A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar

12 anos do Musicbox

  • Música, Música ao vivo
Sunflowers
© DR
Publicidade

A Time Out diz

12 Anos. O número pode não ser redondo, mas não é por isso que o Musicbox não vai assinalar a data com a pompa do costume. As comemorações arrancam pelas 21.30 de quinta-feira, com a habitual entrega de presentes em forma de música gratuita. Neste caso, concertos de Pedro Mafama, cantor e produtor de uma música portuguesa difícil de delimitar, com tanto fado como hip-hop; do duo Môrus, de Alexandre Moniz e Jorge Barata; e dos Sunflowers (na foto), banda portuense de garage-punk com tensão psicadélica.

Segue-se, à meia-noite e meia de quinta para sexta-feira, o ponto alto das festividades, a estreia em território nacional de Ms Nina, nome de proa do perreo espanhol, a trabalhar nos campos do trap e do reggaeton mais liberto e futurista. No país aqui ao lado, anda há uns anos a meter o público a dançar com a sua música sugestiva e abertamente sexualizada, mas positiva, questionando ideias heteronormativas de género e domínio.

O regresso aos palcos dos Sensible Soccers, agora com uma nova formação, está marcado para sexta-feira. A banda portuguesa vai mostrar as novas composições a incluir num eventual sucessor de Villa Soledade, álbum de 2016 que sintetiza com mestria a vastidão electrónica, ensinamentos krautrock e a synthpop oitentista. Conhecendo o historial deles, o mais certo é vir aí coisa boa.

Depois do concerto dos Sensible Soccers, na sexta-feira, a festa continua com Nuno Lopes, sem dúvida o melhor DJ português que também é um actor conhecido, e Dupplo, que é como quem diz Pedro Pinto dos Voxels em formato DJ.

E, no sábado, Bateu Matou. Que é como quem diz, Joaquim Albergaria (baterista dos PAUS e da primeira formação de CAVEIRA, ex-frontman sem medos dos Vicious Five), Ivo Costa (baterista de Carminho, Batida e mais gente boa) e RIOT (Buraka Som Sistema), cada um com a sua bateria, numa orgia percussiva e celebratória. E como é dia de festa, pelo palco vai passar ainda Blaya, que cantava com os Buraka Som Sistema, Scúru Fitchádu, esse xamã do funaná-punk, e o DJ Progressivu, não vá alguém pensar que este baile precisava de mais graves, mais batidas.

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues

Detalhes

Endereço
Publicidade
Também poderá gostar
Também poderá gostar