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Centro Hípico do Mezio

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Ágata Xavier
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A Time Out diz

Fica numa das cinco entradas do Parque Natural da Peneda-Gerês. Pelo caminho, por vezes mesmo no meio do caminho, há bandos de cavalos selvagens, sobretudo garranos, uma raça minhota que em Espanha chamam de galiciano, que não cresce mais do que 1,53m. São castanhos, com as patas e a crina preta. Também vai encontrar vacas da raça cachena a passear na estrada – são um animal de pequeno porte, castanho claro e com os chifres alongados e revirados para cima. A certas alturas do dia, sobretudo nas horas de maior calor, é comum vê-las a mosquear, ou seja, a escolher uma sombra e  enxotar as moscas com a cauda. No centro hípico fomos recebidos por um dos sócios, Hugo Torres (que soprava 24 velas nesse dia), que trabalhou como jockey em França e foi responsável pela revitalização de animais traumatizados, e pelo seu primo João. São eles que preparam as éguas que vão dar uma volta pelo parque: Cova (“Que tem a mania que é um garanhão”, diz Hugo) e Estermina (a quem João chama carinhosamente de “o tractor”). O percurso é acidentado e pode ser feito em uma, duas ou três horas – três, sete e 11 quilómetros, respectivamente. Para os mais aventureiros, já se organizam trilhos de um dia ou de dois (que se traduzem em cinco horas em cima do cavalo). Seguem os caminhos que foram criados em 1999, altura em que o centro abriu. Além dos percursos, também apostam na hipoterapia, ou seja, no desenvolvimento psicológico, físico e social de pacientes através do contacto com cavalos. O centro tem agora 13 animais, vários deles garranos.

Detalhes

Endereço
Vilar de Suente - Soajo
Arcos de Valdevez
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