, de uma maneira geral, os filmes de Zack Snyder para a DC têm sido muito maltratados (e com razão, porque são inapelavelmente maus), quer pela crítica especializada, quer pelos fãs de banda desenhada. E o parto de Liga da Justiça foi particularmente complicado.

Depois do início da rodagem, e devido aos relativamente maus resultados de Batman vs Super-Homem: O Despertar da Justiça, Geoff Johns, o director criativo da DC Comics, foi elevado a produtor e responsável máximo pelo universo cinematográfico da DC, a par de Jon Berg. Desde então, Johns tentou em mais do que uma ocasião garantir que o novo filme ia ser mais optimista do que as anteriores fitas de Snyder.

Já este ano foi anunciado que Joss Whedon (sim, o de Os Vingadores) iria filmar e reescrever muitas das cenas, além de garantir o corte final, depois de Zack Snyder ter abandonado o projecto na sequência do suicídio da filha. As más línguas dizem que o original de Snyder era impossível de ver de tão mau. No entanto, Whedon não é creditado como realizador – não se sabe se por vontade própria ou não.

Sabem-se muitas histórias sobre o filme, mas sabe-se pouco sobre a história do filme, que teve um volumoso orçamento de 300 milhões de dólares. Aparentemente, gira em torno uma invasão da Terra pelas forças do planeta Apokolips, com os super-heróis da DC a juntarem-se para combater a ameaça. O Super-Homem, que aparentemente morreu no final do anterior filme de Snyder, não aparece na maior parte dos materiais promocionais. Todavia vai, de alguma forma, regressar durante o filme.

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