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Se o soutien dela falasse, de certeza que diria I will never let you down. No sábado à noite, Rita Ora deu um pequeno concerto na Tezenis do Rossio, depois de ter posto mãos à obra e desenhado umas peças de lingerie. A música estava bem alta, até aqui nada de novo, mas desta vez subimos as escadas e demos dois dedos de conversa com a cantora britânica. A inspiração para a colecção mais parece ter vindo de uma black widow qualquer, mas percebemos que, no final do dia, Rita só quer estar confortável.
És uma fã incondicional do soutien ou gostas de tirar um dia de folga de vez em quando?
Como diz a Kate Moss: free de nipple. Adoro soutiens, mas não gosto que tenham muito enchimento. Só preciso de apoio e acho que muitas mulheres vão entender o que estou a dizer. Quis fazer alguma coisa para quem não tem aquele corpo típico de uma modelo da Victoria’s Secret. É tudo preto, porque quis que fosse fácil de usar. É confortável e é acessível. Neste momento, se o meu soutien pudesse falar, diria ‘hey, olhem para mim’. Ou então ia cantar ‘I will never let you down’, de certeza.
Há alguma coisa que odeies na roupa interior?
Eu gosto de estar confortável. Sou do tipo de pessoa que usa briefs. Quando tenho de escolher entre estar confortável e estar sexy, estar confortável, decididamente.
Tens a tua carreira na música, mas fazes questão de manter esta ligação forte com a moda. Porquê?
Está-me no sangue. É daquelas coisas das quais não me consigo desligar. Para ser sincera, a música tem sido, literalmente, a minha salvadora, em vários sentidos. Mas a moda tem sido um grande apoio e é por isso que amo tanto isto. Ela fez-me perceber que podia ser eu própria, na minha pele, e que podia ter curvas neste mundo louco em que vivemos.
Esta é a tua primeira vez em Lisboa. Tens planos para voltar em breve?
Claro que sim. Quero voltar para dar um concerto quando o meu novo álbum sair, na Primavera do próximo ano.