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Michel Corboz
@DRMichel Corboz

As Vespro della Beata Vergine de Monteverdi

Em 1610, Monteverdi fez publicar em Veneza uma colecção de música sacra que é uma súmula do estado da arte musical no dealbar do Barroco. Esse extraordinário concentrado de génio vai explodir quinta e sexta-feira na Fundação Gulbenkian

Escrito por
José Carlos Fernandes
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Michel Corboz dirige o Coro Gulbenkian e Les Cornets Noirs numa obra monumental que marcou a música sacra do período Barroco, que o maestro suíço conhece a fundo há pelo menos meio século, já que foi autor de uma das primeiras gravações da obra, em 1966, para a Erato, numa época em que a música anterior a Bach raramente merecia atenção de editoras e salas de concerto.

[“Nigra Sum”, das Vespro de Monteverdi, na gravação realizada por Michel Corboz em 1966, com os tenores Eric Tappy e Hugues Cuenod]

Como aperitivo, aqui se deixam os minutos finais desta hora e meia de música, numa interpretação mais recente, dirigida por Marco Mencoboni (que já apresentou a obra na Sé Catedral de Lisboa).

[“Sicut erat” e “Amen”: o final apoteótico do Magnificat que fecha as Vespro della Beata Vergine, numa versão do ensemble Cantar Lontano e de Marco Mencoboni, maestro que enfatiza o uso do espaço nas suas interpretações da música barroca]

Fundação Gulbenkian, quinta-feira 3, 21.00, e sexta-feira 4, 19.00, 15-30€

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