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Segundo avança o jornal Público, a fachada do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) vai voltar a ser o que era, graças a uma descoberta durante a limpeza da pedra da fachada. Junto às pilastras, debaixo do amarelo, havia azul. A cor actual foi adoptada em 1940, quando o teatro foi alvo de obras de reabilitação durante oito meses, por iniciativa do então Ministro das Obras Públicas, o engenheiro Duarte Pacheco.
Os andaimes estão a tapar a fachada desde Novembro passado, um dos passos das obras de conservação e restauro em curso do teatro que ainda se mantêm como o único teatro nacional dedicado à produção de apresentação de ópera e música coral e sinfónica. Inaugurado em 1793, sofreu obras de restauro em 1940, altura em que a cor amarela passou a dar as boas vindas na fachada.
Mas a decisão de mudar de pantone teve de passar pelo crivo da DGPC que não ficou satisfeita com a primeira prova apresentada: uma gravura do século XIX, de autor desconhecido, onde se vê a fachada pintada de azul. A prova material chegou pouco tempo depois, graças a uma equipa da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa que realizou uma análise em laboratório e confirmou que a camada mais antiga da pintura correspondia efectivamente à cor azul.
Para já, as laterais do TNSC vão permanecer amarelas e uma das hipóteses será a opção por uma cor próxima da pedra lioz.
Enquanto não abre portas, o TNSC apresenta online um conjunto de conteúdos agrupados sob o mote #SãoCarlosVoltaASuaCasa, onde se destaca a transmissão gratuita de alguns espectáculos apresentados na Temporada 2020/2021. O palco é o YouTube do TNSC e as transmissões acontecem às sextas-feiras às 21.00 e domingos às 16.00. Saiba mais em tnsc.pt.