5 coisas que não sabia sobre… o Museu do Tesouro Real

Dizem que Portugal é um pequeno tesouro à beira-mar plantado, mas no coração da capital encontra o verdadeiro tesouro escondido.
Museu do tesouro Real
Marta Maria Ferreira
Time Out em associação com Museu do Tesouro Real
Publicidade

O Museu do Tesouro Real reúne o passado do país em colecções únicas, que permitem traçar o caminho dos portugueses por várias décadas. Jóias, insígnias e moedas, colecções privadas e objectos da capela real, tudo é (re)visitável. Descubra 5 curiosidades sobre o museu e rume a uma viagem histórica.

1. Pode lá chegar da maneira mais divertida… e gratuita

Os tuk tuk são já um clássico para viagens turísticas, mas agora levam-no também de regresso ao passado, literalmente. Desde 10 de Março que há um verdadeiro tuk tuk “real”, que o transporta desde Belém até ao Museu. Depois de provar um (ou vários) pastéis de Belém, é só sair à porta e apanhá-lo de forma gratuita até à entrada. 

2. É um museu, mas também é uma gigante caixa-forte

São três pisos, 775 m2, e duas portas com mais de cinco toneladas cada. O Museu é enorme e rico em colecções, mas a própria estrutura é diferente de tudo a que estamos habituados. Estará numa caixa-forte a fazer a visita, e garantimos que nunca se sentirá tão seguro. Lá dentro, há cerca de 1000 jóias, distribuídas pelos 11 núcleos. Uma verdadeira viagem imersiva pela riqueza portuguesa, da ourivesaria à joalharia da coroa. 

3. A segunda maior pepita de ouro (do mundo!) está aqui

A história remonta à segunda metade do século XVIII, quando no Arraial de Água Quente, em Goiás, no Brasil, foi colhida esta relíquia. Depois de chegar ao Palácio da Ajuda, numa viagem transatlântica, o rei D. Luís pô-la em exibição num baile, em 1876. Agora, pode já não haver música, mas continua a ser uma vista impressionante.

4. Uma única jóia tem 1700 diamantes

É um dos ex-libris do Museu, e não é para menos. O Tosão de Ouro, pertencente a D. João VI, tem um total de 1700 diamantes, o que perfaz mais de 300 quilates. O maior tem 22 quilates, mas o conjunto é rico também pela variedade. Há uma safira de 35 quilates e 190 rubis. Tudo reunido numa única insígnia.

5. O maior conjunto de ourivesaria francesa está aqui

No ano seguinte ao terramoto de 1755, que levou grande parte do tesouro real português, D. José I encomendou a Baixela Germain, um serviço de mesa único no mundo. É um serviço de grande imponência, executado pelo ourives François-Thomas Germain, feito em prata. Em exposição, encontra quatro cobertas, dos cozidos, assados, entremezes e sobremesas. A primeira vez que foi usado foi na aclamação de D. Maria I, a 13 de Maio de 1777.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade