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Um furacão de arte contemporânea em três dias

Escrito por
Miguel Branco
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A ARCOlisboa, congénere da célebre feira de Madrid, regressa à capital portuguesa para três dias de celebração da arte contemporânea. A segunda edição acontece de 18 a 21 de Maio, na Cordoaria Nacional 

58 galerias, 13 países, três dias de um furacão de arte contemporânea que promete agitar Lisboa. A ARCOlisboa foi hoje apresentada na Casa da América Latina para uma plateia de jornalistas, críticos de arte e curadores. Esses, aos quais se vão juntar vários grupos de coleccionadores e investidores, vão garantir um movimento urbano que se fará sentir nas ruas da cidade. 

Na conferência de imprensa, inicialmente conduzida por Manuela Júdice, presidente da Casa da América Latina, assegurou-se que depois do sucesso da primeira edição, daqui em diante, é sempre a subir. “Com o mesmo espírito da ARCOmadrid, queremos tornar esta feira uma grande mostra de arte contemporânea, enquanto reforçamos Lisboa como grande pólo cultural e artístico”, palavras de Eduardo López-Puertas, diretor da IFEMA (Institución Ferial de Madrid). 

Nesta segunda edição, a feira “cresceu, não tanto em quantidade, mas sobretudo em qualidade”, explica Carlos Urroz (director da ARCOlisboa) antes de acrescentar: “Este é um evento muito ligado à experiência em Lisboa, à sua história, à própria natureza da Cordoaria Nacional.”

A maior novidade de 2017 é a criação da secção Opening, que une oito galerias com menos de sete anos de existência. Foram escolhidas pelo escritor e curador nacional João Laia, que optou por quatro jovens galerias nacionais (Francisco Fino, Hawaii-Lisbon, Madragoa e Pedro Alfacinha) e quatro internacionais (Bwa Warszawa; Dürst, Britt & Mayhew, José Garcia e Narrative Projects). 

Além do grande número de galerias de renome e de artistas essenciais, há uma programação paralela que envolve Master Talks com gente como Manuel Borja-Villel, James Lingwood e Hans Ulrich Obrist. Há brunches de apresentação nas mais diversas galerias nacionais que constam da ARCO, como a Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Galeria Vera Cortês, 3+1 Arte Contemporânea e Cristina Guerra Contemporary Art, entre tantas outras. 

Sobra ainda espaço para uma série de apresentações coordenadas por Miguel Amado e Ana Cristina Cachola intituladas Em que estou a trabalhar?, nas quais 20 profissionais da arte (por exemplo, Abdellah Karroum, Manuel Segade, Jesse James, Pedro Gadanho ou María Mercedes González) vão levantar o pano sobre os seus trabalhos do momento e projectos vindouros.

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