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Novidades literárias de Janeiro
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‘Oriente Próximo’ e mais seis livros para ler em Janeiro

Se não resiste às novidades, recomendamos sete livros prestes a chegar às livrarias. Há ficção e não-ficção para todos os gostos.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Se a energia acumulada em dias e dias de maratona no sofá ou na cadeira do escritório tornou mais difícil o que antes era fácil (sim, estamos a falar de ler), então está na hora de repor os níveis de leitura. Para o convencer, seleccionámos novidades literárias acabadinhas de sair do forno ou ainda em pré-venda: para relembrar o passado, projectar o futuro e prestar atenção ao presente. Ao todo, são dez títulos sobre o mundo e as pessoas que o fazem. Lembre-se: ler pede calma e dedicação, mas continua a ser uma das melhores formas de viajar sem sair do sítio. Onde quer que esteja.

Recomendado: Linguagem neutra. Queremos respeitar a língua ou as pessoas?

Lançamentos de livros a não perder em Janeiro

Oriente Próximo
Oriente Próximo, de Alexandra Lucas Coelho (Caminho. 422 pp. 19,90€)

Oriente Próximo

Agora reeditado pela Caminho, este livro é resultado de uma série de viagens realizadas desde 2002, em Israel e nos Territórios Palestinianos Ocupados, bem como de uma temporada como correspondente do Público em 2005-2006. Considerada uma das maiores especialistas portuguesas sobre o assunto, Alexandra Lucas Coelho – que tem estado a acompanhar, mais uma vez, a guerra no Médio Oriente – aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta de judeus, árabes e pessoas de outras nacionalidades que habitam o território da Palestina.

Oriente Próximo, de Alexandra Lucas Coelho. Caminho. 422 pp. 19,90€ (lançamento a 2 Jan)

A Árvore Despida
A Árvore Despida, de Keum Suk Gendry-Kim (Levoir. 328 pp. 28,90€)

A Árvore Despida

Inspirado numa história verídica, este romance gráfico adapta uma obra de culto da literatura coreana que retrata, com grande delicadeza, as perturbações profundas e por vezes invisíveis causadas pela guerra. Neste caso, a guerra da Coreia, que rebentou em 1950. A protagonista é Kyung, que vive em Seul com a mãe e, para sobreviver, trabalha como vendedora numa loja do exército americano. Um dia, conhece Ok Heedo, um pintor fugido do norte do país, que pinta retratos encomendados pelos soldados.

A Árvore Despida, de Keum Suk Gendry-Kim. Levoir. 328 pp. 28,90€ (lançamento a 9 Jan)

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Está Tudo Bem
Está Tudo Bem, de Cecilia Rabess (ASA. 400 pp. 19,90€)

Está Tudo Bem

No seu romance de estreia, considerado um dos cinco melhores romances de 2023 pelo The Guardian e “o livro do momento” pelo The Times, Cecilia Rabess obriga-nos a ver as mais duras verdades sobre nós próprios. A protagonista é Jess, uma analista financeira frustrada com o facto de ter de colaborar com o seu grande rival da faculdade. Ela é negra, ele é branco, ela é de esquerda, ele de direita. O que poderá uni-los quando tudo os separa? E, talvez mais importante, quanto é que estão dispostos a ceder por amor?

Está Tudo Bem, de Cecilia Rabess. ASA. 400 pp. 19,90€ (lançamento a 9 Jan)

História da Bela Fria
História da Bela Fria, de Teresa Veiga (Tinta-da-China. 248 pp. 15,90€)

História da Bela Fria

Vencedor do Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco em 1992, História da Bela Fria é agora reeditado pela Tinta-da-China, numa versão que inclui um conto inédito e que, à partida, será tão divertido quanto a restante selecção. No conjunto, encontramos histórias da vida provinciana e histórias que se contam na vida provinciana, com um universo muito próprio de mulheres e adolescentes surpreendentes, com as suas verdades inacessíveis, quotidianos aparentemente simples e afectos subtis.

História da Bela Fria, de Teresa Veiga. Tinta-da-China. 248 pp. 15,90€ (lançamento a 11 Jan)

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Este é o Meu Nome
Este é o Meu Nome, de Chanel Miller (Aurora. 364 pp. 19,95€)

Este é o Meu Nome

Em 2015, Brock Turner foi apanhado em flagrante a abusar sexualmente de Emily Doe no campus da Universidade de Stanford, na Califórnia, e condenado a apenas seis meses de prisão. Chanel Miller é Emily Doe. Nesta memoir íntima e comovente, a autora, sobrevivente de agressão sexual, procura recuperar o seu nome e a sua história. E denuncia a cultura patriarcal que ainda impera e que favorece agressores, também graças a um sistema de justiça criminal projectado para decepcionar os mais vulneráveis.

Este é o Meu Nome, de Chanel Miller. Aurora. 364 pp. 19,95€ (lançamento a 11 Jan)

Origens da Fundação
Origens da Fundação, de Isaac Asimov (Saída de Emergência. 368 pp. 19,90€)

Origens da Fundação

Na prequela de Fundação, considerada uma das melhores séries de ficção-científica de sempre, Hari Seldon debate-se para aperfeiçoar a sua teoria revolucionária da psico-história e garantir que a Humanidade tem um lugar entre as estrelas. Ao mesmo tempo, vemos o grande Império Galáctico vacilar à beira do colapso apocalíptico. Pelo meio, há um demagogo político e um general implacável. No seu último acto de serviço à Humanidade, Seldon terá de impedir que o trabalho de toda a sua vida caia nas mãos erradas.

Origens da Fundação, de Isaac Asimov. Saída de Emergência. 368 pp. 19,90€ (lançamento a 18 Jan)

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Longos Versos Longos
Longos Versos Longos, de João de Melo (Dom Quixote. 112 pp. 13,30€)

Longos Versos Longos

João de Melo está de volta à poesia, quatro décadas depois da publicação do seu primeiro e, até agora, único livro de poemas, Navegação da Terra (1980). Trata-se sobretudo de uma poética meditada sobre a escrita e a literatura, a efemeridade do ser, a espiritualidade da fé e a perda de Deus. No final, propõe-nos ainda alguns poemas trágicos sobre o quotidiano colectivo, bem como uma prosa sobre os horrores permanentes das guerras.

Longos Versos Longos, de João de Melo. Dom Quixote. 112 pp. 13,30€ (lançamento a 30 Jan)

Para leitores ávidos

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Adora ler ou descobriu há pouco tempo as maravilhas da leitura? Então, se ainda não o fez, está na hora de descobrir as melhores apps e plataformas para o ajudar a fomentar ou até a manter esse hábito. Desde sites para troca, compra ou venda de livros em segunda mão até redes sociais para leitores, esta lista tem tudo o que precisa para continuar a encher estantes e a trocar opiniões com outros bibliófilos.

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