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Filme, Cinema, O Fabuloso Destino de Amélie (2001)
©DRO Fabuloso Destino de Amélie de Jean-Pierre Jeunet

À grande e à francesa

Oh là là, o cinema francês que há décadas nos deixa a suspirar. Dos clássicos como ‘Cyrano de Bergerac’ e ‘O Fabuloso Destino de Amélie Poulain’ a histórias de amor sem idade como ‘Amor’. Tudo disponível no MEO Videoclube. C’est ça que c’est bon!

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À grande e à francesa

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Jean-Pierre Jeunet, 2001, 120 minutos.

Quando estreou, o filme de Jean-Pierre Jeunet trazia um aviso em forma de slogan: ela vai mudar a sua vida. Amélie Poulain, interpretada por Audrey Tautou, pode não ter mudado realmente a nossa vida, mas durante algum tempo deixou-nos a viver numa espécie de sonho colectivo que tinha Paris como pano de fundo. Ela, que em criança cresceu sozinha sem amigos da sua idade, trabalha agora num café em Montmartre. Leva uma vida banal, muito igual às outras, mas vive num muito dela. Mas um dia, um trágico acontecimento muda a vida desta rapariga e Amélie descobre que a sua verdadeira vocação é tornar melhor a vida dos outros. Usando uma série de estratagemas imaginativos, leva a felicidade a todos os que a rodeiam. O público adorou, os críticos nem tanto.

Amor

Michael Haneke, 2012, 127 minutos.

Estreado em Cannes, onde venceu a Palma de Ouro, Amor dá-nos a vida depois dos 80. É uma história de amor, mas é também uma história de velhice. Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são dois professores de música reformados que vivem em Paris, onde mantêm uma vida cultural e social activa. Vivem felizes até ao dia em que Anne sofre um acidente cardiovascular que a torna dependente. O pior acontece quando percebem que a doença evolui também para uma demência progressiva e a ideia do fim ganha cada vez mais força. Um filme poderoso que valeu ao realizador Michael Haneke uma série de prémios, inclusive o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Cyrano de Bergerac

Jean-Paul Rappeneau, 1990, 137 minutos.

Ele tem o que de mais selvagem e bruto um homem pode ter. Mas tem também a sensibilidade e a delicadeza que muito poucos terão. É um lutador e um corajoso. Um homem que podia ter tido o mundo, se não se tivesse afastado deste mundo que não consegue olhar para ele sem notar o seu grande nariz. Ele é Cyrano de Bergerac, herói lendário da peça escrita por Edmond Rostand, aqui adaptado ao cinema por Jean-Paul Rappeneau e protagonizado por Gérard Depardieu, nomeado para Óscar por este papel. Cyrano é destemido na vida, mas receoso no amor. É apaixonado por Roxanne, mas incapaz de assumir esse amor por medo da reprovação.

Subterrâneo

Luc Besson, 1985, 104 minutos.

Helena (Isabelle Adjani) é casada com um milionário a quem Fred (Christopher Lambert) rouba um dia uns documentos importantes e comprometedores. Chantageia Helena com o intuito apenas de voltar a ver aquela mulher tão bela. É no metro, no labirinto escuro, que marcam um encontro. Mas a máfia e a polícia estão no seu encalço, obrigando os dois a fugir por caminhos estranhos com figuras ainda mais estranhas. Fred está apaixonado e quer casar com ela e formar um grupo de rock. Parece confuso, mas foi essa estranheza que valeu ao filme de Luc Besson um lugar de culto.

Gauguin

Edouard Deluc, 2017, 112 minutos.

Protagonizado por Vincent Cassel, Gauguin dá-nos a vida do pintor depois de este ter abandonado Paris e após ter estado um tempo também com Vincent Van Gogh em Arles. O pintor sentia-se sufocado e precisava de mudar. Em 1891 parte para o Taiti, na Polinésia Francesa, abrindo a sua visão artística. Ali, começou a retratar as mulheres nativas, quase sempre nuas. E conheceu a sua maior fonte de inspiração, a mulher que acabaria sua mulher: Tehura. Em Setembro de 1901, Gauguin mudou-se para a ilha Hiva Oa, uma das Ilhas Marquesas, onde acabou por morrer de sífilis em 1903. Tinha 54 anos.

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