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Como é que são? Isso é daquelas coisas que só vai descobrir quando abrir o envelope. Neste caso, a surpresa tem um nome. Chama-se Meyash e é a marca criada por três portugueses talentosos, até aqui sem qualquer experiência no fascinante mundo das meias – Marcos Fonseca, a viver no Porto, Manuel Oliveira, a acompanhar os primeiros passos do projecto a partir de Nova Iorque, e José Massada, programador em Londres.
A Meyash foi lançada em Dezembro a pensar, por um lado, na falta de critério sempre que um homem entra numa loja para comprar meias e, por outro, em tudo o que um par de meias com o mínimo de animação pode fazer por um look cinzentão. E se houve quórum entre três homens que estão dentro do meio empresarial, então é porque tem pés para andar.
Para já, existem 12 modelos diferentes, e se as meias são mesmo as novas gravatas, então há margem para arriscar numas bolinhas ou, quem sabe, nuns ananases. Só é preciso ter vontade de quebrar a formalidade que ainda existe em alguns guarda-roupas masculinos.
Ao design junta-se a conveniência. É que nem precisa de se dar ao trabalho de escrever. Comprar estas meias, ou melhor, subscrever este serviço (durante três, seis ou 12 meses) é uma espécie de roleta russa. Pode optar por receber no correio um ou dois pares de meias por mês, mas nunca sabe o que vai encontrar quando abrir o envelope. Uma coisa é certa: são produzidas em Portugal, mas já andam a ser enviadas para outros continentes.
O que alguns clientes também já perceberam é que o serviço dá um óptimo presente. Então aí é que a surpresa é completa. Não é à toa que quase metade dos clientes conta com a Meyash para aquecer os pés a outrem. Aquecer ou refrescar, que as novidades de Verão não tardam aí e vêm montadas em cavalos marinhos (só para ficar com uma pista).
Mas a marca também tem uma missão solidária. Por cada par comprado (a partir de 8,99€ por mês), há outro que é doado à Associação dos Albergues Nocturnos do Porto. E a ajuda só tende a aumentar, tal como o leque de opções. Os três sócios andam a pensar nas mulheres e nas crianças e também noutras peças de roupa interior, tudo pronto a embalar e a despachar pelo correio.