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Purcell: The Fairy-Queen

  • Música, Clássica e ópera
Ana Quintans
©DRAna Quintans
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Na Inglaterra seiscentista floresceu a tradição da masque ou semi-ópera, em que os diálogos falados de uma peça de teatro eram intercalados com música instrumental e vocal que servia de complemento e comentário à acção. Um dos expoentes deste género foi The Fairy-Queen, que estreou em 1692, no Queen’s Theatre, de Dorset Garden, em Londres, e que há quem sugira que foi composta para celebrar o 15.º aniversário do casamento de Guilherme III e da rainha Maria II.

Vínculo a Shakespeare: The Fairy-Queen (que não deverá ser confundida com o poema The Faerie Queene, de Edmund Spenser, publicado em 1590) tem por base Sonho de uma Noite De Verão, cujo texto foi adaptado por mãos anónimas, entre as quais está, possivelmente, o empresário à frente do Queen’s Theatre, Thomas Betterton. Como era usual nas masques, a componente musical não só não recorre a texto da peça como as personagens que nela intervêm são as que figuram na peça.

Intérpretes: Ana Quintans e Claire Debono (sopranos), Carlo Vistoli (contratenor), Marcel Beekman (tenor), André Henriques (barítono) e La Paix du Parnasse, com direcção de Javier Aguirre e António Carrilho.

Escrito por
José Carlos Fernandes

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