Diz-se do duo formado por Leonardo Bindilatti e Lourenço Crespo ser, provavelmente, “a equação de rhythm & blues contemporânea mais desprendida, potente e vital em cima de um palco, hoje em dia, em Lisboa.”
Pelo que nada como usar os nossos próprios olhos e ouvidos para julgar esta estética que vagueia pelo abstraccionismo, assim conferindo à sua música um sentido de estilo raro. Ao qual parecem manter-se fielmente irredutíveis, justapondo e conjugando os beats urbanos de Bindilatti e as letras metricamente irrequietas de Crespo – o que já era evidente em Doce (2013) e mais claro ainda parece no novo Lua Cheia.
