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A hora muda no domingo e traz dias mais compridos e o Verão à espreita

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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No próximo domingo, voltamos ao horário de Verão. São boas notícias para quem gosta de mais uma hora de sol, mas más notícias para quem gosta de dormir. Como os relógios devem ser adiantados 60 minutos, os dorminhocos têm menos uma hora para pôr o sono de beleza em dia (ou teriam se não fosse fim-de-semana).

O horário de Verão chega este fim-de-semana. À 01.00 da madrugada de domingo, 29 de Março, os relógios adiantam-se uma hora: passam a ser 02.00 – nos Açores, a mudança acontece às 00.00.

Aplicada em plena Primeira Guerra Mundial, para economizar energia e combustível, a ideia de adiantar o relógio uma hora no Verão para aproveitar a luz natural remonta a 1784. O denominado Daylight Saving Time foi sugerido pela primeira vez por Benjamin Franklin, numa carta publicada no The Journal of Paris, em que defendeu a rentabilização da hora solar com recurso a cálculos sobre a quantidade de velas que seriam poupadas se fôssemos todos mais madrugadores.

Anos mais tarde, em 1905, o construtor britânico William Willet voltou a sugerir o adiantamento dos relógios, mas foi na Alemanha – e não em Inglaterra – que o horário de Verão foi adoptado pela primeira vez, a 30 de Abril de 1916. Portugal começou a respeitar a mudança de hora nesse mesmo ano, embora tenha interrompido a prática inúmeras vezes. 

Este ano, a hora legal voltará a mudar, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), a 25 de Outubro, marcando a mudança para o regime de Inverno, atrasando os relógios uma hora. Em 2021, as mudanças de hora vão ocorrer nos dias 28 de Março e 31 de Outubro. Será em princípio o último ano em que a mudança de hora é obrigatória.  

Depois de o então presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, ter anunciado, em 2018, que a instituição iria propor o fim da mudança de hora na União Europeia, o Parlamento Europeu pronunciou-se, em Estrasburgo, a favor da proposta: cada Estado-membro tem até 1 de Abril deste ano para comunicar a Bruxelas se quer aplicar a hora de Verão ou a de Inverno, embora deva haver coordenação entre países vizinhos na escolha das respectivas horas legais, para salvaguardar o bom funcionamento do mercado interno. O primeiro-ministro português, António Costa, já defendeu que Portugal deve manter o actual horário bi-anual, com base num relatório elaborado pelo OAL, entidade competente nesta matéria.

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