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"A Herdade" será o candidato português ao Óscar de melhor filme estrangeiro

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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O filme de Tiago Guedes foi aclamado pela crítica no Festival de Veneza e chega às salas portuguesas a 19 de Setembro. 

A Herdade, do realizador Tiago Guedes, será o filme português candidato ao Óscar de melhor filme estrangeiro em 2020. O anúncio foi feito esta quarta-feira, em comunicado, pela Academia Portuguesa de Cinema (APC). Variações, de João Maia ( o filme português mais visto este ano), Raiva, de Sérgio Tréfaut e Parque Mayer, de António-Pedro Vasconcelos eram os outros candidatos a representar Portugal na lista dos filmes que serão depois nomeados para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro – os nomeados são anunciados a 13 de Janeiro de 2020. A cerimónia dos Óscares realiza-se depois a 9 de Fevereiro.

O filme, com produção de Paulo Branco e argumento de Rui Cardoso Martins, estreou-se na competição oficial do Festival de Veneza, onde Tiago Guedes recebeu o prémio Bisato d’Oro da crítica independente para melhor realizador. Depois, seguiu para o Festival Internacional de Toronto — sendo a primeira vez que um filme português é seleccionado para a secção Special Presentations do festival.

Com estreia marcada para 19 de Setembro, o filme conta a história de uma família portuguesa latifundiária e da vivência do país desde os anos 1940 até aos dias de hoje. O elenco é composto por nomes como Albano Jerónimo, Sandra Faleiro, Miguel Borges e Victoria Guerra.

O filme agora candidato à nomeação para os Óscares está também na corrida a uma nomeação para os Prémios Goya, na categoria de melhor filme ibero-americano. A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar em Málaga, a 25 de Janeiro.

Para Paulo Trancoso, presidente da APC, “nos últimos dois anos o cinema português tem vindo a afirmar-se no plano nacional e internacional, não só por manter uma presença constante e destacada em festivais de cinema onde Portugal não participava há vários anos, mas também pelo crescente número de espectadores que acorrem às salas para ver filmes portugueses”.

O responsável sublinhou também o aumento do número de espectadores nas salas de cinema para assistir a produções portuguesas que, até agora, passou de 145 mil para 490 mil espectadores, face ao período homólogo de 2018.

+ Crítica a Variações, de João Maia

+ Crítica a Raiva, de Sérgio Tréfaut

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