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Mary Tyler Moore Show - 1970s
Photo by Moviestore/REX/Shutterstock (3377011i)Mary Tyler MooreMary Tyler Moore Show - 1970s, Moviestore/REX/Shutterstock

Os sete melhores papéis de Mary Tyler Moore

Falecida recentemente, a vedeta da série 'As Solteironas' celebrizou-se na televisão mas também teve algumas interpretações importantes no cinema. Eis o melhor da sua carreira de actriz

Escrito por
Eurico de Barros
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A série de comédia The Dick Van Dyke Show e filmes como Millie, Rapariga Moderna ou Gente Vulgar (este a estreia de Robert Redford na realização) destacam-se no longo e distinto currículo de Mary Tyler Moore.

Os sete melhores papéis de Mary Tyler Moore

‘The Dick Van Dyke Show’ (1961-1966)

Esta série de televisão foi criada por Carl Reiner e Dick Van Dyke, que interpreta Rob Petrie, um argumentista de televisão. Mary Tyler Moore é Laura, a sua mulher, que desistiu de ser bailarina para ser dona de casa e mãe de família, mas apesar desta caracterização convencional, a sua personagem já anuncia um novo tipo de mulher na televisão americana, identificada com a “Era Kennedy”. Teve uma passagem muito breve e discreta pela RTP.

‘Millie, Rapariga Moderna’, de George Roy Hill (1967)

Mary Tyler Moore confirmou os seus dotes de actriz de comédia neste filme que se tornou de culto, da autoria do realizador de A Golpada, embora não desempenhe o papel principal, que ficou para Julie Andrews. A intriga passa-se nos anos 20, a chamada era do jazz, e envolve traficantes de escravas brancas, música, dança e muito slapstick. Mary Tyler Moore interpreta uma ingénua que faz parelha com a personagem de Julie Andrews.

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‘Run a Crooked Mile’, de Gene Levitt (1969)

Um telefilme policial que ganhou estatuto de culto e um papel fora do habitual para Mary Tyler Moore, que contracena aqui com Louis Jourdan e os veteranos ingleses Wilfrid Hyde-White e Stanley Holloway. A actriz faz de mulher de um homem que testemunhou um assassínio mas perde a memória e, quando acorda, dois anos depois, descobre que está a viver uma vida completamente diferente da anterior.

‘As Solteironas’ (1970-1977)

Mary Tyler Moore ganhou uma série de televisão com o seu nome (The Mary Tyler Moore Show, no original), e transformou-a não só num clássico do meio, como também num veículo para uma nova representação da mulher no panorama audiovisual dos EUA. Saída de uma relação infeliz, a sua Mary Richards é solteira, uma profissional independente que trabalha como jornalista numa televisão de uma grande cidade e tem uma vida sentimental autónoma.

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‘Gente Vulgar’, de Robert Redford (1980)

Esta primeira realização de Robert Redford deu a oportunidade a Mary Tyler Moore de interpretar um papel dramático e uma personagem antipática, e fugir do registo cómico com que se tinha imposto. Moore é uma mulher de uma família abastada que perdeu o filho mais velho num acidente de barco, após o que o mais novo tentou suicidar-se e esteve internado num hospital psiquiátrico. O papel deu-lhe uma nomeação para o Óscar de Melhor Actriz, e um Globo de Ouro de Melhor Actriz Dramática.

‘Lincoln’, de Lamont Johnson (1988)

Uma mini-série histórica baseada no livro homónimo de Gore Vidal, realizada pelo experiente Lamont Johnson, que valeu à intérprete a nomeação ao Emmy de Melhor Actriz desta categoria (ganhou um total de seis ao longo da sua carreira). Mary Tyler Moore interpreta aqui Mary Todd Lincoln, a mulher do presidente Abraham Lincoln (Sam Waterston), desde a sua eleição para a Casa Branca, em 1861, até ao seu assassinato por John Wilkes Booth, em 1865.

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‘O Roubo dos Bebés’, de Eric Laneuville (1993)

Um dos seis Emmys de Mary Tyler Moore foi ganho com o papel de vilã que desempenha neste telefilme. Ela é Georgia Tann, uma mulher que, na América rural dos anos 40, dirige um lar de crianças de colo tiradas às mães sob vários pretextos, e que depois as vende a famílias com posses. Lea Thompson interpreta a funcionária da Segurança Social que descobre o esquema e faz tudo para o denunciar e pôr Tann atrás das grades.

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