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Festival Córtex: umas curtas por dia…

... não sabe o bem que lhe fazia. Quinta, sexta, sábado e domingo o destino é Sintra. No festival de Curtas-Metragens há cinema curto e conciso, este ano dedicado a realçar o papel das mulheres na realização. Descubra o melhor do Córtex

Escrito por
Rui Monteiro
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Com Jane Campion à frente do pelotão, o Centro Cultural Olga Cadaval será a tela onde, além dos filmes em competição, serão projectadas as películas da secção Hemisfério, uma colaboração com o Festival de Curtas-Metragens de Londres, e a programação infantil de Mini-Córtex. Descubra o melhor do Córtex, dia a dia. 

Festival Córtex: Umas curtas por dia…

Quinta, 16. Jane Campion foi à escola

Quinta, 16. Jane Campion foi à escola

São apenas quatro, quatro filmes de curta duração e bastante significado, feitos durante o tempo da escola de cinema, mas onde se encontram já as marcas do cinema da realizadora, que vão desenvolver-se e habitar obras como O Piano, Retrato de Uma Senhora ou Bright Star – Estrela Cintilante. Em cena, a partir das 21.30, estão Passionless Moments, que Jane Campion dirigiu com o escritor Gerard Lee, em 1983, A Girl’s Own Story e After Hours (1984), mas, principalmente, An Exercise in Discipline: Peel, que, em 1982, venceu a respectiva Palma de Ouro no Festival de Cannes e tornou a cineasta da Nova Zelândia a primeira mulher a receber o prémio. Característica comum destas obras: a família nunca sai bem no retrato. Tema que explorou sem piedade na sua primeira longa-metragem, Sweetie, no final dessa década, e nunca mais largou.

Sexta, 17. E o vencedor é…

Sexta, 17. E o vencedor é…

Quando se fala em festival, fala-se em competição, e, depois, quando se sabem os resultados, há-de falar-se de reconhecimento do talento e da injustiça do júri em partes provavelmente iguais. Mas isso, agora, não interessa nada. Este primeiro dia de competição conta com 11 filmes em disputa na secção internacional (os restantes cinco marcados para sábado) e mais seis (de um total de 16) à procura do título nacional, sendo a única coisa garantida o carácter experimentalista assumido por muitas das obras – que é, afinal, o propósito destes acontecimentos. 

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Sábado, 18. London Calling

Sábado, 18. London Calling

A secção Hemisfério só existe há um ano e a sua intenção é, em colaboração com instituições estrangeiras, apresentar uma “mostra de cinema, inteiramente dedicada às diferenças culturais de uma outra realidade". Pois a outra realidade de 2017 vem da meia dúzia de filmes nomeados para a 14ª edição do Festival de Curtas-Metragens de Londres presentes em Sintra. Todos merecem atenção, mas, sem tomar partido, que as diferenças são muitas, um bocadinho mais de atenção poderá ser prestada aos muito apreciados Murderous Injustice, de Gavin Scott Whitfield, A Man Returned, de Mahdi Fleifel, ou, de Anushka Kishani Naanayakkara, a animação A Love Story.

Domingo, 19. Passeio Nostálgico
©PSML/Angelo Hornak

Domingo, 19. Passeio Nostálgico

E agora, uma viagem ao passado. Ao passado de Sintra e ao passado do cinema documental em Portugal neste conjunto de filmes, parte do espólio da Cinemateca Portuguesa, de carácter essencialmente turístico, é certo, mas ainda assim janela para as décadas de 1920 e 1930 quando as carroças antecipavam os tuk-tuks no transporte de turistas (então raros). No ecrã, em sessão acompanhada pelo Quarteto de Saxofones do Conservatório de Música de Sintra, dirigido por Ricardo Pires, lugar para Actualidades de Sintra nº 3, de Artur Costa de Macedo (1926). Do mesmo realizador e do mesmo ano, Em Cintra e ainda Reportagem Cinematográfica, e, finalmente, Sintra, a Maravilha Verde, documentário de 1938 sobre os monumentos da vila. 

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