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Five Days in March

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É uma data importante, 21 de Março de 2003, quando tropas norte-americanas e britânicas lançaram uma ofensiva que ficou conhecida como II Guerra do Iraque. Mais importante para o então muito jovem criador Toshiki Okada foi que também nesse dia, e pela primeira vez desde a II Guerra Mundial, soldados do Japão juntaram-se às fileiras como parte das forças da coligação.

Assim nasceu Five Days in March, como “retrato de uma geração desorientada de jovens apáticos e isolados”, espectáculo que provocou farta reacção no meio teatral nipónico graças à sua linguagem coloquial, mas também pelos “gestos subconscientes e movimentos corporais exagerados”, ou “mudanças abruptas de personagem e espaço, muitas vezes ocorrendo a meio da fala de um actor.” Passaram 15 anos e esses “jovens apáticos e isolados” são agora representados por outros, “ansiosos por se fazerem ouvir e por assumirem papéis de liderança na sociedade.” Razão para Okada voltar a trabalhar sobre Five Days in March “a partir do zero”, pois “só o texto permanece mais ou menos intacto”, com um grupo de actores com 20 e poucos anos, “jovens adultos que sentem a sombra da guerra e pressentem as mudanças que ocorrem na sociedade.”

Escrito por
Rui Monteiro

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