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Vinho ao Vivo: o Alive dos copos

Escrito por
Clara Silva
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A esplanada do À Margem, à beira-rio, recebe na sexta e no sábado mais uma edição do Vinho ao Vivo. Falámos com a organizadora deste festival europeu do terroir.

Terroir podia ser o nome de um festival de terror e film noir. Mas estamos a falar de vinhos e a palavra usa-se, segundo a Wikipedia, para “designar um produto próprio de uma área limitada”. Coisas que tem de aprender antes de sexta e sábado, altura em que arranca a oitava edição do Vinho ao Vivo, o festival europeu do terroir, uma espécie de Alive dos vinhos em ponto muito pequeno – mas para quem, obviamente, por muito que goste de Depeche Mode já não tem paciência para pôr os pés no Alive e quer é conhecer bons vinhos.

À beira-Tejo, e com música ao vivo (o piano clássico de Lamia, o grupo de Cabo Verde Sampidu, Port Do Soul, com música folk e fado e They Must Be Crazy, também de Cabo Verde), os grandes cabeças de cartaz são mesmo os 35 produtores de vinhos que vêm dar um ar da sua graça nestas duas noites. Por 40€ por um passe de dois dias, ou 25€/dia, a ideia é provar (e depois comprar) vinhos de Portugal, Espanha, França, Itália e Áustria, a maior parte de “produtores de pequena dimensão, que trabalham de uma forma mais artesanal com respeito pelo local de origem”, explica Sílvia Bastos, a organizadora do festival, ao lado do marido, Nadir Bensmail, com quem gere Os Goliardos, um enorme projecto que vai desde a distribuição de vinhos para restaurantes a cursos como o de “Vinhos e e vinhas para ‘bebutantes’” ou um “Bê-á-bá dos Vinhos”.

Conhecem todos os produtores que vão estar no festival (passam uma boa parte do ano a viajar para estas regiões) e alguns deles, apesar de em Portugal passarem despercebidos, são uma espécie de estrelas rock do universo dos vinhos.

Sexta e sábado, 19.00-00.00, no À Margem. Doca do Bom Sucesso, Belém. 25 a 40€

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