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Relógio d'Água publica Agustina Bessa-Luís e há um inédito já este ano

Escrito por
Catarina Moura
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Está claro: a publicação da obra de Agustina Bessa-Luís vai continuar a estar nas livrarias. A Relógio d'Água assumiu a publicação da obra da escritora portuguesa nos próximos anos. Serão livros esgotados, os que já não estão ao alcance dos leitores e ainda um inédito para este ano.

Em Março, a Guimarães, chancela do grupo Babel que publicava os livros de Bessa-Luís há mais de 60 anos, disse à GPS que manter a escritora no seu catálogo era "incomportável" pelo baixo número de vendas e justificou assim a retirada dos seus livros das livrarias. Depois da polémica instalada entre grupo editorial e a família de um dos nomes mais importantes da língua portuguesa, Francisco Vale, editor da Relógio d'Água, confirmou em comunicado de imprensa que vai publicar "uma das mais vastas e importantes [obras] da nossa literatura" e acrescentou que a editora vai "desenvolver iniciativas para a exposição de filmes de Manoel de Oliveira e de João Botelho que resultaram da adaptação de textos de Agustina e para a encenação de algumas das suas obras teatrais, que serão reunidas em volume único."

Este ano serão publicados dez títulos - um inédito, A Sibila, Fanny Owen, As Pessoas Felizes, O Manto, Ternos Guerreiros, O Mosteiro, Os Meninos de Ouro, Vale Abraão e Dentes de Rato - e para os próximos anos o editor promete os restantes romances, peças de teatro, contos infantis e ensaios biográficos. Para a celebração do 95º aniversário de Agustina, já em Outubro, a Relógio d'Água prepara ainda uma exposição sobre a relação da sua obra com o Douro, com fotografias de António Barreto desta região.

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